quarta-feira, 30 de julho de 2014

Aprendizagem

 
 
O Post de hoje será sobre Aprendizagem,  precisamos compreender melhor o tempo de nossos pequenos e ajuda-los a atingir o máximo que eles conseguirem. Não sou uma pedagoga, quero expor somente a experiência com a Amanda.

Sabemos que o ritmo de aprendizagem é diferente para cada pessoa. Iniciamos o processo de estimulação com a Amanda cedo, logo que ela saiu do hospital. Lemos e conversamos com várias pessoas que a  inteligência, memória e capacidade de aprender podem ser desenvolvidas com estímulos adequados, é importante estimula-los com atividades lúdicas, preparando para a aprendizagem.

Lembro do Lucio e da Camila deitados na cama ensinando-a como ela deveria fazer para se sentar, era um processo repetitivo e com muita bagunça mas que depois de algum tempo ele aprendeu a sentar-se sozinha.

Atividades lúdicas que são as mais indicadas pode ser realizadas em conjunto com material concreto. Sempre contando estórias e utilizando desenhos, dobraduras de papel, recortes.

No começo da Amanda na escola, uma dificuldade era fazer com que ela mantivesse o interesse nas atividades desenvolvidas com a Professora. Ela participava um pouco mas logo em seguida cansava e queria fazer outra coisa., então a professora tinha que ter sempre uma outra atividade para atrair a Amanda a participar. Este processo foi evoluindo até a Amanda fazer atividades completas com o grupo. Hoje ainda se ela não gosta da atividade ela procura outra coisa para fazer, mas melhorou muito.

Tem vezes que ela não se interessa pela atividade , mas existem alguns jogos que ela adora e então buscamos expandir ao máximo este processo buscando variações. O que sempre da certo são os objetos chamativos e de preferência com música, que ela adora.

A Amanda é muito curiosa adora conhecer e explorar o que está a sua volta.

Cada pessoa possui um método de aprendizagem que o atrai mais, alguns são visuais, outros são atraídos por leitura, alguns por repetição. Já notamos que a Amanda aprende com mais facilidade por meio dos estímulos visuais, então o legal também e buscarmos identificar o que mais atrai ao nosso pequeno e buscar relacionar as experiências com o nosso dia a dia.

Temos uma rotina com a Amanda, ela tem um livro que ela adora e a  noite sempre lemos antes de dormir no mínimo duas vezes, vamos nomeando os personagens, números de objetos e cores e na outra leitura é a vez da Amanda.

Tentamos então montar estratégias para variar as leituras dos livrinhos, cada vez de uma maneira diferente, assim a gente não cansa de ler cem vezes e eles que cada vez percebem o livrinho de uma maneira diferente.

Segue abaixo algumas dicas da Internet  que facilitam a aprendizagem :

Carimbar os dedos, carimbar toda à mão, alinhavar, seguir o caminho, amarrar o cadarço, empilhar blocos, pintar, desenhar, recortar, rasgar, amassar, colar, apertar, dobrar.
 
• Cores = vermelho, amarelo, verde, azul
Nomear as cores primárias,  colagem , pinturas, blocos lógicos, separar os blocos por cores, alimentos com estas cores .

• Formas
Quando bem assimilado as cores e ainda utilizando os blocos, trabalhar as formas geométricas simples como triangulo, retângulo, quadrado, circulo.

• Alfabeto
Em forma de música, na sequencia e fora dela, existem vários dvds que estimulam de uma forma lúdica e divertida atrai a atenção e ajuda na assimilação de todas as letras do alfabeto.

• Inicial do nome próprio
Depois da assimilação do alfabeto, retirar a letra inicial do nome da criança do contexto e trabalha-la separadamente,  com figuras, eles  necessitam desse apelo visual para melhor fixação .

• Alfabetização
A imagem e o concreto ajudam a criança a ligar o objeto ( figura) ao nome (palavra), uma atividade que ajuda e facilita , é etiquetar tudo , porta, mesa, cadeira, janela, armário, livro, e ir trabalhando as palavras chaves .

• Matemática
Começar com agrupamentos por cores, espessura, tamanhos, formas, trabalhar primeiro os símbolos 1, 2, 3, 4, 5, ligar estes símbolos aos dedinhos da mão , com músicas brincadeiras, depois inserir quantidades num primeiro momento até 5 , depois até 10 e assim por diante.

• Conceitos
Alto/baixo , trabalhar com comandos mesmo no dia-a-dia : pegue o boneco mais alto ( baixo)
Em cima/ em baixo.

