sexta-feira, 30 de maio de 2014

Terapia Ocupacional - Síndrome de Down





Hoje vamos falar sobre a importância da Terapia Ocupacional, realizávamos  uma vez por semana no Cedae - Apae, a duração da sessão era de trinta minutos.

O terapeuta ocupacional ajuda no desenvolvimento, recupera ou mantém habilidades que as crianças  precisam para desempenhar as chamadas atividades da vida diária, levando em conta as particularidades de cada indivíduo, bem como o ambiente em que vivem.

Essas habilidades podem incluir, no caso de crianças, comer com colher, beber no copo, usar o banheiro e brincar com brinquedos apropriados para a sua idade, entre outras. Com as crianças, em particular, o terapeuta ocupacional procura atuar tanto na estimulação e aquisição de habilidades motoras finas, intelectuais e afetivas .

 O terapeuta ajuda a criança com Síndrome de Down a se relacionar com o meio, intermediando e facilitando esse encontro – ou seja, ele é um especialista em ajudar as famílias a adaptar o ambiente para que a criança possa viver o dia a dia com confiança e se integrar à vida familiar.

 Também é necessário que a família contribua com o trabalho do terapeuta ocupacional. Para isso, é importante conhecer as características de cada fase da vida da criança e o que é esperado dela em cada um desses períodos.

Terapia Ocupacional utiliza da atividade como um instrumento terapêutico para avaliar os tipo de dificuldade seja no aspecto físico, mental ou social, que esteja interferindo no seu cotidiano.

O objetivo geral, é estimular o desenvolvimento neuropsicomotor da pessoa com Síndrome de Down através do brincar, vivências relacionadas com o seu cotidiano  e de desempenho funcional nas atividades escolares (motoras gráficas e cognitivas), visando o ganho máximo de independência e autonomia na família, escola e na sociedade.

Proporcionar funcionalidade e o máximo de independência possível no ambiente escolar, familiar, social, de trabalho, de lazer e outros espaços de vivencia do educando. De acordo com a faixa etária e com as reais necessidades de cada criança é que vão ser determinados os objetivos específicos:
> Planejar atividades para estimular o desenvolvimento neuropsicomotor;

> Propiciar posturas adequadas para tais atividades;

> Orientar a família quanto às atividades da vida autônoma e social;

>Trabalhar aspectos cognitivos (atenção/concentração), perceptivos, coordenação motora global e fina.
 
Nosso cérebro manda informações às partes de nosso corpo, e a capacidade que o corpo tem de desenvolver aquele movimento nós chamamos de coordenação motora. Pular, correr, andar, saltar ou realizar tarefas que exijam maior habilidade, como pegar em um lápis, bordar, desenhar, recortar, tudo isso exige de nós coordenação motora. 
 
A coordenação motora nos permite realizar os mais diversos movimentos coordenados. Na coordenação motora ocorre participação de alguns sistemas do corpo humano, como sistema muscular, sistema esquelético e sistema sensorial. Com a interação desses sistemas obtêm-se reações e ações equilibradas. A velocidade e a agilidade com que a pessoa responde a certos estímulos medem a sua capacidade motora.

 
Podemos classificar a coordenação motora de duas maneiras: coordenação motora grossa e a coordenação motora fina.

Na coordenação motora grossa verificamos o uso de grupos de músculos maiores e o desenvolvimento de habilidades como correr, pular, chutar, subir e descer escadas, que podem ser desenvolvidas a partir de um plano sistemático de exercícios e atividades esportivas. Na coordenação motora fina verificamos o uso de músculos pequenos, como das mãos e dos pés. Ao desenhar, pintar, manusear pequenos objetos, a criança realiza movimentos mais precisos, delicados, e desenvolve habilidades que a acompanharão por toda a vida.


É possível observar a coordenação motora de um indivíduo desde pequeno. A criança responde aos estímulos de várias formas e cabe ao professor, nas primeiras séries, trabalhar a motricidade da criança. Ao aprender a pintar dentro de espaços delimitados a criança já começa a desenvolver sua coordenação, à medida que ela for sendo alfabetizada, aumentará a sua capacidade motora.

ALGUMAS IDÉIAS DE ATIVIDADES PARA TRABALHAR O COGNITIVO, MOTRICIDADE FINA E AMPLA, NOÇÕES DE LATERALIDADE E COORDENAÇÃO MOTORA.


Algumas atividades que podem ser feitas, que contribuem muito para o desenvolvimento cognitivo da criança, trabalhando sua motricidade fina e ampla, sua ludicidade e também suas noções de lateralidade e coordenação motora.

