sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

Comercial de Natal Sadia - uma história repleta de solidariedade


A Sadia, marca icônica do Natal e presente na vida dos brasileiros há 73 anos, lança uma história natalina que tem como objetivo disseminar o sentimento dessa época.
A campanha criada pela F/Nazca Saatchi & Saatchi traz uma mensagem positiva de amor ao próximo e gratidão, em que a marca reforça sua tradição no Natal e relação com os consumidores.
O filme tem um enredo cinematográfico e, diferente de outras produções da marca, não traz uma mensagem de produto, mas a história de uma menina com síndrome de down, que está treinando para participar da grande corrida de natal da escola.
Durante esse tempo, sem que ela perceba, conta com a ajuda de seu vizinho, que tem apenas seu cachorro como companhia.
Com um desfecho cativante, o conto é uma história repleta de solidariedade e que promete emocionar do início ao fim. “Como marca símbolo do Natal, principalmente por oferecer a grande estrela da ceia – o Peru, a Sadia tem o papel de manter o brilho dessa data aceso.
"Contando essa história, queremos não apenas levar o Peru para a ceia, mas espalhar o espírito do Natal nos corações e nas casas de todos”, conta Erica Migales, gerente executiva de marketing da Sadia.
Farão parte da campanha um filme dirigido por Claudio Borrelli da Killers e diversas ativações no digital, como um hotsite próprio com um botão para compartilhamento do vídeo pelo whatsapp.
Além disso, a novidade está na criação de cartões de Natal personalizados, para tornar a mensagem mais pessoal e transmitir o espírito natalino para aqueles que amam. O vídeo terá duas versões: uma de 2’30” para TV e digital e outra com 3’20” que será veiculada em salas de cinema.
Fabio Fernandes, presidente e diretor geral de criação da F/Nazca, completa: "O espírito de Natal, muito além do seu significado religioso, inspira a reflexão sobre valores, amizade, solidariedade, afeto gratuito.
A Sadia queria falar sobre isso, por isso buscamos essa linguagem, que tenta despertar o melhor que existe nas pessoas e que aflora em uma data como esta.
Com essa campanha, que traz a assinatura “Natal não é isso? Fazer alguém se sentir amado?” a marca incentiva que o espírito natalino esteja presente em todos os dias do ano, ou seja, que as pessoas se sintam amadas e compartilhem esse sentimento, independentemente de suas diferenças e vivências distintas. Fonte 

Amei!!! Beijos  Simone Santiago Marques




sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

Projeto garante exame cariótipo para confirmação da Síndrome de Down


Aprovado em segunda votação e discussão o Projeto de Lei n° 8.429/17, de autoria do vereador Carlos Augusto Borges (Carlão PSB), que dispõe sobre a garantia da realização do exame de cariótipo em todos os recém nascidos que apresentarem sinais indicativos da Síndrome de Down, nos hospitais e maternidades públicas de Campo Grande/MS.
Conforme explicou o vereador esse exame é fundamental para confirmar a síndrome de down, mas atualmente não é oferecido gratuitamente nas maternidades e hospitais de Campo Grande conforme relato de mães.
“O custo do Teste de Cariótipo é irrisório ao Município perto do benefício que traz para tantas famílias e para a Saúde Pública. Com o diagnóstico conclusivo do recém-nascido, tratamentos adequados, de modo indireto, vão gerar uma redução de custos ao Município.
Pessoas com síndrome de down com frequência apresentam características como hipotonia, comprometimento intelectual, alterações anatômicas e fisiológicas peculiares à síndrome que podem afetar o seu desenvolvimento físico e cognitivo de maneiras e intensidades variadas”, ponderou Carlão.
Com o teste os pediatras poderão se precaver da melhor forma acerca das complicações que esta criança pode vir a ter, tais como, problemas pulmonares, cardiopatia, limitações auditivas, entre outras, as quais são mais comuns em pessoas com Trissomia 21.
Em média, o Teste de Cariótipo leva 20 dias para ficar pronto. “Essa lei tem como objetivo garantir aos recém nascidos um diagnóstico preciso e célere, para que as famílias comecem o tratamento o quanto antes, pois essas crianças quando bem estimuladas alcançam um melhor potencial”, justificou o parlamentar.
(As informações são da assessoria de imprensa parlamentar) fonte
Beijos  Simone Santiago Marques

terça-feira, 28 de novembro de 2017

Primeira mulher com Síndrome de Down compete, inspira o concurso Miss Minnesota EUA