Obrigada   Beijos    Simone Santiago Marques

sexta-feira, 25 de julho de 2014

A Birra




O post de hoje se aplica a todas as crianças, a todos os pais, principalmente os de primeira viagem. Qual criança não faz uma birra?
 
Na verdade a birra faz parte do desenvolvimento da personalidade da criança e é uma maneira de se expressar mostrando o que quer ou não quer.
 
Quem nunca passou por isso? Você esta caminhando pelo shopping e de repente a criança quer algo naquele momento e em alguns casos chora, se joga no chão, grita e muitas outras reações. Para nós parece que todos estão nos olhando e nos julgando (em muitos casos estão mesmo). Quem não fez um comentário antes de ter filho quando via a cena descrita acima e pensou. filho meu nunca vai fazer uma coisa dessa!!!! Ledo engano...
 
Todos vamos passar por isso mais cedo ou mais tarde. No primeiro momento ficamos sem saber o que fazer, e depois tentamos pegar a criança e sair correndo, com o tempo aprendemos que podemos deixa-los fazer a birra e não ligamos mais para quem esta olhando. Claro que tudo tem um limite mas isso cada um vai aprender com o se filho.
 
No shopping a Amanda adora entrar em lojas e olhar tudo, mexer em tudo e com todo mundo. Ela já tem suas lojas preferidas, em algumas o pessoal da loja já conhece a Amanda e brincam com ela .
 
Antes ela era mais quieta mas depois que viu que chamava atenção e que as pessoas mexiam com ela pronto, Ela aprendeu e quando não consegue o que quer, senta no chão e abre o berreiro!! Todo mundo olhando , uma beleza ! A birra é parte do desenvolvimento da personalidade dela, é a maneira de expor sua vontade, se percebendo e aprendendo a interagir.
 
Tem também um lado que é mais frustrante pois, muitas das vezes quer pedir algo e não consegue, porque na sua linguagem  faltam  palavras.
 
Nestes casos o importante é não ceder a vontade, temos que mostrar a criança que nem sempre conseguimos fazer o que queremos, quando queremos e como queremos. O não faz parte do processo de desenvolvimento e definirmos os limites ensina para eles que algumas vezes eles terão que esperar para fazer o que desejam. Não podemos ser radicais e temos que aproveitar o momento para aprender a negociar, a nos impor, e a ceder,  pois algumas vezes 5 minutos não nos farão falta.
 
Ai entra a diferença do pai e da mãe as vezes, no caso Lucio pega no colo, deixa chorar um pouco a distrai e pronto já escolheu outra cosia e seguimos. Eu por outro lado prefiro evitar:  já sabemos quais as situações que  provocam a birra, e as vezes conseguimos escapar a tempo.
 
A Amanda tem sua rotina e quando ela está muito cansada ou com fome, a probabilidade de uma birra é grande então andar com um lanchinho na bolsa ajuda (a irmã mais velha aproveita também).
 
A birra é um exemplo simples mas que é uma grande lição. Não devemos trata-los diferente por serem Down ou algo parecido. A inclusão começa em casa e quando tratamos de maneira diferente estamos ensinando que quando fizerem a manha ganharão o que querem. A birra é um problema maior para nós do que para eles, o recado é as vezes a solução é simples, é a gente que complica !!!
 
 
Bom final de semana !!   Beijos   Simone Santiago Marques
 
 

quarta-feira, 23 de julho de 2014

Oleosidade nos Cílios



Os cílios são importantes para a proteção dos olhos contra poeira, insetos e outros problemas que podem machucar a região. 

Assim como todos os pelos do corpo, os cílios se renovam. Um dos problemas que podem aparecer na região é o excesso de oleosidade nos cílios.

Como os olhinhos dos Down são pequenos as vezes temos dificuldade de ver quando estão irritados , quando a Amanda era menor estava sempre com o nariz " escorregando ", como dizia a Camila.

Em uma das visitas a Oftamologista Dra Maria Augusta, descobrimos que o nariz ficava escorrendo devido a uma irritação nos olhinhos, eles lacrimejavam e o nariz escorria, a causa desse sintoma era o excesso de oleosidade nos cílios . 

Não tinha notado que os olhos estavam lacrimejando, e nunca havia ouvido falar que existia excesso de oleosidade nas pálpebras.

O nome da inflamação é Blefarite não contagiosa das pálpebras.