- Jogos de memória
- Recorte e colagem (papel picado, grãos, contas).
- Rasgar papéis com as mãos.- Amassar os papéis picados.
- Confecção de colares.- Pintura a sopro, a dedo e/ou a pincel.
- Massinhas de modelar.
-  Argila
- Brincar de faz-de-conta.
- Mímicas: rir, chorar, dar gargalhadas, fazer caretas, piscar.
- Dançar.
- Correr com e sem apoio.
- Equilibrar-se num pé só.
-Reconhecer e nomear partes do seu corpo e dos outros.
-Brincar com água, terra, argila, areia, barro.
-Reconhecer os sabores, doce, salgado, amargo, azedo.
-Reconhecer as temperaturas: frio, quente, gelado.
-Participar de brincadeiras rimadas e ritmadas, cantigas de roda, canções folclóricas.- Dramatizar cenas familiares e histórias curtas e repetidas frequentemente.
-Observar e explorar o ambiente através do tato.- Identificar formas: quadrado, círculo, triângulo, retângulo.- Identificar cores.
-Representa, por meio de gestos, sem utilização de objetos,: o fechar portas, calçar sapatos, receber uma visita, cozinhar, lavar, etc.
-Rodinha para conversação.- Andar imitando um trenzinho, transpondo obstáculos, passando por baixo de mesas eu formarão um túnel, circundar objetos.
-Morto-vivo (jogo)
-Andando, chegar a um ponto determinado na sala, equilibrando um objeto na mão, na cabeça, etc.
-Brincadeiras com bolas, petecas, balões, água, massa para desenvolver a percepção tridimensional, a percepção de distância e orientação espacial.
-Ajuda-la no desenvolvimento do vocabulário, encorajando-a na identificação das atividades realizadas nas tarefas diárias.
- Ensiná-la a identificar as roupas que usa e os diferentes passos no processo de vestir e despir.
-Exercícios para desenvolver a lateralidade ( andar em linha reta; curva; zigue-zague, andar em pistas limitadas com fita, etc...)
-Desenho espontâneo com lápis de cera.
-Utilizar fantoches, teatro de máscaras, teatro de sombra para apresentação (histórias) às crianças.
- Corrida de cavalinho: fazer uma fila com as crianças e colocar pequenos obstáculos como latinhas, saquinhos de areia, espalhados pela área em círculo. Ao sinal de um apito, palmas, as crianças saem correndo procurando saltar os saquinhos.
-Imitar o pulo do sapo, do macaquinho, do coelhinho, o peixinho nadando, a minhoca se arrastando e o som de animais conhecidos.
- Desenhar um caracol no chão, as crianças devem andar em cima da linha, no sentido de ir e voltar.
- Manipulação de material de sucata
- Conversar com as crianças ao máximo, aproveitando todos os momentos, tendo como temas sua família, seus brinquedos, seus amigos, suas brincadeiras 
No Site Movimento Down existem várias cartilhas de estimulação por faixa etária é muito interessante . Maiores informações

quarta-feira, 28 de maio de 2014

Cedae- Apae Terapia Shantalla

 
 
Nossa primeira visita a CEDAE - Apae em Curitiba, fomos recepcionados pela Coordenadora da Assistência Social Roselei Straub, uma profissional atenciosa e muito querida. Fizemos a ficha e ficamos aguardando o telefone de disponibilidade de vaga.
 
Depois de uma semana ela nos ligou e iniciamos as terapias.  A  CEDAE Apae  fica localizada na Rua Alferes Ângelo Sampaio, 1597 em Curitiba : As Terapias ofertadas são:
 
-Fisioterapia
-Música
-Fonoaudiologia
-Massagem ( Shantalla )
-Terapia Ocupacional
-Natação
-Acompanhamento Psicológico ao Pais
-Médica neurologista que acompanha o desenvolvimento das crianças.
 
Nossos atendimentos eram realizados na parte da tarde, para a Amanda não ficar muito cansada, alternamos as terapias para três vezes por semana. Duração de cada Terapia 30 minutos.
 
-Fisioterapia , Terapia Ocupacional e Música
 
-Fonoaudiologia, Massagem 
 
-Fonoaudiologia , Fisioterapia
 
A Amanda no começo tinha uma resistência muito baixa e a Pediatra achou melhor esperarmos para dar inicio a natação.
 
Nos primeiros seis meses, as Mães acompanham as terapias para aprender como realiza-las em casa. Após este período aguardamos em uma sala de espera  para os Pais, onde conversamos sobre nossos filhos .
 
Hoje vou começar a falar sobre a Massagem Shantalla
 
A Amanda amava a massagem, música suave, a sala bem quentinha, meia luz .
 
O toque, o mais antigo dos sentidos  O médico francês Frédérick Leboyer foi o responsável por introduzir no dia a dia de muitas mães, a arte hindu de massagear as crianças aprendida com Shantalla.
 
Leboyer, mais poeta que médico, descobriu a magia de Shantalla durante uma viagem à Índia.
 
Encontrou-a em meio a uma enorme favela, em Calcutá, onde trabalhavam dois amigos seus. Por dias, fotografou a moça (paralítica) que massageava seu bebê todas as manhãs, aproveitando o sol.
E ensinou a muitas outras mães, através de seus livros (Shantalla, uma antiga arte de massagem, publicado no Brasil pela editora Ground), os segredos e a forma da massagem como lhe foram transmitidos.
 
A idéia é fornecer o que é fundamental para as crianças: contato, amor, carinho. Através da comunicação entre a mão e a pele (e mãe e filho), feita silenciosa e atentamente, como exige toda prática corporal, surge um novo relacionamento, cheio de amor e alegria, onde o aperfeiçoamento e o cuidado se revelam, claros como o sol da manhã.
 
Existem livros, cursos e muitas informações sobre shantalla, mas o pouco que a gente consegue explicar são os príncipios básicos da massagem. A shantalla é um conjunto onde tudo interage e que você irá aperfeiçoar de acordo com sua sensibilidade. "O importante é o contato da mão da mãe com a pele do bebê" .
 
A melhor hora para fazer a shantalla é antes da soneca matinal do bebê. Logo depois da massagem, você dará o banho. No verão, pode fazê-la ao ar livre, deixando a criança ao sol. A técnica pode ser iniciada quando o pequeno entra no segundo mês. Até então, eles são muito frágeis para ficarem longos períodos de tempo sem roupa.
 
Um aviso importante: a shantalla deve ser evitada se o bebê estiver com febre, resfriado, com disenteria ou infecções. Outro lembrete: entre o segundo e o terceiro mês, a criança só está acordada enquanto estiver com fome. Então, para você conseguir fazer a massagem, dê o peito apenas o suficiente para forrar o seu estômago e siga as demais instruções. Caso contrário, se ela estiver satisfeita, bem alimentada, irá adormecer logo em seguida, e você não poderá acarinhá-la com técnica.
 
