sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Noelia Garella, professora com síndrome de Down


Com os olhos arregalados, as crianças ouvem a história contada por Noelia Garella. Nenhum deles sabe que têm diante de si a primeira professora de pré-escola com síndrome de Down na Argentina, e uma das poucas no mundo.
Crianças de dois e três anos cercam "Noe", como Noelia é chamada na pré-escola Jermonito, e a obedecem quando ela pede que se sentem para ouvir uma história. Minutos depois, todos a imitam quando ela abre a boca como "um tubarão".
"Adoro isto. Desde pequena sempre sonhei em ser professora porque eu gosto de crianças", contou à AFP Noelia, que em 2007 se formou professora de pré-escolar na cidade de Córdoba e em 2012 começou a exercer a profissão, responsável pelo programa de estímulo precoce à leitura na escola Capullitos.
"Rapidamente nós percebemos que ela tinha muita vocação e que dava o que as crianças do maternal mais apreciam, que é o amor", lembra Alejandra Senestrari, ex-diretora de Capullitos.
Noelia ainda se lembra dos episódios de discriminação que sofreu quando era criança, mas hoje, com 31 anos de idade e quatro de docência na municipalidade de Córdoba, conta com orgulho a sua experiência de inclusão.
"Com as crianças sempre me sinto bem, seus pais me adoram e as outras professoras e as diretoras que tive são maravilhosas", afirma.
Desde janeiro, junto com outra professora, está encarregada da turma de primeiro ano no Jardim Maternal Jeromito.
"Neste ano tenho uma criança com síndrome de Down" na turma, diz entusiasmada ao lado da sua mãe, Mercedes Cabrera, funcionária pública aposentada. "Ah, como é bonito quando nasce alguém como eu".
Com um grande sorriso, Noelia conta um episódio de quando era criança, que sua mãe recorda com os olhos cheios d'água: o dia em que a diretora de um jardim de infância disse aos seus pais que ali não estudavam crianças especiais.
Delfor Garella, o pai de Noelia, lembra de outro episódio de discriminação. "Quando nasceu a Noe, nossa primeira filha, o médico me disse: 'Tenho que lhe dar uma má notícia'. Eu imediatamente perguntei se o bebê tinha morrido, e ele me respondeu: 'não senhor, mas é Down'", conta este engenheiro civil também aposentado.
Fora do trabalho, Noelia adora dançar, "principalmente bachata e reguetón". Segundo sua família, ela é a mais sociável do clã.
"A Noe é a que mais sai, sempre tem um plano com amigos", conta sua irmã.
Duas das características mais evidentes de Noelia são a autoestima e o otimismo, à prova de qualquer preconceito.
Foi assim que ela conquistou a empatia dos seus colegas.
"De maneira nenhuma foram empecilhos", explica Senestrari, hoje supervisora de pré-escolares municipais em Córdoba. O que houve foi uma consideração docente "a partir de um lugar de responsabilidade" de que alguém com síndrome de Down não podia estar a cargo de alunos.
Mas essas dúvidas alimentaram um debate que terminou com uma reflexão da comunidade de pais, professores e inclusive do prefeito, que concluíram que o trabalho de Noelia podia ser dignificante.
Assim, lhe foi dada a oportunidade de exercer como professora de matérias especiais, como as oficinas de leitura precoce.
"Com o tempo, essas pessoas (que eram resistentes) concordaram com a iniciativa de adicionar a Noe como docente", disse Senestrari.
Susana Zerdan, diretora de Jermonito, afirma que "tem sido uma experiência única na equipe. A integração e a naturalidade com que as crianças a recebem já é para nós uma lição de vida".
"Nos disseram que ia haver uma professora com síndrome de Down, mas para mim pareceu normal, e a ideia de que possa compartilhar com as crianças me pareceu muito boa", disse Ariel Artino, pai de um dos alunos.
"O que eu quero é que leiam, que escutem, porque na sociedade é preciso escutar", ressalta Noelia, que no âmbito pessoal sonha em formar una família, conta, sem conseguir conter sua alegria porque está "conhecendo alguém" que lhe deixa com borboletas no estômago. Fonte
Beijos e sucesso para Noelia !!  Simone Santiago Marques

quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

Bolo sem ovo !!!