A inflamação geralmente é causada pelo aumento da população das bactérias comuns da pele, que existem em todas as pessoas. Esse aumento da população acontece devido a diversos problemas, mas geralmente é por causa do aumento da oleosidade da borda da pálpebra.

A Dra Maria Augusta nos receitou:
  • Colírio
  • Pomada antiinflamatória
  • Umedecer de manhã e de noite um pedaço de algodão em uma solução de água fervida e morna . Limpando cada olhinho.
  • Não esquecendo de lavar as mãos antes do procedimento. 

Em uma semana os olhinhos já estavam ótimos e a secreção do nariz parou, ela também nos ensinou que devemos todos os dias na hora do banho lavar os cílios com Shampoo de Bebê que não irrita os olhos.

Com essa dica simples acabou a secreção do nariz e pronto a oleosidade dos cílios ficou controlada!


Obrigada           Beijos             Simone Santiago Marques

domingo, 20 de julho de 2014

Alzheimer e a Síndrome de Down





Hoje o post será sobre Alzheimer. Como em tudo que temos na vida de nossos filhos Down, o Alzheimer pode ou não se manisfestar. Acredito que é importante sabermos o máximo possível para estarmos mais preparados.

O que é Alzheimer?

Alzheimer, caracterizada pelo neuropatologista alemão Alois Alzheimer em 1907, é uma afecção neurodegenerativa progressiva e irreversível, é uma condição física que afeta o cérebro e que resulta numa deterioração da memória, pensamento e comportamento. É a forma mais comum de Demência, constituindo cerca de 50% a 70% de todos os casos.

Os estudos atuais têm estabelecendo uma relação entre a Síndrome de Down e Alzheimer.

Nos portadores do mal de Alzheimer o cromossomo afetado também é o 21, que foi o primeiro gene a ser identificado e é o responsável pela proteína precursora de amiloide (PPA) local onde se acumulam as placas senis.

Ocasionalmente em uma pessoa que não tem a síndrome os sintomas do Alzheimer, começam á afetar o individuo por volta dos 60 anos de idade, e em uma pessoa trissômica, os sinais podem começar a dar seus primeiros indícios já aos 40 anos de idade, e apresentando um envelhecimento prematuro, já característico da Down, que acarreta no acúmulo de placas senis e emaranhados neurofibrilares, presentes no cortéx cerebral .

A incidência de Alzheimer na população com a síndrome de Down, calcula-se ser de 3 a 5 vezes maior que na população em geral.

Há perda das funções mentais superiores, alterações progressivas no humor e comportamento, perda de memória, desorientação e dificuldade para falar.

O Alzheimer, aparentemente, não se origina, a partir de determinado período da vida de um trissômico, mas sim pode surgir durante a vida.

Segundo Lott, professor de neurologia e pediatra da UC Irvine, " Algumas pessoas com síndrome de Down mostram os sintomas comportamentais do declínio de Alzheimer - cognitivo e demência - e outros não, mas todos eles têm a patologia da doença".

Uma vez que as pessoas com Síndrome de Down têm uma cópia extra do cromossoma 21, produzem 1.5 vezes mais proteína precursora amilóide do que as outras pessoas e isto parece resultar na tendência para a formação excessiva da proteína.

Esta situação parece causar o aparecimento mais precoce das alterações cerebrais típicas da Doença de Alzheimer.

Existem muitos estudos sobre o Alzheimer,  inclusive de um Brasileiro  Dr Alberto Costa. Dr. Costa tornou-se uma das maiores referências na pesquisa sobre síndrome de Down pelo mundo. Ao todo, são 17 anos de pesquisa, 30 artigos científicos publicados, um doutorado e estudos diferenciais focados na melhoria da qualidade de vida de quem tem a síndrome – e não no diagnóstico precoce.

Atualmente residindo nos Estados Unidos e trabalhando na Universidade de Cleveland, seus esforços se concentram na busca de um tratamento farmacológico para prevenir a precocidade da doença de Alzheimer em pessoas com a síndrome de Down. Essa pesquisa apresentou grandes avanços cognitivos em sua fase piloto, rendendo uma parceria com o Instituto Alana para que seja ampliada e siga no seu caminho de testes.

Inclusive parte do estudo será realizado no Brasil, uma grande influência para essa decisão foi o fato de o Brasil ter uma das maiores clínicas do mundo focadas na síndrome de Down – em termos de números absolutos de pacientes – liderada pelo Dr. Zan Mustachi.

As pesquisas para síndrome de Down estão cada dia mais focadas no diagnóstico, em uma possível prevenção.