Mikayla Holmgren fez história neste fim de semana quando ela se tornou a primeira mulher com Síndrome de Down a competir no concurso Miss Minnesota EUA .
A estudante da Universidade de Bethel, de 22 anos, olhou para cada uma das concorrentes da competição e desfilou lindamente pelo palco, as mãos nos quadris, um maiô coral  e depois  com um vestido azul.
A multidão entrou em erupção depois que Holmgren fez sua primeira introdução: "Mikayla Holmgren, 22, Marine on St. Croix
Holmgren não levou a coroa para casa, mas  ganhou dois grandes prêmios e uma ovação de pé da multidão.
"Eu não esperava", disse Holmgren. "Eu estava chorando no palco quando eles me disseram a minha excelente nota" ,
Quando Holmgren limpou as lágrimas de seus olhos e abraçou a  Miss Minnesota 2017,  EUA, Meridith Gould.
A diretora do concurso, Denise Wallace, Heitkamp, ​​leu a carta de nomeação de Holmgren: 
"Você faz as pessoas sorrirem cada vez que você fala, torce, sorri e dança.  Você nunca quis privilégios especiais,  sempre foi tratada como todos os outros. Você exala o espírito da Miss EUA sempre sendo fiel a si mesmo, colocando os outros em primeiro lugar. Você tem altruísmo, humildade e a capacidade de superar obstáculos com um sorriso no rosto e emoção em seu coração ".
Holmgren também levou para casa o Prêmio do Diretor. "O entusiasmo de Mikayla, como você pode ver, nos motivou como funcionários e sua presença positiva tornou-se uma concorrente excepcional", disse Wallace Heitkamp.
Quanto ao vencedor geral, Kalie Wright foi coroada Miss Minnesota EUA este ano, e Peyton Schroeder foi nomeada Miss Minnesota Teen USA.
Holmgren fez manchetes na primavera passada . Seguindo os passos pioneiros de Halima Aden, que foi o primeiro concorrente da Miss Minnesota EUA a usar um  burkini na competição, os competidores de Minnesota apoiam  ardentemente a inclusão no mundo da competição.

"Ela abriu as portas e inspirou outros a experimentá-lo", disse Sandi Holmgren, mãe de Mikayla. "Eu conheci uma jovem que disse que decidiu entrar depois de ler a história de Mikayla na primavera passada. Ela estava inspirada e disse que se Mikayla fez isso, então ela também poderia".
Aden passou a assinar com os Modelos IMG, e conseguiu grandes trabalhos de modelagem, incluindo a caminhada  para Kanye West e posou para a capa da Vogue Arabia. "Eu recomendaria o concurso a qualquer pessoa por causa das oportunidades de ganhar bolsas de estudos para a escola, fazer novas amizades e melhorar suas habilidades de entrevista", disse Aden. "Além disso, é muito divertido".
Quanto o próximo desafio para Holmgren? "Eu quero fazer mais concursos, mas eu preciso de primeiro me graduar", disse ela. "Eu também gostaria de modelar ou fazer dançar".  Fonte
Simplesmente amei !! Beijos  Simone Santiago Marques 

