terça-feira, 20 de maio de 2014

Hipotireoidismo - Sindrome de Down




A Amanda tem Hipotireoidismo, descobrimos ainda na UTI começamos então o tratamento com a medicação chamada Euthyrox.
 
O acompanhamento Médico é com o Endocrinologista, atualmente a Dra Marcela que realiza este acompanhamento, duas vezes ao ano, tiramos sangue para verificar se a dosagem está certa.
 
A dosagem para a Amanda e de 50mg  , como é comprimido diluímos na seringa com agua .
Damos para ela pela manhã dormindo, ela já está tão acostumada que abre a boquinha e nem acorda.
 
 É necessário que o medicamento seja dado em jejum de pelo menos 30 min, o leite atrapalha sua absorção . Abaixo explicação e sintomas e diferenças entre o Hipotireoidismo e Hipertireoidismo.
 
 
Com forma bem parecida com a de uma borboleta, a glândula tireoide é localizada na parte anterior do pescoço, logo abaixo do Pomo de Adão. Reguladora da função de importantes órgãos como o coração, o cérebro, o fígado e os rins, ela produz os hormônios T3 (triiodotironina) e o T4 (tiroxina).

Quando a tireoide não funciona de maneira correta, pode liberar hormônios em quantidade insuficiente, causando o hipotireoidismo,  ou em excesso, ocasionando o hipertireoidismo. Nessas duas situações, o volume da glândula pode aumentar, o que é conhecido como bócio.


 A tireoide atua no crescimento e desenvolvimento de crianças e adolescentes, no peso, na memória, na regulação dos ciclos menstruais,  na concentração, no humor e no controle emocional.

 Quando ocorre o hipotireoidismo, o coração bate mais devagar, o intestino não funciona corretamente e o crescimento pode ficar comprometido.

 Diminuição da memória, cansaço excessivo, dores musculares e articulares, sonolência, aumento dos níveis de colesterol no sangue e depressão também são sintomas de hipotireoidismo.

 No caso de hipertireoidismo, que geralmente causa emagrecimento, o coração dispara, o intestino solta, a pessoa fica agitada, fala demais, gesticula muito, dorme pouco, sente-se com muita energia, embora também esteja cansada.

 Disfunções na tireoide podem acontecer em qualquer etapa da vida e são de simples de se diagnosticar. Além disso, elas podem ocorrer mesmo sem o bócio.

 O reconhecimento de um nódulo na tireoide pode salvar uma vida. Por isso, a palpação da glândula é de fundamental importância. Se identificado o nódulo, o endocrinologista deve solicitar uma série de exames complementares.

Além de se parecer com uma borboleta, a tireoide também lembra o formato de um escudo. Daí o surgimento de seu nome: uma aglutinação dos termos thyreós (escudo) e oidés (forma de).

 Algumas crianças podem nascer com hipotireoidismo. Para detectá-lo, é realizado o chamado Teste do Pezinho, que deve ser feito, preferencialmente, entre o terceiro e quinto dia de vida do bebê.


A disfunção mais comum da tireoide nas pessoas com Síndrome de Down é o hipotireoidismo. Ela ocorre em aproximadamente 10% das crianças e em 13 a 50 % dos adultos com a síndrome.
 
A presença desta alteração pode ser a causa da obesidade, além de prejudicar o desenvolvimento intelectual da criança.
 
É importante que a criança seja submetida a exames anuais da dosagem dos hormônios da tireoide (T3, T4 e TSH), para que possa ser tratada precocemente e não seja comprometida em seu desenvolvimento geral.
 
Os hormônios tireoidianos são necessários para o crescimento e desenvolvimento desde a vida fetal. Sua produção insuficiente ou sua ação inadequada em nível celular ou molecular levam ao hipotireoidismo.
 
Esses hormônios são necessários para o desenvolvimento do cérebro na vida fetal e pós-natal. Neonatologistas e pediatras deparam-se com problemas do desenvolvimento da criança, muitos dos quais já começam em vida intra-uterina.
 
Atualmente, com a triagem neonatal, neonatologistas e pediatras podem evitar danos irreversíveis com tratamento precoce. Também devem estar atentos para disfunções como as do hipotireoidismo subclínico e tireoidite de Hashimoto, que podem provocar danos não só no crescimento, mas também no desenvolvimento neurológico e psicológico.
 
 
Hipotireoidismo
A causa mais frequente de hipotireoidismo na infância e adolescência é a tireoidite linfocítica crónica, também conhecida por tireoidite de Hashimoto. É uma doença provocada pela destruição das células que produzem hormônios da tireoide levada a cabo pelo próprio organismo (doença auto imune). É mais frequente no sexo feminino, nas crianças com diabetes e pode estar associada a outras doenças auto imunes e doenças provocadas por alterações dos cromossomas, como por exemplo a Síndrome de Down. Frequentemente há familiares com doenças da tireoide.
 
Outras causas de hipotireoidismo são as malformações da tireoide, as alterações na produção de hormônios da tireoide, a carência de iodo.
 
 As crianças afetadas são reconhecidas por apresentarem bócio ou por serem baixas para a idade e terem obesidade ligeira. Se o hipotireoidismo for acentuado e de longa duração a criança pode aparentar "cara de bebê" e proporções do corpo alteradas (membros pequenos em relação ao tronco).
 
Os sintomas típicos de hipotireoidismo, que podem não ser evidentes, incluem adinamia (criança "parada"), intolerância ao frio, prisão de ventre, pele e cabelo secos e olhos "papudos".
As crianças com hipotireoidismo costumam apresentar atraso do desenvolvimento sexual.
O diagnóstico do hipotireoidismo é fácil e o tratamento, que consiste em tomar  hormônio da tireoide, é simples e eficaz.
 
Hipertireoidismo
A quase totalidade dos casos de hipertireoidismo nas crianças é devida à Doença de Graves.
Também é uma doença auto imune, mas ao contrário do que sucede na tireoidite de Hashimoto, aqui é o próprio organismo que estimula a tireoide a produzir hormônios em excesso e de forma descontrolada.
 
O excesso de hormônios da tireoide é responsável pela quase totalidade dos sintomas. A maioria dos doentes apresenta bócio, tremor, suores abundantes, batimentos cardíacos acelerados, emagrecimento apesar do aumento do apetite, intolerância ao calor e insónias.
 
Irritabilidade fácil e dificuldades de concentração podem prejudicar o rendimento escolar. Pode existir atraso no desenvolvimento sexual e as meninas já menstruadas podem deixar de ter menstruação. A criança pode ter olhos saídos e muito abertos e brilhantes.
O tratamento consiste, numa primeira fase, na administração de medicamentos que diminuem a produção do hormônio.


 

Nenhum comentário:

Postar um comentário