Dr Carlos reforça a necessidade da síndrome de Down ser cada vez mais abraçada pela comunidade científica que estuda o Alzheimer. O impacto gerado no futuro será grande.

A grande motivação para tanto trabalho vem de casa e se chama Tyche, sua filha com Down é orgulho do Pai.  Click aqui para ver a entrevista completa


Beijos  Simone Santiago Marques


sexta-feira, 18 de julho de 2014

Sensibilidade auditiva



Quando a Amanda nasceu uma das possíveis dificuldades que poderíamos encontrar era que ela tivesse alguma dificuldade auditiva. para ajudar ainda mais no nosso desespero fizemos os exames auditivos na Amanda enquanto ela estava no hospital e os primeiros resultados não eram nada bons. 

Os exames apontavam que ela teria alguma dificuldade porém o ouvido dela era muito pequeno e fomos obrigados a repetir o exame diversas vezes até que conseguíssemos um resultado confiável.

Apesar dos resultados não apontarem nenhuma alteração, ela sempre teve dificuldade em relação a ruídos. Ela detesta lugares barulhentos. Basta começar um ruído mais alto que ela chora não importa onde esteja.

Esta sensibilidade ela tem até hoje, tanto que quando vamos em algum aniversário, na hora do parabéns, temos que procurar um local mais silencioso para que ela não chore.

No inicio das aulas na escola nova a Amanda na primeira semana voltava sempre nervosa, conversando com a Professora descobrimos que  tinham crianças que choravam, pois estavam em adaptação e vendo outras crianças chorarem ela chorava também. Passando essa primeira semana, as crianças já estavam mais calmas e a Amanda também.

A Professora todos os dias no final da aula, escolhe um livrinho e faz a roda do conto, quando vamos buscar a Amanda e ela está com cara de choro, pode ter certeza  a história tinha  monstros e as crianças se acabaram de tanto gritar !!! 

Nossas Mães dizem que a Amanda veio para educar a família pois os nossos irmãos gostam de rir e falar muito alto.   

Isto foi sempre algo que nos incomodou muito. Se ela não tem nenhuma alteração em sua audição, porque ela tem esta sensibilidade a barulhos? 

Conversando com outros pais que tem filhos Down, notamos que esta é uma característica mais comum que eu imaginava. Aqui no blog mesmo muitas mães comentaram que seus filhos também odeiam barulhos muito altos.

Pesquisando na internet localizamos muito pouco material em português, mas em inglês sim, então o Lúcio vai traduzir e depois vamos postar mais informações sobre isso.

Bom final de semana !!!       Simone Santiago Marques

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Estomatite



A estomatite é uma infecção viral bastante comum em crianças, pesquisei que a incidência maior é na faixa etária entre 1 e 5 anos. É nessa fase que as crianças normalmente ingressam na creche ou na escolinha e convivem muito próximas aos coleguinhas, trocando secreções.

A Amanda já teve estomatite é o resultado dessa infecção é desesperador !!! 
O período de incubação após o contato e de dois a cinco dias, inicia com um quadro de mal estar e falta de apetite. 

A Amanda sempre se alimenta bem e quando começou a recusar os alimentos começamos a ficar preocupados, ao chegar perto da boquinha sentíamos um mau hálito e no pescoço apareceram gânglios .


Em seguida uma febre de 38, 39 graus Celsius que não baixava, apareceram as lesões na gengiva, na parte interna das bochechas, no fundo da boca, nas amígdalas, na língua e até no céu da boca. Tudo de uma vez , ela chorava de um lado e eu do outro!!

Como essas aftas costumam ser doloridas, ela ficou super irritada,  babava muito. As feridas eram pequenas (de 1 a 5 milímetros de diâmetro), amareladas no centro e avermelhadas por fora. 

A primeira providência foi agendar uma consulta de emergência na Pediatra, ela prescreveu analgésicos, administrados em horários fixos para manter a dor sob controle. E também uma versão tópica, que facilita a ingestão de bebidas e de alimentos. Como é uma infecção causada por vírus, antibióticos não fazem efeito nenhum.

Como ela estava sofrendo para engolir tomamos a decisão de suspender durante esse período de crise o protocolo Changing Minds. Foi uma péssima decisão, as aftas se multiplicaram !!

A partir desse dia começamos a prestar atenção que os óleos do protocolo, além dos benefícios citados nos Posts publicados no mês de Maio , também aumentavam a imunidade dela. 