quarta-feira, 22 de novembro de 2017

Dificuldades no aprendizado


Queria entender porque parece tão difícil aprender ???
Pesquisando na internet verifiquei que o desenvolvimento do sistema nervoso e sua maturação  são diferentes nas crianças Down.
O pesquisador  Wisniewski concluiu em seus estudo que até os cinco anos o cérebro das crianças com Síndrome de Down, encontra-se anatomicamente similar ao de outras crianças, apresentando apenas alterações de peso, essa alteração ocorre devido uma desaceleração do crescimento encefálico iniciado por volta dos três meses de idade.
Esta desaceleração é mais acentuadas em meninas, há algumas evidencias de que durante o último trimestre de gestação existe uma lentidão no processo da neurogênese ( Sequência de eventos que leva a formação do sistema nervoso ). Essas alterações de crescimentos e estruturação das redes neurais após o nascimento são mais evidentes e estas se acentuam com o passar do tempo.
Existem também alterações de hipocampo (estrutura localizada nos lobos temporais, considerada a principal sede da memória), e a partir do quinto mês de vida quando se inicia o processo de desaceleração do crescimento e desenvolvimento do sistema nervoso ocorre uma diminuição da população neuronal (SILVA, 2002, s.p.).Fonte
Essas alterações estruturais e funcionais do sistema nervoso, determinam algumas características como distúrbios de aprendizagem e desenvolvimento.
O processo de  aprendizagem depende de uma complexa integração dos processos neurológicos e da harmoniosa evolução de funções especificas como linguagem, percepção, esquema corporal, orientação espacial e lateralidade.
A maioria das crianças Down tem dificuldades de desenvolver estratégias espontâneas, como resolver problemas e encontrar soluções sozinhas.
Apesar dessas alterações, existe uma pesquisa sobre a importância da estimulação precoce. Ela faz totalmente a diferença !!!
Há diferenças significativas no desenvolvimento em função da educação e do ambiente a que estão submetidas essas crianças desde os primeiros anos de vida.
Feuerstein (1980), Mantoan (1997), Vygotsky (1998) e outros acreditam que o desenvolvimento cognitivo decorre da interação da criança com o ambiente. Sugerem a solicitação do meio como mediador da aprendizagem, visando a um desenvolvimento significativo. Fonte
Pesquisas mais antigas, como as de Coriat et al.(1968) já apontavam que a estimulação psicomotora influencia positivamente o desenvolvimento cognitivo da criança com SD. Os resultados evidenciavam que as crianças com SD do grupo de controle apresentaram QI médio de 62 e as crianças com SD que participaram das atividades psicomotoras apresentaram um QI médio de 82. Para os autores, o meio pode fazer a diferença.
Silva e Bolsanello (2000) investigaram crianças com SD entre quatro meses e quatro anos de idade, que participavam de atividades de estimulação, procurando avaliar as construções cognitivas no período sensório motor. Eles destacam um atraso de um ano a um ano e meio nas crianças, mesmo em estimulação.
As conclusões destacam que uma estimulação bem estruturada pode promover o desenvolvimento da criança com SD, minimizando suas dificuldades.
É importante lembrar que condições ambientais e familiares estão relacionadas com o desenvolvimento global do indivíduo e as interações vivenciadas podem promover a capacidade de interações do sistema nervoso em funções das experiências e das demandas ambientais (FERRARI et al, 2001). Isso pode ser verificado no estudo que relaciona motivação e competência em crianças com SD em idade escolar. Esse estudo verificou uma alta competência das crianças em resolver problemas cotidianos quando o ambiente familiar e escolar se mostrava acolhedor e promovia estimulação adequada das funções cognitivas (NICCOLS; ATKINSON; PEPLER, 2003).
Considerando a importante influência do meio, poderíamos citar Kaufman e Burden (2004), que avaliaram o efeito da mediação por meio do Programa de Enriquecimento Instrumental de Feuerstein, aplicado a 18 jovens com complexas dificuldades de aprendizagem, entre eles seis com SD. Os resultados mostram que, após um ano, os participantes foram muito além da média, mostrando autoconsciência nas mudanças de seu comportamento. Destacam que a efetiva mediação pode provocar melhor nível de desenvolvimento cognitivo, emocional e social.
Bissoto (2005) defende que a ação educacional ou terapêutica adotada com os indivíduos com SD deve levar em consideração que existem necessidades educacionais próprias, que devem ser consideradas e respeitadas, para que se possa trabalhar adequadamente, estimulando e desenvolvendo o indivíduo com a Síndrome e que os profissionais relacionados possam compreender que existem processos de desenvolvimento particulares de cada indivíduo.
Todos têm habilidades e dificuldades, apenas precisamos conhecê-las e aprender a lidar com elas. Fonte
Beijos  Simone Santiago Marques

quarta-feira, 8 de novembro de 2017

O dom de ser capaz e as pessoas com deficiência intelectual por Eugênia Augusta Gonzaga