Quem nunca passou por isso ? Quero fazer um bolo, mas acabou o ovo e agora ?  Pois é sim possível fazer,  e fica muito fofinho  e saboroso.
Vamos a receita:
Ingredientes:
04 colheres de(sopa) de margarina 
02 xícaras de (chá) açúcar;
03 xícaras de (chá) de farinha de trigo
01 ½ xícaras de (chá) de leite.
01 colher de (sopa) de fermento em pó
Para o mesclado
04 colheres de (sopa) de chocolate em pó
 Modo de Preparo:
Na batedeira bata a margarina o açúcar até formar um creme liso, acrescente a farinha de trigo peneirada em seguida vá acrescentando o leite aos poucos. Coloque o fermento mexa mais um pouco para misturar.
Em uma forma untada com margarina e polvilhada com trigo coloque a metade da massa, o outro restante da massa que sobrou na bacia da batedeira misture o chocolate em pó misture bem e despeje o restante da massa com chocolate sobre a massa que já está na forma.
Leve para assar no forno pré-aquecido. Deixe assar por 30 minutos, ou ate o bolo ficar assado. Com um palito se o palito sair sequinho o bolo já está pronto. Desligue o forno e deixe esfriar e desenforme. Fonte
Bom Apetite !!!  Beijos  Simone Santiago Marques

domingo, 18 de dezembro de 2016

O que todos precisam saber sobre síndrome de Down

É possível convivermos em uma sociedade acessível, inclusiva e aberta ao convívio pleno que reconheça as pessoas com deficiência e suas capacidades. Para que isso aconteça, é preciso sanar a falta de informação sobre a síndrome de down, esclarecer dúvidas sobre a individualidade e o convívio social de crianças e jovens com down para que, assim, eles cresçam em um ambiente mais saudável e livre de preconceitos. Listamos a seguir fatos que facilitarão esse processo:

Valorize a pessoa com down

É bem simples. A síndrome de down não define o que uma pessoa é, e sim, é somente uma parte dela. Uma parte bem pequena. Por esse motivo, reconheça a sua singularidade, suas grandezas, o que a faz ser a pessoa única que é. Enalteça sempre a sua individualidade. O que a faz pensar e agir como é, além de ser uma pessoa com down?

Entenda que ninguém “sofre” de síndrome de down

Nascer com um cromossomo a mais não torna ninguém doente. Portanto, meu filho não tem uma doença.É possível que ele precise de mais atenção em relação às questões médicas e que o tenha seu desenvolvimento um pouco mais demorado, mas não se deve martirizar a vida de pessoa com down. Ela é uma pessoa feliz e pessoas felizes não estão sofrendo de algo, nem por algo. Ela tem tudo que deve ter: alimento, um lar e pessoas que a amam.

Não subestime as pessoas com down

Meu filho tem muitas habilidades e muito mais potencial do que você imagina. Ele será educado, terá um trabalho, irá dirigir, casar e ter seu próprio negócio.

Não existe infelicidade

Não há barreiras para o amor. Amar a família, assim como ela é, com seu jeito único e singular, é a maior prova desse amor incondicional. Não há espaço para infelicidade, já que não é possível imaginar a vida de qualquer outra maneira. As vezes a tristeza se faz presente por frustrações que não estão no controle dos pais: é preciso de conscientização e inclusão para que filhos e pais sintam-se menos julgados.

Seja compreensivo com a falta de tempo

É preciso levar meu o filho para consultas médicas, terapia, o qualquer outra atividade que irá melhorar seu bem estar. Por esse motivo, minha a vida social terá menos tempo e será menos importante durante certa época. Se eu gostaria que conseguir mais tempo livre? É Claro que sim! Mas espero que entendam e apoiem minha decisão.

Preciso de pessoas que me entendam

A internet, instituições e grupos de apoio podem ser a solução para que em grupo, nós mães, possamos dar suporte umas as outras. Nos consideramos amigas próximas, mesmo ser termos nos conhecido, e por esse motivo, conversamos sobre o assunto, os nossos filhos e as nossas vidas de forma bastante próxima. O Portal Incluo é uma das ferramentas que ajudam a integrar pessoas com down e familiares. O banco de dados inédito e completo auxilia na informação e interação de todo tipo. Para se cadastrar, basta clicar aqui!

Tenho interesse em falar sobre meu filho

Não é preciso ter qualquer receio em me perguntar sobre qualquer assunto que envolva meu filho ou sobre a síndrome de down em geral. Não saber sobre o assunto é muito comum e eu posso ser a pessoa mais indicada para dizer, já que minha experiência me fez até conhecer mais termos médicos que um dia imaginei. Estaria mais do que feliz em esclarecer suas dúvidas.
Por Tina Szocik – “The Mighty”   Fonte
Retirado do site www.incluo.com.br   beijos  Simone Santiago Marques

quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Amanda Lima - Bailarina !!!


