quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

Livro " Já tentei de tudo " - Birra, manha e ataques de raiva: como lidar


Um grupo que participo no whatsapp sobre síndrome de Down, uma mãe postou esse texto, que achei simplesmente tudo !!!
Sabe quando cai a ficha ? Isso mesmo, a partir de agora, vou pensar diferente !!!
Quando fui buscar a Amanda na primeira semana de aula, ela me via vinha correndo e não me soltava, todos os dias estava estressada e cansada, claro que é normal, brincando muito e ficamos muitos dias de férias.
Ela chorosa e irritada, agora entendi o porquê.
Esse texto é do livro "  Já tentei de tudo " - Ele é escrito pela psicoterapeuta Isabelle Filliozati e com ilustrações de Anouk Dubois. Editora Sextante, 2014-09-18. iBooks.
A autora quer nos passar que ao invés de simplesmente brigarmos com os filhos por tal comportamento, devemos entender o motivo para ele estar agindo dessa maneira.
Vamos lá então - A página do livro  é " Ana Trento"
Aquele sentimento que as mães sentem quando as pessoas falam: "ela só faz birra com você", "ela fica ótima sem você", "tava tudo bem até você chegar".
"Todo mamífero espera a sua mãe antes de expressar um sentimento de pavor em voz alta. Na ausência da mãe, é melhor não se manifestar em demasia. Quando mamãe = segurança voltar, posso descarregar as tensões acumuladas.
O mesmo processo está em curso quando a sua filha fica incontrolável com você à noite depois de passar o dia divinamente bem na creche.”
“Ela aguentou situações de estresse sem nada demonstrar e só “sucumbiu” quando você chegou. Às vezes isso é difícil para as mães, que podem ter a impressão de que a criança deixa o pior para elas, ou podem achar que não são boas mães (sobretudo quando o pai reforça: “Olha, comigo estava tudo bem!”).
Choros e crises de raiva são às vezes (frequentemente) simples descargas de tensão dirigidas à fonte de amor incondicional: mamãe.
Esse comportamento continuará durante muitos anos ainda; tenha isso em mente quando sua filha adolescente lhe gritar toda a raiva que tem dentro dela.
Não esqueça que você é o receptáculo preferido para os seus sofrimentos; não por não ter autoridade (é o que muitas vezes dizem o pai ou mesmo a sua própria mãe), mas porque com você ela se sente segura.”
Trecho de: Filliozat, Isabelle. “Já tentei de tudo!”. Editora Sextante, 2014-09-18. iBooks."
Da página: "Ana Trento"
Vale ressaltar que o texto não está dizendo que não podemos dar limites às crianças, não só podemos como devemos sim saber dizer não e colocar limites.
O texto apenas explica que esse comportamento tem uma base biológica, ou vai dizer que quando acontece algo muito difícil na sua vida a primeira pessoa que você procura não é a sua mãe?
Independente da idade que você tenha, a gente sempre pensa que mãe é sinônimo de compreensão e aconchego. Bom, na maioria dos casos né... claro que temos situações que isso não acontece, mas, na ordem natural das coisas, deveria ser assim. Mamães = segurança, carinho, afeto.
Amei !!!!   Mamãe te amo !!! ;)   Beijos Simone Santiago Marques

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