Estou retornando do VIII Congresso Brasileiro sobre Síndrome de Down, que aconteceu em Maceió/AL, entre os dias 26 e 28 de outubro. O tema da vez foi a capacidade das pessoas com Síndrome de Down.
Em termos leigos, capacidade significa possibilidade, competência, aptidão... Entre os mais de cem palestrantes e dois mil e quinhentos participantes, ao menos vinte palestrantes do Congresso possuem a síndrome e mais uns quinhentos entre os participantes também são crianças e adultos com essa alteração genética.
Apesar de sua patente vulnerabilidade e de apresentarem dificuldades em muitos aspectos, demonstraram também imensa capacidade em vários campos: vivacidade, compreensão, verbalização, compleição física, criatividade artística, aprendizagem, trabalho etc. Realizaram inúmeras atividades que, infelizmente, ainda acontecem apenas em ambientes específicos e longe dos olhos da maioria das pessoas.
Em termos jurídicos, a palavra capacidade tem um significado diferente. Nesta seara, a capacidade pode ser de direito e de fato. A capacidade de direito é reconhecida a todo ser humano. Significa que qualquer pessoa é titular de direitos como a vida, a integridade física, a propriedade, a posse e outros, mas nem todas as pessoas possuem direito à capacidade de fato. Esta, por sua vez, no campo jurídico, significa a possibilidade de exercer pessoalmente atos da vida civil, tais como comprar, vender, assinar documentos, votar e ser votado, entre outros.
Em regra, todo ser humano, ao atingir a maioridade, torna-se capaz civilmente, com exceção dos ainda chamados de “incapazes” por muitos juristas. A estes a lei nega a capacidade civil, mas, em compensação, lhes garante alguns apoios e medidas de proteção. As pessoas com deficiência intelectual sempre estiveram arroladas entre os “incapazes civilmente”.
Então, para os jovens com Síndrome de Down, que superaram suas naturais limitações e as muitas barreiras que a sociedade lhes impõe, e suas famílias era (e ainda é, em muitos casos) como “morrer na praia”.  Mas a nossa célebre comunidade jurídica parece nunca ter visto qualquer problema nisso. Ninguém discorda do absurdo que sempre foi as mulheres casadas terem sido taxadas como relativamente incapazes até meados do Século XX, mas essa consciência ainda está longe de ser alcançada em relação às pessoas com deficiência intelectual.
Ainda assim, em 2006, tivemos a aprovação da Convenção da ONU sobre os direitos de pessoas com deficiência e ela foi expressa, acolhendo uma luta de décadas, ao reconhecer o direito de todas as pessoas com deficiência, inclusive mental e intelectual, à capacidade civil.
Isto não significa que elas devam ser deixadas sozinhas no mundo, abandonadas por seus pais em nome de uma suposta dignidade-liberdade. Significa que lhes foi reconhecido o direito moral de terem suas escolhas e preferências consideradas, de poderem tomar decisões quanto à própria vida.
Como diz o compositor Almir Sater, na sua popular música: “cada um de nós compõe a sua própria história e cada ser carrega em si o dom de ser capaz e ser feliz”. As pessoas com deficiência intelectual também anseiam por isso, mas não ao custo de perder os apoios de que necessitam em razão de sua vulnerabilidade e, obviamente, esse dilema nem deveria existir, pois significa frustrar um dos principais direitos humanos previstos na Convenção.
Veio a Lei Brasileira de Inclusão (LBI), em 2015, e repetiu que  o direito à capacidade civil está garantido, mas não alterou o restante da legislação brasileira que reconhece apenas para pessoas “incapazes”, o direito a apoios e medidas de proteção.
A classe jurídica, composta em sua maioria de profissionais que nunca sequer viram adultos com Síndrome de Down, passou a dizer candidamente: se agora são capazes civilmente não mais fazem jus a benefícios legais. Juristas mais “sensíveis” permanecem adotando a interdição e fazendo de conta que não há uma LBI em vigor para não cortarem benefícios que reconhecem apenas para “incapazes”.
Com isto, estão demonstrando a sua incapacidade em reconhecer essa população como sujeitos de direitos, pois o exercício de direitos, dentro do que lhes for possível, o direito de escolha, também deve ser inerente a todo ser humano adulto. Bastaria simplesmente procederem a uma interpretação progressiva da legislação para que, onde se tem a exigência de incapacidade para o trabalho para fins de recebimento de pensão, por exemplo, ler-se incapacidade de sustento.
Assim, nenhum adulto teria que perder o direito humano ao reconhecimento da capacidade civil para obter o apoio de que efetivamente necessita e a que sempre fez jus. Afinal, a Convenção da ONU também determinou que nenhum de seus dispositivos poderia ser interpretado no sentido de se afastar direitos já garantidos historicamente a pessoas com deficiência.
Todo esse descompasso foi exaustivamente debatido no VIII Congresso e a decisão que vi por parte de muitas famílias foi a de que, enquanto essa questão não estiver suficientemente regulada no ordenamento jurídico brasileiro, continuarão buscando a interdição para seus filhos, por mais capazes que sejam, em todos os sentidos. Ou seja,  continuarão “morrendo na praia” para que seus filhos não fiquem desprotegidos quando vierem a faltar de verdade.
E o dom de ser capaz das pessoas com deficiência intelectual continuará sufocado e praticamente inatingível, graças à nossa classe jurídica, incapaz de dar ao tema o tratamento que ele merece.fonte
Eugênia Augusta Gonzaga - Procuradora Regional da República com atuação em direitos humanos, especialista em direitos de pessoas com deficiência,  presidente da Comissao Especial sobre Mortos e Desaparecidos Politicos e escreve semanalmente no GGN.
É importante estarmos sempre informados sobre os acontecimentos. quem quiser saber sobre o que significa a interdição , leia esse post - http://rotinadown.com/interdicao-parcial-imprescindivel-para-o-futuro-dos-nossos-filhos/
Beijos    Simone Santiago Marques 