Era uma vez uma menina que entregou sua vida ao balé. Durante muito tempo, ela precisou ter foco, disciplina, cuidar da alimentação, da postura, dos horários e abrir mão de diversas atividades comuns à outras crianças da sua idade.
Cotidianamente, com uma dedicação implacável, ela buscou ter a leveza de uma pluma, braços como asas e pescoço de cisne. Quatorze anos após os primeiros passos, Amanda Lima, 19 anos, conseguiu usar a sapatilha de ponta, uma conquista muito importante na vida de qualquer bailarina.
Apesar de parecer ter saído de um livro, a história dela não começa com “era uma vez”. Mas sim com a ajuda de todos que contribuíram para o desfecho feliz do enredo que a jovem protagoniza hoje. Além de realizar o sonho de toda bailarina, Amanda tornou-se também a primeira com síndrome de Down a alcançar esse feito no Norte e Nordeste do Brasil.
Os primeiros passos na dança foram ainda aos 4 anos, na Formação de Ballet Jeane Barbosa. O balé veio após o ingresso em outros esportes, com os quais ela não demonstrou afinidade, segundo a mãe, Ana Paula Silva. Sua intenção, ao matricular a menina na dança, era proporcionar um meio de fazer com que Amanda pudesse fortalecer a musculatura e promover sua interação com outras crianças.
“Ela queria aquilo, desde o início. Já no primeiro dia, se viu numa sala com todas as outras meninas e se emocionou logo no primeiro passo. A partir de então, Amanda não parou mais. Nem vai parar, estou certa disso”, conta Ana, enquanto observa o alongamento da filha.
Mais do que uma conquista artística, a repetição de passos em coreografias perfeitas representa não só o movimento do corpo de Amanda, mas também de uma vida, de vidas. Dela, da “tia Jeane”, sua mentora e incentivadora, e da mãe, que largou o emprego para acompanhar a filha nos ensaios.
“Com a dança ela foi além, muito mais do que a gente imaginava. Posso sentir a emoção e a paixão dela pelo balé”, orgulha-se Ana Paula.
Vestindo tutu dourado, com cabelos presos em coque e maquiagem nos olhos castanhos, levemente puxadinhos, Amanda já mostrou em palcos do País inteiro que seu diferencial é o talento, não a alteração no cromossomo 21. A bailarina, que prefere se expressar pela ponta dos pés, diz ser feliz em cima do palco. A instrutora, Jeane Barbosa, corrige e elogia a aluna sem distinção.
Professora há 36 anos, e atualmente instrutora de cerca de 200 alunas, Jeane afirma para suas pupilas que o balé vai além da dança, da memorização e repetição de movimentos. É sentir o próprio corpo e entender que aquilo que ele pode fazer representa também um movimento para a vida.
“O que me toca é ver no que ela se transforma quando dança, é olhar o que vejo nos olhos dela e enxerguei desde quando ela começou. É muito mais do que dança”, explica a instrutora.
Assim, qualquer dificuldade se apequena, dando espaço para a construção de uma autoestima e para uma certeza de que obstáculo nenhum supera um sonho. “Se dói algum passo ou se estou com preguiça, eu vejo minhas fotos no palco, as pessoas me aplaudindo. Aí passa, e eu danço”, diz Amanda. Fonte Jornal do Comércio www.jconline.com.br
Parabéns para a linda Bailarina Amanda !!!
Beijos  Simone Santiago Marques

sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Amandinha no Dentista


Fomos passear no consultório da Dra Simone  que é Odontopediatra essa semana, nasceram dois dentes no maxilar inferior os incisivos laterais ( foto ) e os dentinhos de leite não cairam !!