Para começar
 
Sente-se no chão, com as pernas esticadas, costas eretas, ombros relaxados. Use óleos vegetais naturais amornados (de hamamélis, amêndoas ou camomila, por exemplo), para que não ocorram choques térmicos. Coloque o bebê sobre suas pernas, em cima de um impermeável, com uma toalha ou uma fraldinha. Vocês se olham. Você se concentra e esfrega um pouquinho do óleo nas mãos. A questão do ritmo, lento e constante, é importante.
 
 O que muda é a pressão dos dedos, que aumentará naturalmente. Os movimentos são feitos com firmeza, sempre de dentro para fora (do centro para as extremidades) ou de baixo para cima. Para completar, tente começar sempre pelo lado esquerdo e terminar do lado direito.
 
 Segundo os estudiosos da medicina oriental, este é o sentido da energia no corpo humano. Aviso às iniciantes: não se assustem com os gritinhos que a massagem provoca nos bebês – são de puro prazer.
  
1- Comece pelo peito, deslizando as mãos do centro para as laterais, como se estivesse alisando as páginas de um livro.
2- Em seguida, você vai cruzar suas mãos pelo peito saindo do quadril esquerdo do bebê e chegando ao ombro direito, e do quadril direito para o ombro esquerdo. Deixe suas mãos subirem como ondas, alternadamente.
3- O próximo passo são os braços. Vire o bebê de lado, segure o ombro com uma das mãos (como um bracelete) e o pulso com a outra. Vá deslizando do ombro ao pulso e alternadamente as mãos sempre que se encontrarem. Não esqueça o ritmo.
4- A seguir, faça o mesmo com as duas mãos, indo do ombro em direção ao pulso. O movimento imita um rosca, com uma mão no sentido contrário da outra.
5- Antes de fazer o outro braço, massageie a mãozinha com os polegares. Alongue os dedinhos, dobrando-os para trás gentilmente. Repita com outro braço e a outra mão. Primeiro o esquerdo, depois o direito – este é o rumo da energia, explicam os teóricos da medicina oriental.
6 – Coloque uma das mãos na base do peito e deslize em direção ao ventre, como se estivesse esvaziando a barriga do bebê. Repita várias vezes, alternando o movimento com a outra mão.
7- Depois, com a mão esquerda, segure os pés erguidos. Com o antebraço direito, vá deslizando desde o peito até o ventre.
8- Chegamos às pernas. Repita os mesmos movimentos dos bracinhos, deslizando da coxa aos tornozelos. Primeiro, alongue. Depois, massageie com as duas mãos, sempre uma em sentido contrário da outra.
9- Primeiro, os seus polegares vão massagear do calcanhar até os dedinhos. Depois, passe a palma da sua mão na sola do pezinho do bebê. Em seguida, repita os mesmos movimentos com a outra perna.
10- É a vez das costas. Vire o bebê de bruços, atravessado em seu colo, com a cabeça para o lado esquerdo. A massagem tem três tempos. No primeiro, você coloca suas duas mãos juntas, paralelas, na nuca do bebê, e vai deslizando até as nádegas, massageando para frente e para trás. As mãos vão e vêm, subindo e descendo, mantendo o ritmo, vagarosamente.
11- No segundo tempo, sustente as nádegas do bebê com a mão direita, enquanto a mão esquerda desliza da nuca ao bumbum, lentamente.
12- No terceiro tempo, segure os pezinhos com a mão direita mantendo as perninhas esticadas elevadas. Enquanto isso, a mão esquerda passeia da nuca em direção aos pés e recomeça mais uma vez.
13- Estamos quase no fim. Vire o bebê para massagear o rosto. A partir do meio da testa do bebê, deslize a ponta de seus dedos para os lados, ao longo das sobrancelhas. Depois, coloque os seus dedos entre os olhos e deslize pelas laterais das narinas. Para finalizar, contorne a boca e o maxilar em direção às orelhas.
14- Para liberar as tensões das regiões cervical e dorsal, da caixa torácica e a respiração superior, segure as mãozinhas do bebê e cruze os bracinhos sobre o peito, fechando e abrindo.
15- Para liberar as tensões das vértebras, em especial as lombares, segure um pé do bebê e a mão do lado oposto, cruzando braço e perna, de forma que o pé se aproxime do ombro e a mão da coxa oposta. Repita o movimento do outro lado.
16- Para relaxar as articulaçoes da pélvis e dos ligamentos com a base da coluna, segure os dois pés, cruzando as perninhas sobre a barriga do bebê. Em seguida, abra as perninhas, estenda e cruze novamente, invertendo a posição.


Benefícios da Shantalla
  • Aumenta a oxigenação dos tecidos e estimula o fluxo de energia pelo organismo.
  • Favorecendo a respiração, ajudando o organismo a expelir toxinas e revitalizando o corpo.
  • A massagem também previne cólicas, prisão de ventre e insônia.
  • Tem uma ação relaxante e melhora o humor.
  • Atua diretamente sobre o desenvolvimento psicomotor.
  • Contribui para o contato afetivo e promove a harmonia do bebê com o mundo exterior. Fonte
 
O objetivo maior da Apae é melhorar as condições de vida, e principalmente, assegurar-lhes o desenvolvimento e os direitos de cidadão.

Com isso, ressalta-se a importância das associações, como a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais  -APAE, e outros programas que dão toda a assistência não só aos nossos filhos, mas também para nós .

Nos próximos posts vou falar sobre cada uma das terapias.    
 