quarta-feira, 25 de outubro de 2017

Alimentos que aumentam a resistência

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A  gente sabe como a baixa resistência nos nossos pequenos acaba afetando diretamente a saúde deles.
Ficamos sempre alertas para saber como vai estar o tempo, se precisamos ou não agasalhar e assim vai.
Como podemos então tentar amenizar esse quadro?
Sabemos que as frutas e vegetais contem vitaminas, precisamos então montar um prato  bem equilibrado.
"Os alimentos são ricos em vitaminas, minerais e outras substâncias que auxiliam na manutenção do sistema imunológico", afirma Ioná Zalcman, mestre em nutrição pela Universidade Federal de São Paulo. De acordo com a nutricionista, atingir a recomendação diária de consumo de frutas e vegetais já garante uma defesa melhor. "O consumo deve ser de cinco porções por dia: três frutas e dois vegetais", completa.
Abaixo tabela dos alimentos e suas vitaminas
Vitamina C 
Aumenta a produção das células de defesa, que tem efeito direto sobre as bactérias e vírus aumentando assim a sua  a resistência a infecções.
Goiaba, pitanga, agrião, caju, espinafre, fruta- do- conde, melão, frutas cítricas(Kiwi, limão, acerola, bergamota, laranja, abacaxi), couve, brócolis, tomate, pimentão amarelo.Condimentos:açafrão, coentro, cravo-da-índia, gengibre, páprica, salsa e tomilho.
Vitamina E
Atua  em conjunto com as vitaminas A e C e com o mineral selênio, agindo como antioxidante(o que retarda o envelhecimento)
Germe de trigo, óleos de soja, arroz, algodão, milho e girassol, abacate, gema de ovo, vegetais folhosos (rúcula, couve, folha de brócolis, folhas de beterraba), cenoura, e chuchu. Condimentos: Açafrão, louro, manjericão manjerona, orégano e pimenta.
Vitamina A
Tem ação antiflamatória
Cenoura, abóbora, fígado, espinafre cozido, melão, brócolis, mamão, manga, aspargo, pêssego, beterraba, alho, alho poro, broto de bambu, lentilha, melancia, banana, caqui, gema de ovo, damasco, cereja.Condimentos: alecrim, chili, coentro, cravo-da-índia,louro, manjericão, manjerona,pimenta e sálvia.
Vitamina B6
Aumenta a imunidade geral do organismo. 
Levedo de cerveja, lentilha, arroz integral, semente de girassol, soja, germe de trigo, banana, cenoura, abacate, melão, vísceras, peixe,frango, gema de ovo, nozes. Condimentos: Alho,cebola, chili, contro, estragão, gengibre, manjericão, manjerona, orégano, páprica, pimenta e sálvia
Selênio (Se)
Antioxidante, imunoestimulante, desintoxicante e antiinflamatório.
Frutos do mar, alho, cebola, milho,cereais integrais (aveia, quinua) cogumelo,levedo cerveja, castanha do pará, ovos caipira.Condimentos: alho, coentro, gengibre e salsa
Zinco (Zn)
Atua na reparação dos tecidos e na cicatrização de ferimentos.
Aveia, ostra, leite, gema, frutos do mar, espinafre, sementes de girassol, cogumelo, gengibre. Condimentos: cominho, gengibre, manjericão e papoula.
Ômega-3
Auxilia as artérias a permanecerem longe de inflamações, ajudando a imunidade do corpo
Azeite e salmão  Fonte
Agora uma última dica da minha mãe !!!  Quanto mais colorido o prato maior é a diversidade de vitaminas e minerais.
Beijos   Simone Santiago Marques

quarta-feira, 18 de outubro de 2017

Prêmio Claudia reconhece o trabalho da primeira repórter brasileira com síndrome de Down


Fernanda Honorato brilhou na noite de segunda-feira, 2, durante a 22ª edição do Prêmio Claudia.
A jornalista é a primeira repórter com síndrome de Down do país e foi agraciada na categoria Trabalho Social.
“Agradeço pela oportunidade e por colocarem uma mulher com deficiência intelectual em um prêmio tão importante”, declarou a comunicadora, que subiu ao palco emocionada pelo reconhecimento.
A profissional concorreu com Gina Ponte, educadora que criou um projeto para ampliar o conhecimento dos alunos sobre o papel e a força da mulher, e Karine Vieira, assistente social que ajuda pessoas recém-egressas do sistema penitenciário a conseguir emprego.
Fernanda tem Marília Gabriela como musa inspiradora e sempre conta que quando criança brincava de entrevistar seus familiares.
Em 2006, foi descoberta enquanto dançava em uma boate e passou a integrar o time do ‘Programa Especial’, da TV Brasil, tornando-se a primeira repórter com deficiência intelectual do país.
“Gostaria de agradecer a pessoa que abriu a porta para mim e colocou uma pessoa com síndrome de down para ser repórter. Queria, também, dedicar o prêmio às outras candidatas. Se eu sou o que sou, devo às pessoas que acreditaram no meu sonho de romper barreiras”, disse.
Fernanda acredita que o reconhecimento abre muitas oportunidades de informação e tecnologia para a inclusão de pessoas. fonte
Linda !!!  Beijos  Simone Santiago Marques