Por mais dolorido que estivesse  precisávamos  manter a higiene bucal , para prevenir infecções secundárias por micro-organismos oportunistas, que se aproveitam da fragilidade do sistema imunológico. É o caso de fungos como a cândida, que podem arrastar a crise por até 20 dias..

Em geral, a primeira crise é a mais agressiva, com lesões mais numerosas e muito desconforto. Depois que ela regride, porém, o micróbio não é eliminado do organismo. 

O ciclo pode levar de 7 a 10 dias. A orientação da Pediatra foi manter a Amanda em casa, afastada do ambiente escolar,  para evitar a transmissão do  vírus.

A estomatite é um quadro provocado normalmente por um vírus chamado Herpes simples – HSV-1 – ou pelo Coxsakie. Embora remeta a estômago, a palavra vem do grego stoma, que significa boca. Portanto, a doença consiste em uma infecção viral que acomete a cavidade bucal.

A criança não têm vontade de beber nada por causa da dor ao engolir, é importantíssimo mantê-la hidratada.

  •  Dicas para aliviar o desconforto 

Analgésicos e antitérmicos podem ajudar a diminuir a dor e a febre. Neste caso, procure seu Pediatra para orientá-la. NUNCA medique seu filho sem orientação médica.

Procure dar alimentos mais frios também, como sorvete e iogurte.

Evite alimentos ácidos (laranja, abacaxi, tomate, morango, kiwi, limão) 

Dê preferência a alimentos pastosos, como purês de mandioquinha e de batata , de preferência quase sem tempero

Frutas amassadinhas também são bem-vindas. 

Evite alimentos quentes, que agridem ainda mais a mucosa.


Obrigada !!  Beijos  Simone Santiago Marques






domingo, 6 de julho de 2014

Amanda na Fazenda

O Post de hoje vai ser sobre o final de semana da Amanda na Fazenda e como podemos aproveitar todas as oportunidades para estimular nossos tesouros.

O Primo do Lúcio, o Gustavo e a noiva Manuela, convidaram-nos para uma Festa Julina na fazenda!!

A fazenda fica localizada em Piraí do Sul-PR, próximo a Ponta Grossa, chegamos no sábado, o dia estava perfeito a temperatura em 26 °C, muito sol e calor, apesar de estarmos no inverno.

Quando chegamos fomos recepcionados por dois novos amigos, o Gordo -um Golden Retriever 
 Aranha um Pointer Inglês, são cachorros grandes e a Amanda adorou os dois e a recíproca foi verdadeira, apesar de terem um ano, são enormes!!

Amanda fez o reconhecimento da casa inteira, depois ao redor!! Andou em volta da casa umas 100 vezes e quando não era a Mamãe atrás era o Papai!! 

Depois correu bastante no campo explorando todos os espaços e as oportunidades de fazer bagunça. 


Teve pescaria que ficou a cargo da Irmã mais velha que passou a tarde inteira pescando!! Ela não gostou pois achou muito parado, ficar esperando o peixe morder a isca.

Amanda conheceu os carneirinhos e ficou encantada e até pegou um deles no colo.

Com o Papai aprendeu a subir na cerca de madeira, mexer com os animais sem medo, na maior levadeza e felicidade!!


Ela aproveitou demais, tanto que as 21:00 já estava dormindo.

A noite teve Festa Julina com direito a Fogueira, o céu todo estrelado com uma lua magnifica, companhia agradável de amigos e familiares, afinal nós também temos que aproveitar um pouco.


Hoje a dia amanheceu com a temperatura mais baixa e entendi porque o nome de uma cidade que fica perto é Ventania !! Que vento!! Mas como tinha sol logo após o café da manhã a Amanda foi conhecer os cavalos, ela só conhecia nos livrinhos que lemos em casa antes de dormir. Ela gostou muito dos cavalos , 

mas quando viu os Pôneis simplesmente se apaixonou , mansinhos ela pode acaricia-los sem medo.

O objetivo do post é mostrar como sempre podemos estar estimulando nossas crianças, sem forçar nada porém, aproveitando todas as oportunidades que surgem.

Hoje aproveitamos para fazer a estimulação dela saindo da rotina, fazendo ela se relacionar com os primos, interagir com os animais, fazer ela falar e expressar suas percepções e buscar em sua memória os livros e vídeos que temos em casa onde ela sempre vê os cavalos com a Barbie.