Obrigada pelo carinho !!!                      Beijos  Simone Santiago Marques 
 

domingo, 25 de maio de 2014

Um Pouco da História do Movimento das Apaes

 
 
 Hoje quero começar a falar sobre a APAE. Esta Associação que foi tão importante no começo da nossa vida com a Amanda.

“... Tudo era para nós, ainda, profundamente nebuloso. Pouco ou nada sabíamos de nossas reações emocionais, de nossas fantasias, de quão pouco sabíamos lutar; primeiro contra nossa própria desesperança e frustração, depois com os problemas em si, nosso elo comum, o grave problema de deficiência mental...”.
 Depoimento de Dona Alda Moreira Estrázula, fundadora da Apae São Paulo
 
APAE Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais é um Movimento que se destaca no país pelo seu pioneirismo.
 
 
Nascida no Rio de Janeiro, no dia 11 de dezembro de 1954, na ocasião da chegada ao Brasil de Beatrice Bemis, procedente dos Estados Unidos, membro do corpo diplomático norte-americano e mãe de uma portadora de Síndrome de Down. No seu País, já havia participado da fundação de mais de duzentas e cinquenta associações de pais e amigos, e admirava-se por não existir no Brasil, algo assim.
 
Motivados por aquela cidadã, um grupo, congregando pais, amigos, professores e médicos de excepcionais, fundou a primeira Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais – Apae do Brasil.
 
A primeira reunião do Conselho Deliberativo ocorreu em março de 1955, na sede da Sociedade de Pestalozzi do Brasil. Esta colocou a disposição, parte de um prédio, para que instalassem uma escola pra crianças excepcionais, conforme desejo do professor La Fayette Cortes.
 
A entidade passou a contar com a sede provisória onde foram criadas duas classes especiais, com cerca de vinte crianças. A escola desenvolveu-se, seus alunos tornaram-se adolescentes e necessi-taram de atividades criativas e profissionalizantes. Surgiu, assim, a primeira oficina pedagógica de atividades ligadas à carpintaria para deficientes no Brasil, por iniciativa da professora Olívia Pereira.
 
De 1954 a 1962, surgiram outras Apaes. No final de 1962, doze das dezesseis existentes, nessa época, encontraram-se, em São Paulo, para a realização da primeira reunião nacional de dirigentes apaeanos, presidida pelo medico psiquiatra Dr. Stanislau Krynsky. Participaram as de Caxias do Sul, Curitiba, Jundiaí, Muriaé, Natal, Porto Alegre, São Leopoldo, São Paulo, Londrina,Rio de Janeiro, Recife e Volta Redonda.
 
 
 Pela primeira vez no Brasil, discutia-se a questão da pessoa portadora de deficiência com um grupo de famílias que trazia para o movimento suas experiências como pais,  em alguns casos, também como técnicos na área.
 
Para uma melhor articulação de suas ideias , sentiram a necessidade de criar um organismo nacional. A primeira ideia  era a formação de um Conselho e a segunda a criação da Federação de Apaes. Prevaleceu esta ultima que foi fundada no dia 10 de novembro de 1962, e funcionou durante vários anos em São Paulo, no Consultório do Dr. Stanislau Krynsky. O primeiro presidente da diretoria pro-visória eleita foi Dr. Antonio Clemente Filho.
 
Com a aquisição da sede própria a Federação foi transferida para Brasília. Adotou-se como símbolo a figura de uma flor ladeada por duas mãos em perfil, desniveladas, uma em posição de amparo e a outra de proteção.
A Federação, a exemplo de uma Apae, se caracteriza por ser uma sociedade civil, filantrópica, de caráter cultural, assistencial e educacional com duração indeterminada, congregando como filiadas as Apaes e outras entidades congêneres, tendo sede e fórum em Brasília –DF.
O Movimento logo se expandiu para outras capitais e depois para o interior dos Estados.
 
Hoje,  são mais de duas mil, espalhadas pelo Brasil. É o maior movimento filantrópico do Brasil e do mundo, na sua área de atuação.
 
É uma explosão de multiplicação, verdadeiramente notável sob todos os aspectos, levando-se em conta as dificuldades de uma País como nosso, terrivelmente carente de recursos no campo da Educa-
ção Especial.
 
Este crescimento vertiginoso se deu graças à atuação da Federação Nacional e das Federações Estaduais, que, seguindo a mesma linha filosófica da primeira, permitiram e incentivaram a formação de novas Apaes. Estas, através de congressos, encontros, cursos, palestras etc, sensibilizam a socie-dade em geral, bem como, viabilizam os mecanismos que garantam os direitos da cidadania da pessoa com deficiência no Brasil.
 
A Apae, vem a ser constituída, integrada por pais e amigos de uma comunidade significativa de alunos portadores de necessidades especiais, contando para tanto com a colaboração da sociedade em geral, do comércio, da indústria, dos profissionais liberais, dos políticos, enfim, de todos quantos acreditam, apostam e lutam pela causa da pessoa com deficiência.
 
A entidade em grande parte apesar de gozar do registro como associação de utilidade pública em to-dos ao quadrantes federal, estadual e municipal; defronta-se com as mais diversas dificuldades, essencialmente no tocante a pessoal e a questão financeira. Estes últimos recursos talvez sejam insignificantes, se comparados a importância do Compromisso que todo integrante do movimento tem diante da sociedade, da família e da própria pessoa com deficiência.
 
A Apae nos acolheu com todo carinho e atenção, aprendemos com todos os excelentes e amorosos profissionais como deveríamos estimular a Amanda em casa, nossos atendimentos eram realizados três vezes por semana.  Depois vou postar detalhadamente como acontecia cada um desses atendimentos.
 