quarta-feira, 11 de outubro de 2017

Loja gaúcha usa modelo com síndrome de Down em coleção infantil


Não é novidade que as marcas têm usado modelos com diferentes características e tipos físicos para tornar suas campanhas mais inclusivas.
Agora foi a vez das Lojas Renner escolherem uma princesa com  síndrome de Down, como modelo da coleção infantil. A repercussão nas redes sociais foi superpositiva.
A primeira foto da campanha postada no Instagram da marca gaúcha teve mais de 20 mil curtidas.
Os comentários incluem diversas mensagens de parabéns e agradecimento pela iniciativa.fonte
Que linda !!!  Beijos  Simone Santiago Marques

quarta-feira, 4 de outubro de 2017

Dicas para ensinar alunos com Síndrome de Asperger


Modelar interações bidirecionais e treinar
As crianças com síndrome de Asperger fazem parte do Transtorno do Espectro Autista – TEA e precisam aprender reagir e relacionarem com as pessoas para adquirirem um repertório de habilidades sociais.
Precisam aprender dialogar, evitando agressões e palavras inadequadas. Ensinar o que e quando dizer é importante, bem como aprender a relacionar-se em atividades em grupo, tais situações devem ser incentivados para evitar o isolamento comum nessas crianças.
Enfatizar as habilidades escolares
É importante situações cooperativas onde suas habilidades de leitura, vocabulário, memória e outras sejam vistas como interessantes pelos colegas, aumentando dessa forma sua aceitação.
Gama restrita de interesses
Essas crianças costumam focar seus interesses em um único tema. Por isso, devem ser incentivadas para que possam se envolver com outros assuntos e conteúdos diversos na escola, embora seus interesses específicos também possam ser incentivados, para sua autossatisfação e aprofundamento contextualizado. Suas preferências também podem ser utilizadas para ensinar outros temas, como usar o interesse restrito de dinossauros, para ensinar história, geografia, etc.
Oferecer rotinas diárias consistentes
A criança precisa entender cada rotina do dia e saber o que a espera, para poder se concentrar nas tarefas. Mudanças repentinas levam ao stress, raiva, medo e explosões que precisam ser evitadas. É importante ensinar regras para a criança se controlar.
Proteger a criança de ser importunada
Elogiar os colegas quando o tratarem com jeito pode evitar que ele seja sempre acusado pelo que os outros fizerem, ao mesmo tempo em que promove empatia e tolerância nas outras crianças.
Sistema Amigo
O apoio dos colegas, principalmente daqueles mais sensíveis, pode ajudar, não apenas na classe, mas em outros locais onde costumam se encontrar.
Fuga do mundo real
Os professores e pais devem procurar sempre trazer essas crianças do seu mundo de fantasias e imaginação para o mundo real, fazendo com que se sintam menos afastadas e menos diferentes dos colegas da escola e das outras pessoas.

Fraca coordenação motora

As dificuldades para praticar esportes devem ser respeitadas, pois não adianta forçar uma atividade que elas não conseguem desenvolver com a mesma facilidade que as outras crianças. O esporte deve ser incentivado, mas não de forma competitiva.
Incentivo para um comportamento melhor
Incentivar e premiar os resultados de um comportamento mais adequado também funciona, pois o agitado pode receber alguma compensação quando ficar mais calmo, ou o tagarela, quando parar de falar por alguns momentos, ou quando fizer a tarefa normalmente, como os outros fazem.  
Concentração fraca
A baixa concentração exige um esforço maior de pais e professores. Sentar a criança na frente, de preferência junto com outros alunos com quem se entende melhor, fazer perguntas para que ela não desvie a atenção, dividir o assunto em sub temas, usar recursos materiais e tecnológicos ajudam no aprendizado.
Vulnerabilidade emocional
Pais e professores devem ficar atentos para perceber se a criança apresenta comportamento diferente que pode indicar estado de depressão.
Comportamentos como desânimo, isolamento, ausência de stress (desmotivação), choro, são sinais que indicam essa situação que a criança quase sempre nega e procura esconder de todos.
Neste momento é importante buscar ajuda de uma psicóloga para a criança com TEA ou com síndrome de Asperger possa ser compreendida e tratada terapeuticamente.  fonte
Marina S. R. Almeida
Consultora Ed. Inclusiva, Psicóloga Clínica e Escolar
Neuropsicóloga, Psicopedagoga e Pedagoga Especialista
CRP 41029-6
INSTITUTO INCLUSÃO BRASIL
(13) 34663504
Jacob Emmerich, 365 sala 13 – Centro – São Vicente-SP