Esperei dois meses para ver se ficavam moles e nada, decidimos então agendar uma consulta para que a Dra. pudesse avaliar.
A Amanda chegou e já foi brincar, adora os brinquedos e livrinhos do consultório, logo em seguida já foi até a sala e foi subindo na cadeira.
Deitou, a Dra. colocou um dvd do mickey e a Amanda abriu a boca numa boa, primeiro foi passado um liquido rosa para verificar a placa bacteriana, escovou os dentes e ainda deixou passar fio dental !!
Tudo isso embalado ao som da voz da Dra cantando e a Amanda adorou e até bateu palma com a boca aberta!!
Após os procedimentos a Dra acha melhor não arrancar os dentes, um deles já está mole o outro também vai cair sozinho, melhor assim, sem traumas, disse ela.
Então agora estou mais tranquila, os dentinhos novos vão empurrar os dentes de leite e eles irão cair naturalmente.
Já nasceram os dois molares em baixo e um em cima, agora a escovação têm que ser perfeita, para deixa-los limpinhos, como ficam mais para trás as vezes essa tarefa é complicada .
Para finalizar a Amanda escovou os dentes do cavalo maxi, achou o máximo !!

Beijos  Simone Santiago Marques

quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

Amanda na amostra Escola por Dentro



No sábado passado a Amanda participou do evento no Colégio Integral, Escola por dentro.
Nesse dia todos os alunos do colégio junto com as dedicadas professoras apresentam para os pais os projetos que trabalharam durante o ano.
Na sala do Jardim III da Amanda foi sobre os índios, a professora Nane arrumou toda a sala com frutas, um lago com papel celofane azul com vitória régia e tudo.
Muitas frutas e trabalhos com argila feito pelas crianças .
As crianças foram fantasiadas de índio, a roupa da Amanda foi feita por mim !! Tô prendada !!

Amandinha amou pescar e depois passeamos pela escola para ver os trabalhos super legais das outras turmas .
Parabéns para os Professores e para o Colégio Integral pelo lindo trabalho.
Beijos  Simone Santiago Marques

sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

A Importância do Pensamento Positivo

Hoje recebi um texto muito legal sobre a maneira diferente de falar sobre o pensamento positivo.
Todos nós passamos por momentos de dificuldades, seja com nossos filhos ou com nossa família.  De repente um desânimo toma conta e a gente pensa que nada vai dar certo e que não vamos conseguir vencer aquele obstáculo.
Quando entramos no círculo vicioso do pensamento negativo, precisamos de uma força extra para levantar.
Sempre acreditei que o pensamento positivo é a chave de tudo. A energia está em todos os lugares sendo ela positiva ou negativa. E atraímos essa energia conforme nossos pensamentos e atitudes.
 A  energia que gastamos para pensar positivo ou negativo é a mesma. os resultados é que serão diferentes.
 Tudo o que criamos em nós se torna um centro magnético, cria um campo de energia. E nesse campo de energia as coisas começam a acontecer.  Aí a importância de saber  o que se quer.
 A energia segue automaticamente o que pensamos e os pensamentos são como as pedras que jogamos num lago provocando ondas que vão se propagando para todas as direções.
 O entusiasmo é uma força tão poderosa, ela é luz, é irradiação. Entusiasmo gera energia.
 Nossos pensamentos promovem nossas ações. Nossas ações promovem nossas escolhas. Nossas escolhas irão delineando o caminho que iremos percorrer.
 A lei da atração é a lei da natureza. Está sempre funcionando, quer você acredite nela ou não, quer que você entenda ou não.
 Esse princípio pode ser resumido em três simples palavras: Pensamentos viram realidade.
O que você irradia em seus pensamentos, sentimentos, imagens mentais e palavras, você atrai para a sua vida.
Tudo o que você envia, volta para você. Tudo o que você deseja, volta para você.
Tenha a mente aberta. Cada ser humano é o que pensa !!! Quem pensa, escolhe; o que semear, colhe.
Se você não está satisfeito com o que está colhendo, verifique o que está plantando. E lembre-se  você escolhe o que vai plantar, mas a colheita é obrigatória.
Cada ato é pensamento exteriorizado. Cada palavra é a sonorização do pensamento. Cada gesto é movimento do pensamento. Cada energia manifestada, modos do pensamento.
Devem  estar perguntando por que um texto assim. Acredito que devemos ter um pensamento positivo sobre o que vai acontecer com nossos filhos e com a nossa vida, se entrarmos em ciclo e acreditar que nossa vida e a de nossos filhos será difícil, isto vai acontecer.
Devemos ter fé e esperar sempre o melhor, pois nossos filhos são espelhos nossos, assim estaremos ensinando nossos filhos com SD a terem uma atitude positiva perante a vida e que tudo será apenas mais um obstáculo que será superado.
Espero que tenham gostado do texto .
Um excelente final de semana .   Beijos  Simone Santiago Marques