Texto extraído do Manual PAIS E DIRIGENTES – uma parceria eficiente.
Editado pela Federação Nacional das Apaes – 1997
Atualizado pela Federação Nacional das Apaes - 2008
 

 
 
 

sexta-feira, 23 de maio de 2014

A Importância do Pensamento Positivo


Hoje recebi um texto muito legal sobre a maneira diferente de falar sobre o pensamento positivo.
 
Todos nós passamos por momentos de dificuldades, seja com nossos filhos ou com nossa família.  De repente um desânimo toma conta e a gente pensa que nada vai dar certo e que não vamos conseguir vencer aquele obstáculo.
 
Quando entramos no círculo vicioso do pensamento negativo, precisamos de uma força extra para levantar.
 
Sempre acreditei que o pensamento positivo é a chave de tudo. A energia está em todos os lugares sendo ela positiva ou negativa. E atraímos essa energia conforme nossos pensamentos e atitudes. 
 
A  energia que gastamos para pensar positivo ou negativo é a mesma. os resultados é que serão diferentes.
 
Tudo o que criamos em nós se torna um centro magnético, cria um campo de energia. E nesse campo de energia as coisas começam a acontecer.  Aí a importância de saber  o que se quer.
 
A energia segue automaticamente o que pensamos e os pensamentos são como as pedras que jogamos num lago provocando ondas que vão se propagando para todas as direções.
 
O entusiasmo é uma força tão poderosa, ela é luz, é irradiação. Entusiasmo gera energia.
 
Nossos pensamentos promovem nossas ações. Nossas ações promovem nossas escolhas. Nossas escolhas irão delineando o caminho que iremos percorrer.
 
A lei da atração é a lei da natureza. Está sempre funcionando, quer você acredite nela ou não, quer que você entenda ou não.
 
Esse princípio pode ser resumido em três simples palavras: Pensamentos viram realidade.
 
O que você irradia em seus pensamentos, sentimentos, imagens mentais e palavras, você atrai para a sua vida.
 
Tudo o que você envia, volta para você. Tudo o que você deseja, volta para você.
 
Tenha a mente aberta. Cada ser humano é o que pensa !!! Quem pensa, escolhe; o que semear, colhe.
 
Se você não está satisfeito com o que está colhendo, verifique o que está plantando. E lembre-se  você escolhe o que vai plantar, mas a colheita é obrigatória.
 
Cada ato é pensamento exteriorizado. Cada palavra é a sonorização do pensamento. Cada gesto é movimento do pensamento. Cada energia manifestada, modos do pensamento.

Devem  estar perguntando por que um texto assim. Acredito que devemos ter um pensamento positivo sobre o que vai acontecer com nossos filhos e com a nossa vida, se entrarmos em ciclo e acreditar que nossa vida e a de nossos filhos será difícil, isto vai acontecer.

Devemos ter fé e esperar sempre o melhor, pois nossos filhos são espelhos nossos, assim estaremos ensinando nossos filhos com SD a terem uma atitude positiva perante a vida e que tudo será apenas mais um obstáculo que será superado.
Espero que tenham gostado do texto .
 
                            Um excelente final de semana .   Beijos  Simone Santiago Marques
 
 

terça-feira, 20 de maio de 2014

Hipotireoidismo - Sindrome de Down




A Amanda tem Hipotireoidismo, descobrimos ainda na UTI começamos então o tratamento com a medicação chamada Euthyrox.
 
O acompanhamento Médico é com o Endocrinologista, atualmente a Dra Marcela que realiza este acompanhamento, duas vezes ao ano, tiramos sangue para verificar se a dosagem está certa.
 
A dosagem para a Amanda e de 50mg  , como é comprimido diluímos na seringa com agua .
Damos para ela pela manhã dormindo, ela já está tão acostumada que abre a boquinha e nem acorda.
 
 É necessário que o medicamento seja dado em jejum de pelo menos 30 min, o leite atrapalha sua absorção . Abaixo explicação e sintomas e diferenças entre o Hipotireoidismo e Hipertireoidismo.
 
 
Com forma bem parecida com a de uma borboleta, a glândula tireoide é localizada na parte anterior do pescoço, logo abaixo do Pomo de Adão. Reguladora da função de importantes órgãos como o coração, o cérebro, o fígado e os rins, ela produz os hormônios T3 (triiodotironina) e o T4 (tiroxina).

Quando a tireoide não funciona de maneira correta, pode liberar hormônios em quantidade insuficiente, causando o hipotireoidismo,  ou em excesso, ocasionando o hipertireoidismo. Nessas duas situações, o volume da glândula pode aumentar, o que é conhecido como bócio.


 A tireoide atua no crescimento e desenvolvimento de crianças e adolescentes, no peso, na memória, na regulação dos ciclos menstruais,  na concentração, no humor e no controle emocional.

 Quando ocorre o hipotireoidismo, o coração bate mais devagar, o intestino não funciona corretamente e o crescimento pode ficar comprometido.

 Diminuição da memória, cansaço excessivo, dores musculares e articulares, sonolência, aumento dos níveis de colesterol no sangue e depressão também são sintomas de hipotireoidismo.

 No caso de hipertireoidismo, que geralmente causa emagrecimento, o coração dispara, o intestino solta, a pessoa fica agitada, fala demais, gesticula muito, dorme pouco, sente-se com muita energia, embora também esteja cansada.

 Disfunções na tireoide podem acontecer em qualquer etapa da vida e são de simples de se diagnosticar. Além disso, elas podem ocorrer mesmo sem o bócio.

 O reconhecimento de um nódulo na tireoide pode salvar uma vida. Por isso, a palpação da glândula é de fundamental importância. Se identificado o nódulo, o endocrinologista deve solicitar uma série de exames complementares.