quarta-feira, 27 de setembro de 2017

A educação inclusiva para crianças com autismo na cidade de Nova Iorque, EUA


Um modelo de educação inclusiva atualmente aplicado em cerca de 40 escolas públicas na cidade de Nova Iorque, nos Estados Unidos, vem chamando atenção internacional da comunidade de pessoas ligadas a crianças com autismo. É o “ASD Nest Program”, em tradução livre “Programa Ninho para Pessoas no Espectro do Autismo”.Educação inclusiva - crianças com autismo
Neste modelo, as classes Ninho do Ensino Infantil ao Ensino Médio têm até 4 estudantes com autismo e, dependendo do ano escolar, de 8 a 20 estudantes com desenvolvimento típico. Para a criança com autismo participar das classes deste programa, ela precisa apresentar alto desempenho e ser capaz de participar das tarefas daquele ano/série escolar.
As classes Ninho contam com dois professores, um professor com formação em Pedagogia e outro em Educação Especial. Nestas classes, não há um profissional mediador. Ambos professores recebem treinamento especializado para o processo de ensino-aprendizagem de estudantes com autismo. Treinamento e contínua orientação são oferecidos aos professores pela equipe da New York University (NYU) e da Hunter College. No dia a dia da sala de aula, os dois professores dividem as responsabilidades de planejamento de aula e de instrução dos estudantes, trabalhando em colaboração constante. Um currículo especializado de habilidades sociais e funções executivas é inserido no conteúdo programático e aplicado pelos professores junto a todos os estudantes.
Os estudantes também contam com sessões em pequenos grupos com fonoaudiólogos que auxiliam no desenvolvimento de habilidades sociais. Uma equipe multidisciplinar formada por terapeutas ocupacionais, psicólogos e psicopedagogos, entre outros, mantém contato com os professores durante todo o ano e oferece apoio quando necessário.
A parceria com os pais dos estudantes com autismo é estimulada, os pais participam regularmente de reuniões com a equipe da escola e podem manter contato diário com a equipe através de e-mails e anotações na agenda. O programa possibilita uma constante troca de informações sobre os interesses especiais das crianças, suas áreas de força e atuais áreas de dificuldade, assim como a comunicação e padronização de estratégias que beneficiam o bem-estar e o desenvolvimento das crianças na escola, em casa ou nas clínicas. Visitas dos profissionais da escola e da equipe multidisciplinar na casa das crianças fazem parte do programa.
Inclusão escolar - educação inclusiva para crianças com autismoAdaptações do ambiente físico são executadas nas salas de aula para auxiliar a regulação e o conforto dos estudantes, como iluminação natural ou sem o uso de lâmpadas fluorescentes, poucos estímulos visuais nas paredes, uma área de regulação no fundo da sala com objetos de conforto como tapetes emborrachados, pufes e almofadas, e até pedais embaixo das mesas para que as crianças possam pedalar enquanto fazem o trabalho acadêmico.
A valorização das áreas de força e dos interesses especiais da criança é reforçada na rotina diária para promover oportunidades de aprendizagem social, emocional, cognitiva e motora.
Um dos lemas do ASD Nest Program, o qual ilustra sua filosofia inclusiva, é: “Se as crianças não aprendem da forma como nós ensinamos, então nós devemos ensiná-las da forma como aprendem”, Dr. Kenneth Dunn.  fonte
Beijos  Simone Santiago Marques

