quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Àguida escreve sobre Parceria Fonoaudiologia e a Escola



A Fonoaudiologia e a  Escola

Quando a Simone me pediu que escrevesse para o Rotina Down sobre o trabalho fonoaudiológico que desenvolvo com a Amanda e sua relação com a escola fiquei bem feliz, pois sei que a maioria dos leitores deste blog são pais em busca de informações, e não tem coisa melhor do que escrever para pessoas interessadas no assunto. Só gostaria de esclarecer que estou escrevendo sobre o que eu acredito do trabalho da fonoaudiologia com a escola.

O atendimento terapêutico domiciliar é bastante prático para a família. No entanto, o terapeuta fica  isolado dos outros profissionais e de atendimentos que a criança recebe.

Apesar da família sempre relatar todos os acontecimentos, investigações e intervenções clínicas que acontecem com a criança, é importante que o terapeuta domiciliar se faça presente em outras áreas, quando houver necessidade, e principalmente quando a criança é inserida no ambiente escolar.

O contato com a escola é essencial para o trabalho fonoaudiológico e, a partir daí, forma-se uma parceria.

A escola é um espaço importante de formação do conhecimento e, paralelamente a outros espaços, é responsável pela construção progressiva do pensamento e da fala da criança. A fonoaudiologia deve compartilhar este momento, sugerindo intervenções e buscando ações integradas entre terapeuta e professor com o principal objetivo de facilitar o processo de aquisição da linguagem.

Fui muito bem recebida pela professora Claudia e pela coordenadora Sissi na escola da Amanda, onde conversamos sobre sua rotina, seu comportamento oral em sala de aula,  o relacionamento com os amigos preferidos e sobre o projeto de trabalho trimestral da escola.

A partir desse contato, remanejei as estratégias, reestruturando o trabalho terapeutico, incluindo atividades alinhadas ao objetivo proposto no programa da escola, e sugerir outras estratégias e orientações específicas onde o trabalho fonoaudiológico possa ser estendido em sala de aula.

A frequência desses encontros do terapeuta com a escola vai de acordo com a necessidade que o terapeuta encontra dentro do processo terapeutico e da demanda da escola. Não há  um padrão estabelecido, lembrando que uma troca regular de informações por e-mail também pode ser muito proveitosa. 

 Para finalizar, acredito que a escola, sem dúvida nenhuma, proporciona aos nossos pequenos um ambiente de constante aprendizado e interação social. E o quanto antes pudermos  inserí-los plenamente nesse ambiente, maiores serão as oportunidades de desenvolvimento destas crianças. 

Me coloco à disposição para qualquer dúvida através do email: aguidaroberta@yahoo.com.br
Um forte abraço.

Águida

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