Hora de voltar para casa, nos divertimos muito e estava tudo muito gostoso!!

sexta-feira, 4 de julho de 2014

Divulgação na Movimento Down



Quando descobrimos que teremos um filho Down a primeira coisa que fazemos é consultar o Google. Nestas consultas o que vemos é assustador, pois a grande maioria fala dos problemas e dificuldades que podem vir a ocorrer. Dificilmente encontramos o outro lado, o lado bom que são extremamente carinhosos, inteligentes, meigos e que são um presente para toda a família.

Quando começamos o blog, nossa intenção sempre foi desmitificar um pouco o que as pessoas sabem ou acreditam que sabem sobre Síndrome de Down., contar um pouco do dia a dia nosso.

É muito emocionante e uma grande satisfação quando vemos que o nosso objetivo começa a ser atingido.  A jornalista Luana Rocha entrou em contato conosco, elogiando o Post do Lúcio e perguntando se poderia postar no site da Movimento Down. Este site é um dos principais no Brasil com este objetivo.

Foi postado ontem, e até hoje já houveram  4.864 visualizações, e as mensagens que recebemos nos motivam ainda mais a continuar a expor as nossas vitórias e dificuldades.

Gostaríamos de agradecer a todos vocês pelo incentivo e carinho. Estamos muito felizes com o Sucesso do Rotina Down !!!

Segue abaixo a matéria editada.



Obrigada  Simone Santiago Marques

quarta-feira, 2 de julho de 2014

Deixando de ser Bebê


Como no início deste ano a Amanda iria iniciar no nova Escola precisávamos realizar alguns ajustes necessários para facilitar a sua adaptação.

Ela estaria entrando no Jardim II , e para isso precisávamos trabalhar com ela os seguintes pontos:
  • Tirar a chupeta
Gastamos um tempão pensado em mil estratégias para tirar a chupeta. Nos preparando psicologicamente para aguentar o tranco, e por incrível que pareça , foi mais fácil do que esperávamos, tiramos numa segunda feira e ela não pediu mais. Só ficamos sofrendo com o ranger dos dentes até adormecer. Tinha até conversado com uma amiga que a filhinha dela acabou desistindo da chupeta depois que ela deu um pequeno corte na ponta, assim ficava ruim de sugar e naturalmente ela se desinteressou.
  • Conseguir lanchar sozinha
Comer sozinha é uma conquista importante para a criança, e não só do ponto de vista do desenvolvimento da sua capacidade manual. Comer pela própria mão é o começo da autonomia, da independência, da sua afirmação como pessoa. E é um prazer.
Alimentar-se sem a ajuda do adulto significa, em um primeiro momento, deixar que a criança meta a mão no prato, que se lambuze, que faça sujeira,e foi assim mesmo !!!
Começamos a deixar a Amanda almoçar sozinha, mesmo fazendo bagunça. no começo não conseguia comer tudo no final sempre rolava uma ajuda. Até hoje ainda come como um passarinho!!!
  • Estar começando a falar
Aumentamos o atendimento para duas vezes por semana a partir de Maio de 2013, com a Águida ( Fonoaudióloga). Quando as aulas começaram ela já estava conseguindo se expressar melhor.
  • De preferência sem fralda
Ainda não alcançado. Mas Setembro está chegando!!!

Com todas essas novidades decidimos então tirar a Amanda do berço, para a mini cama , assim mostramos para ela que a irmã mais velha já dormia na cama e agora ela também dormiria.

Dormir na própria cama, significa ter a liberdade de sair dela quando quiser, perambular pela casa em plena madrugada ou ir até nossa cama, por exemplo. Por esse motivo, tomamos algumas medidas de segurança , como na nossa casa tem escada, nossa solução foi colocar aqueles portõezinhos no topo da escada.

O Lúcio montou a mini cama, ela tem grades laterais que vão da cabeceira até mais da metade da medida do corpo assim evita quedas durante o sono. Colocamos a mini cama encostada na parede e o outro lado amarramos o protetor de berço, mesmo com as grades laterais, fiquei com medo da Amanda cair.

Depois da mini cama montada a Amanda amou e não queria mais sair de lá!!

Durante um mês a Amanda de madrugada vinha fazendo barulho pelo caminho até a nossa cama, espera ela adormecer e levava ela novamente para mini cama. Foi um mês cansativo!!!

Agora ela já dorme a noite inteira, de vez em quando ela da uma fugidinha, mas é raro.

As vezes o mais difícil é deixar ela se virar sozinha , então preciso trabalhar isso em mim, mas devagar vou conseguindo !!!

Obrigada   Beijos   Simone Santiago Marques