Além de se parecer com uma borboleta, a tireoide também lembra o formato de um escudo. Daí o surgimento de seu nome: uma aglutinação dos termos thyreós (escudo) e oidés (forma de).

 Algumas crianças podem nascer com hipotireoidismo. Para detectá-lo, é realizado o chamado Teste do Pezinho, que deve ser feito, preferencialmente, entre o terceiro e quinto dia de vida do bebê.


A disfunção mais comum da tireoide nas pessoas com Síndrome de Down é o hipotireoidismo. Ela ocorre em aproximadamente 10% das crianças e em 13 a 50 % dos adultos com a síndrome.
 
A presença desta alteração pode ser a causa da obesidade, além de prejudicar o desenvolvimento intelectual da criança.
 
É importante que a criança seja submetida a exames anuais da dosagem dos hormônios da tireoide (T3, T4 e TSH), para que possa ser tratada precocemente e não seja comprometida em seu desenvolvimento geral.
 
Os hormônios tireoidianos são necessários para o crescimento e desenvolvimento desde a vida fetal. Sua produção insuficiente ou sua ação inadequada em nível celular ou molecular levam ao hipotireoidismo.
 
Esses hormônios são necessários para o desenvolvimento do cérebro na vida fetal e pós-natal. Neonatologistas e pediatras deparam-se com problemas do desenvolvimento da criança, muitos dos quais já começam em vida intra-uterina.
 
Atualmente, com a triagem neonatal, neonatologistas e pediatras podem evitar danos irreversíveis com tratamento precoce. Também devem estar atentos para disfunções como as do hipotireoidismo subclínico e tireoidite de Hashimoto, que podem provocar danos não só no crescimento, mas também no desenvolvimento neurológico e psicológico.
 
 
Hipotireoidismo
A causa mais frequente de hipotireoidismo na infância e adolescência é a tireoidite linfocítica crónica, também conhecida por tireoidite de Hashimoto. É uma doença provocada pela destruição das células que produzem hormônios da tireoide levada a cabo pelo próprio organismo (doença auto imune). É mais frequente no sexo feminino, nas crianças com diabetes e pode estar associada a outras doenças auto imunes e doenças provocadas por alterações dos cromossomas, como por exemplo a Síndrome de Down. Frequentemente há familiares com doenças da tireoide.
 
Outras causas de hipotireoidismo são as malformações da tireoide, as alterações na produção de hormônios da tireoide, a carência de iodo.
 
 As crianças afetadas são reconhecidas por apresentarem bócio ou por serem baixas para a idade e terem obesidade ligeira. Se o hipotireoidismo for acentuado e de longa duração a criança pode aparentar "cara de bebê" e proporções do corpo alteradas (membros pequenos em relação ao tronco).
 
Os sintomas típicos de hipotireoidismo, que podem não ser evidentes, incluem adinamia (criança "parada"), intolerância ao frio, prisão de ventre, pele e cabelo secos e olhos "papudos".
As crianças com hipotireoidismo costumam apresentar atraso do desenvolvimento sexual.
O diagnóstico do hipotireoidismo é fácil e o tratamento, que consiste em tomar  hormônio da tireoide, é simples e eficaz.
 
Hipertireoidismo
A quase totalidade dos casos de hipertireoidismo nas crianças é devida à Doença de Graves.
Também é uma doença auto imune, mas ao contrário do que sucede na tireoidite de Hashimoto, aqui é o próprio organismo que estimula a tireoide a produzir hormônios em excesso e de forma descontrolada.
 
O excesso de hormônios da tireoide é responsável pela quase totalidade dos sintomas. A maioria dos doentes apresenta bócio, tremor, suores abundantes, batimentos cardíacos acelerados, emagrecimento apesar do aumento do apetite, intolerância ao calor e insónias.
 
Irritabilidade fácil e dificuldades de concentração podem prejudicar o rendimento escolar. Pode existir atraso no desenvolvimento sexual e as meninas já menstruadas podem deixar de ter menstruação. A criança pode ter olhos saídos e muito abertos e brilhantes.
O tratamento consiste, numa primeira fase, na administração de medicamentos que diminuem a produção do hormônio.


 

sábado, 17 de maio de 2014

Protocolo Changing Minds- Tabela de Dosagem




Produto  
   


Infantil (do nascimento aos 2 anos.)




 Criança (2 a 12 anos.)





Adolescente / Adulto




Ginkgo Biloba (dose mínima)
* Necessário manhã
 e à noite


6mg por kg 
2x por dia 





6mg por kg
2x por dia 



6 mg por kg
2x por dia 

Prozac

1-5mg 

5-10mg 

10-20mg 


Focalin XR ou outros 
medicamentos TDAH)



Não é necessário



5mg 2x/dia



5-10 mg 2x/dia


Phosphatidylcholine 1tsp  1-2 colheres de chá
 / 4-7  pílulas
 1-2 colheres de sopa
 / 4-7 pílulas
Body Bio Balanced Oil  1tsp   1-3 colheres de chá
4-12  cápsulas
 1-2 colheres de sopa
12 -24 cápsulas

 B12
(Metilcobalamina)


 200-400 mcg


400-1000mcg


1.000-2.000 microgramas

Acido folínico

200 mcg

mcg = microgramas

Post abaixo exemplo da dosagem Amanda



400-800 mcg

800 - 2.000 microgramas


Dosagem da Amanda



Para facilitar a compreensão das dosagens, segue abaixo a dosagem da Amanda . Ela tem cinco anos e pesa  13 kilos.

Aqui no Brasil conseguimos mandar manipular a Glinko Biloba, Acido Folínico e a Vitamina B12.

