quarta-feira, 4 de outubro de 2017

Dicas para ensinar alunos com Síndrome de Asperger


Modelar interações bidirecionais e treinar
As crianças com síndrome de Asperger fazem parte do Transtorno do Espectro Autista – TEA e precisam aprender reagir e relacionarem com as pessoas para adquirirem um repertório de habilidades sociais.
Precisam aprender dialogar, evitando agressões e palavras inadequadas. Ensinar o que e quando dizer é importante, bem como aprender a relacionar-se em atividades em grupo, tais situações devem ser incentivados para evitar o isolamento comum nessas crianças.
Enfatizar as habilidades escolares
É importante situações cooperativas onde suas habilidades de leitura, vocabulário, memória e outras sejam vistas como interessantes pelos colegas, aumentando dessa forma sua aceitação.
Gama restrita de interesses
Essas crianças costumam focar seus interesses em um único tema. Por isso, devem ser incentivadas para que possam se envolver com outros assuntos e conteúdos diversos na escola, embora seus interesses específicos também possam ser incentivados, para sua autossatisfação e aprofundamento contextualizado. Suas preferências também podem ser utilizadas para ensinar outros temas, como usar o interesse restrito de dinossauros, para ensinar história, geografia, etc.
Oferecer rotinas diárias consistentes
A criança precisa entender cada rotina do dia e saber o que a espera, para poder se concentrar nas tarefas. Mudanças repentinas levam ao stress, raiva, medo e explosões que precisam ser evitadas. É importante ensinar regras para a criança se controlar.
Proteger a criança de ser importunada
Elogiar os colegas quando o tratarem com jeito pode evitar que ele seja sempre acusado pelo que os outros fizerem, ao mesmo tempo em que promove empatia e tolerância nas outras crianças.
Sistema Amigo
O apoio dos colegas, principalmente daqueles mais sensíveis, pode ajudar, não apenas na classe, mas em outros locais onde costumam se encontrar.
Fuga do mundo real
Os professores e pais devem procurar sempre trazer essas crianças do seu mundo de fantasias e imaginação para o mundo real, fazendo com que se sintam menos afastadas e menos diferentes dos colegas da escola e das outras pessoas.

Fraca coordenação motora

As dificuldades para praticar esportes devem ser respeitadas, pois não adianta forçar uma atividade que elas não conseguem desenvolver com a mesma facilidade que as outras crianças. O esporte deve ser incentivado, mas não de forma competitiva.
Incentivo para um comportamento melhor
Incentivar e premiar os resultados de um comportamento mais adequado também funciona, pois o agitado pode receber alguma compensação quando ficar mais calmo, ou o tagarela, quando parar de falar por alguns momentos, ou quando fizer a tarefa normalmente, como os outros fazem.  
Concentração fraca
A baixa concentração exige um esforço maior de pais e professores. Sentar a criança na frente, de preferência junto com outros alunos com quem se entende melhor, fazer perguntas para que ela não desvie a atenção, dividir o assunto em sub temas, usar recursos materiais e tecnológicos ajudam no aprendizado.
Vulnerabilidade emocional
Pais e professores devem ficar atentos para perceber se a criança apresenta comportamento diferente que pode indicar estado de depressão.
Comportamentos como desânimo, isolamento, ausência de stress (desmotivação), choro, são sinais que indicam essa situação que a criança quase sempre nega e procura esconder de todos.
Neste momento é importante buscar ajuda de uma psicóloga para a criança com TEA ou com síndrome de Asperger possa ser compreendida e tratada terapeuticamente.  fonte
Marina S. R. Almeida
Consultora Ed. Inclusiva, Psicóloga Clínica e Escolar
Neuropsicóloga, Psicopedagoga e Pedagoga Especialista
CRP 41029-6
INSTITUTO INCLUSÃO BRASIL
(13) 34663504
Jacob Emmerich, 365 sala 13 – Centro – São Vicente-SP

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