Três substâncias manipuladas:
Glinko Biloba   - 78mg - 1ml  - duas vezes ao dia  ( 6 mg por kilo )
Acido Folínico  - 0,1mg- 1ml  - duas vezes ao dia  ( 1000 microgramas )
B 12                  - 0,2mg -1ml -  duas vezes ao dia  ( 2000 microgramas)
O veículo utilizado  é ESP  . É necessário manter na geladeira, a quantidade que mandamos fazer é de 120 ml dura exatamente 30 dias . 

Phosphatidylcholine         -  2,5 ml duas vezes ao dia

Corpo Bio Oil Equilibrado  - 2,5ml duas vezes ao dia.


Duas vezes ao dia de manhã e a noite - coloco todos os oleos e complementos em uma seringa, ela já está tão acostumada que de manhã dou para ela dormindo. Já experimentei e o gosto não é ruim , pois o remédio manipulado tem gosto docinho. Ao iniciar as postagens , verificamos que a dosagem da Glinko biloba da Amanda estava baixa , estaremos alterando para ligar o interruptor!!! Alterando o peso é necessário verificar se a dosagem precisa ser alterada. 

No protocolo ainda existe o Prozac que hoje ainda não estamos dando para a Amanda, a partir do ano que vem ela vai para o Pre III, vai aprender a escrever e a ler, então vamos introduzir o Prozac.

Quanto ao Focalin XR não vemos necessidade ainda. Apesar de estar sempre ligada no 220V, e super levada e bagunceira !!! Adora brincar de casinha !!     

                                                     Beijos Simone Santiago Marques




quarta-feira, 14 de maio de 2014

Protocolo- Changing Minds- B12 e Ácido Folínico





Hoje vamos falar sobre o último Post sobre as substâncias que compõe o Protocolo Changing Minds.

B12 e ácido folínico Estudos têm mostrado que existe uma tendência nas pessoas com síndrome de Down de terem níveis baixos de B12 e ácido folínico. A vitamina B12 e o ácido folínico ajudam a normalizar o metabolismo. Baixos níveis de vitamina B12 e ácido folínico também têm sido associados à doença de Alzheimer. O ácido folínico é uma forma mais ativa de ácido fólico.

Especificamente, B12 e ácido folínico são utilizados num ciclo metabólico denominado ciclo SAM.
 A melhor descrição do ciclo de SAM foi feita por Ginger Houston-Ludlam. Ela entra em detalhes sobre o porquê de a população síndrome de Down necessita de suplementação de vitamina B12 e ácido folínico. 

O que é SAM, B12, ácido fólico e MTHFR? E o que isso tem a ver com a Síndrome de Down?

Em primeiro lugar, os ciclos de folato / SAM estão bagunçados na síndrome de Down devido à triplicação de dois genes específicos.

Em segundo lugar, muitas das mães nas listas de síndrome de Down  que participaram de uma pesquisa  descobriram  que elas tinham uma mutação no gene para MTHFR.  MTHFR é uma enzima que faz parte do ciclo do ácido fólico. Esta mutação tem implicações para a saúde das mães também.  Portanto, as crianças e as mães estão com seus ciclos bagunçados em termos de ácido fólico, embora por diferentes mecanismos.

Antes de discutir essas mutações, deixe-me voltar um pouco sobre ciclos bioquímicos, em seguida, o que o folato e ciclos SAM são, e por que eles são importantes.

Ciclos bioquímicos

Ciclo de Bioquímica Muitas substâncias químicas no corpo operar em "ciclos".
Em cada passo, o produto químico interage com uma enzima , que faz a conversão efetiva de um produto químico para outro. 
Outro princípio geral de ciclos é que em cada passo, o produto químico de base no ciclo (neste caso, o ácido fólico) ou  obtem uma peça ou perde uma peça.  Essa peça pode ser algo tão simples como um único elétron. Oxidação, o que você já ouvir falar um monte, é na verdade a perda de um único elétron, e redução, o oposto, é o ganho de um único elétron. Ou o pedaço perdido ou ganho pode ser um enorme pedaço de aminoácidos quando uma proteína é clivada.

Grupo metilo Nos ciclos SAM o ácido fólico, que vai ser maioritariamente  sobre o "grupo metil" ficando ligado ou desligado. 
Quando um produto químico recebe um grupo metil, dizemos que a substância química é metilado. Metilação é o processo de colocar grupos metil em um produto químico. Veremos em um momento em que, quando um grupo metil salta de ácido fólico para a homocisteína, a homocisteína é metilado.

 Problemas em ciclos bioquímicos

 Problemas nestes ciclos são geralmente de dois tipos, os quais desempenham  problemas com a enzima MTHFR e Síndrome de Down, em geral.

 Um dos tipos de problema é como se um perfurador abrisse um buraco em um dos baldes. Assim, ao longo do tempo, não temos material suficiente em um dos baldes para bombear para o próximo.

 O ciclo, em seguida, fica sem essa substância química, a menos que alguém venha e derrame um monte de química no balde furado. Isso acontece quando você toma um suplemento, ou come uma refeição completa .

 O buraco-perfurador na Síndrome de Down é o gene triplicado Sintase Cistationina-Beta, também conhecido como CBS. Ele mexe-se no ciclo roubando homocisteína fora do ciclo SAM.

 O outro tipo de falha acontece com a enzima, o mecanismo que bombeia a partir de um balde para o outro. Se a enzima não  bombeia, então o balde fica cheio a ponto de transbordar, mas todos os baldes no ciclo uma hora ficam vazios. O produto químico fica "preso" no balde como uma  bomba .

Quando a enzima MTHFR é transformada (como é em muitas mães de crianças com Síndrome de Down) e não funciona corretamente, uma forma da molécula de ácido fólico está preso em seu balde, como vamos agora discutir.

 O ciclo de ácido fólico

Ciclo de folato Este ciclo tem três paradas sobre ele.

 Em uma parada (escolhido arbitrariamente), THF rouba um "metileno" de Serina para se tornar MethyleneTHF.  THF é curto para TetraHydraFolate 
 Aqui é onde tudo acontece, onde a borracha encontra a estrada.

 Deficiente ácido fólico?

 O balde de homocisteína enche (você pode medir pela alta homocisteína no sangue) e tudo chega a um ponto insuportável.

Deficiente B12?
Ambos homocisteína e baldes metil-THF enchem e tudo chega a um ponto insuportável.

 Balde homocisteína tem um buraco no meio?
O balde de metil-THF enche e tudo chega a um ponto insuportável.

 MTHFR é mutante?
O balde de metileno-THF enche e tudo chega a um ponto insuportável.

Na Síndrome de Down o balde homocisteína tem um buraco no meio, porque o gene CBS é triplicado e o gene CBS rouba mais do que seu quinhão de homocisteína.
Folato e ciclo SAM
 "Então nós temos alguns baldes transbordando." A má notícia é que todas as coisas que é deveriam estar acontecendo do outro lado dessa reação nos ciclos não está acontecendo porque os baldes que abastecem essas reações estão vazios.

A grande novidade para o ciclo de ácido fólico é que as matérias-primas para fazer DNA não estão sendo produzidas. A grande novidade para o ciclo de SAM é que todos os produtos químicos em o corpo que é suposto ser metilado por SAM não estão sendo metilado. A metilação transforma genes em ligado e desligado. Muitas reações químicas no corpo exigem grupos metil para prosseguir.

 Muitas reações químicas no corpo exigem grupos metil para prosseguir. SAM é o doador de metilo oficial para o corpo inteiro.  Se alguém precisa de um grupo metil, vai obter a partir de SAM.

 A MTHFR Mutação

Então você pergunta: "Como posso saber se tenho um mau MTHFR?
Jill James é uma bioquímica que faz a pesquisa em ácido fólico para a FDA. Ela é uma cientista de classe mundial. . Sua formação, na verdade, é na pesquisa do câncer. . Ela também é uma das cientistas do Comitê Científico Consultivo que controla a fórmula para NuTriVene.

 O estudo mostrou que as mães de crianças com Síndrome de Down de forma desproporcional tinham mutações MTHFR, e geralmente tinham a correspondente alta homocisteína e outros indicadores em seu sangue. A alternativa para saber sobre seus genes MTHFR  é solicitar  ao médico um exame de sangue, para fazer um teste de homocisteína .  Se o seu homocisteína é alta, então você tem riscos de defeitos congênitos e problemas placentários em gestações futuras e você também tem um risco, mesmo, de doenças cardíacas.

A mutação MTHFR não é perigoso.  Os efeitos secundários metabólicos são perigosos, ainda que possam ser tratados com um grupo particular de suplementos vitamínicos.

  Se você tem altos níveis de homocisteína

 A boa notícia é que os efeitos da mutação MTHFR são relativamente fáceis de corrigir.  O que você precisa tomar é o ácido fólico, TMG  e B12 metil. Para alguém sem síndrome de Down, você também pode adicionar B6. 

Você não dever adicionar B6 em Síndrome de Down, porque ele é parte do processo que a CBS usa para drenar homocisteína do ciclo SAM. Você poderia piorar a situação, usando B6 em excesso ou fora de proporção do que já está no NuTriVene. 

  O que é o TMG?

. TMG é Tri-metil glicina, ou uma forma de betaína. Isso significa que é uma molécula de glicina, com três grupos metilo ligados. Ele se encaixa em todo esse quadro como um caminho alternativo para converter homocisteína em metionina (alternativa ao B12 e metionina sintase).  Há uma outra enzima chamada methyltransferase betaína-homocisteína (BHMT) que são especificamente um grupo metil fora do TMG e que ao entrega-lo para a homocisteína é convertido em metionina. Adivinhe o que se torna quando TMG BHMT rouba um grupo metil? Di metil glicina ou DMG . O terceiro grupo metil é aquele que ajuda com todo este ciclo SAM.  Nesse ponto, o DMG alimenta o ciclo de ácido fólico e alimenta o sistema imunológico, ajud a aumentar a serotonina, e todas as outras vantagens de ter um ciclo de folato funcionando correctamente. TMG e M-B12 estão disponíveis a partir do Life Extension Foundation e da Internacional de Nutrição.  Estudo Completo


Outra razão para incluir estes suplementos é a ligação entre baixos níveis de vitamina B12 e ácido folínico e Doença de Alzheimer.


 Um artigo recente na revista Neurology relata que os idosos com baixos níveis sanguíneos de ácido folínico e vitamina B12 têm um risco aumentado de desenvolver a doença de Alzheimer. O estudo foi realizado na Suécia e incluiu 370 adultos de 75 anos ou mais, sem evidência clínica de doença de Alzheimer ou outros tipos de demência.  Depois de seguir os assuntos de 3 anos, os pesquisadores concluíram que as pessoas com baixos níveis sanguíneos de ambos ácido folínico e vitamina B12 estavam em maior risco de desenvolver doença de Alzheimer do que aqueles com níveis baixos de apenas uma das vitaminas.

Nossa graças a Deus acabou o Protocolo, como existem pessoas que dedicam suas vidas ao estudo para melhorar as nossa vidas!!! Fica teórico, mas só assim entendemos exatamente como o nosso organismo trabalha e a importância dessas vitaminas na nossa vida e principalmente na vida de nossos filhos.

No próximo post foi falar sobre as dosagens de cada substância.

Obrigada  Beijos  Simone Santiago Marques