terça-feira, 19 de setembro de 2017

Família incentiva jovem com síndrome de Down a empreender em Maceió


Limitação é uma palavra que não faz parte do dia a dia do jovem Felipe Martins, de 27 anos, portador da síndrome de Down.
Com ajuda da família, ele decidiu montar seu carrinho de cachorro quente e vender o lanche na orla de Maceió.
A inauguração do Hot Dog do Lipe aconteceu no dia 10 de setembro na Rua Fechada, que fica na orla da Ponta Verde, em Maceió.
Com molhos especiais e uma salsicha bovina, os 100 cachorros quentes que ele levou foram vendidos rapidamente.
O preço varia de R$ 10 a R$ 12, e quem quis provar, precisou enfrentar fila. “Foi maravilho, legal. Eu sonhava com isso, era isso que eu queria fazer”, comemora Lipe.
Faltando poucos meses para se formar em gastronomia, Lipe pretende seguir caminho contrário da maioria dos colegas de classe que querem ser chefes e afirma que vai continuar empreendendo.
É que depois do sucesso do dia 10, o jovem está empolgado com as vendas dos cachorros quentes gourmet e garante que todo domingo vai bater ponto na orla para fazer a alegria dos famintos. “Quero vender cachorro quente”, garante o aprendiz de cozinheiro.
Ele ainda não terminou a faculdade, mas assim como os grandes chefes, Lipe tem ajudante de cozinha.
Nos bastidores, tomando conta de tudo, está a mãezona, Kátia Martins. Querendo realizar o sonho do filho e buscando a independência dele, ela cuida de cada detalhe.
“Tudo fazemos juntos. Quanto mais ele se integrar no negócio, melhor.
Ele já faz algumas coisas sozinho, como o molho de queijo. É isso que quero. É o negócio dele, do Lipe. Quero ver essa autonomia dele, que para mim é o mais importante”, contou ao G1fonte
Adorei !! Beijos   Simone Santiago Marques   

quarta-feira, 6 de setembro de 2017

Pela primeira vez na história, um ator com síndrome de Down ganha o prêmio Ariel, do México


A 59a. edição do Ariel, a mais alta premiação do cinema mexicano, foi um evento sem precedentes. Um ator com síndrome de Down ganhou pela primeira vez o prêmio na categoria de Ator Revelação. 
Paco de la Fuente, de 25 anos, foi premiado por sua atuação no filme “O Alien e eu”, do diretor Jesus Magaña Vázquez. “Eu me sinto emocionado, estou feliz, lisonjeado, porque este é o meu primeiro prêmio da Academia Mexicana de Artes Cinematográficas e Ciências”, disse ele em uma entrevista após o evento.
Em “O Alien e eu”, De la Fuente desempenha Pepe, o novo tecladista de uma banda punk transformada em grupo de música “tecnoanarcumbia”. A chegada de Pepe, que é apelidado de “O Alien” provoca conflitos entre os membros da banda que lutam com seus preconceitos sobre as pessoas com síndrome de Down. O filme será lançado em setembro próximo.
Paco atua desde oito anos de idade. Seus pais o matricularam em uma academia de teatro quando notaram que ele gostava de dançar e cantar. Em entrevista, o mexicano disse que o teatro também ajudou a melhorar suas habilidades de aprendizagem.
Embora não haja muitos atores como ele, Paco dia que tem conseguido se adaptar a esse mundo. “Eu sempre me senti um ator, eu sei que eu sou uma pessoa com deficiência, mas quando meus amigos que me viram dançando ou atuando, gostaram de mim por ser bom nisso”.
 Antes do filme, De la Fuente participou do musical “Hoje não posso me levantar” e em 2010 foi padrinho (embaixador) do time de futebol Santos Laguna.
Outros atores com síndrome de Down também receberam prêmios importantes em diversos países. O primeiro foi o ator belga Pascal Duquenne, em 1996, que recebeu o prêmio de melhor ator no Festival de Cannes pelo filme “O Oitavo Dia”.
 Em 2009, Pablo Pineda recebeu a Concha de Ouro do Festival de San Sebastián (Espanha) pelo seu desempenho nao filme “Yo También”. Ele também foi indicado para o prêmio Goya. No Reino Unido, a britânica Paula Sage ganhou o BAFTA escocês em 2003 por sua atuação no filme “The Afterlife”.
ator americano Chris Burke, mais conhecido como Corky da série “Life Goes On”, foi nomeado para um Globo de Ouro em 1990 por sua atuação no programa.
O ator brasileiro Ariel Goldberg foi escolhido melhor ator no Festival Brafftv – Brazilian Film & Tv Festival de Toronto, pelo filme “Colegas”, de Marcelo Galvão. Protagonizado por Rita Pokk, Ariel Goldenberg e Breno Viola, o filme, de 2013, recebeu o Prêmio Jovem Brasileiro e foi considerado melhor filme no Festival de Gramado, Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, Festival de Cinema Latino-Americano de Trieste, na Itália e Festival Internacional sobre Deficiência Breaking Down Barriers, na Rússia.  fonte
Beijos   Simone Santiago Marques

sexta-feira, 1 de setembro de 2017

A história do jovem com Down que criou sua marca de brigadeiro: a Downlicia


Gabriel Bernardes de Lima, 21 anos, começou, em abril, a fazer brigadeiros gourmet para vender. Como qualquer jovem, já faz grandes planos para o dinheiro que tem ganhado. "Quero comprar um carro e ter a minha própria loja".Gabriel tem síndrome de Down.
O projeto ainda levará algum tempo para ser realizado, mas ele já contribui com as contas da casa em que mora com a mãe, a secretária Martha, e a irmã mais velha, Carolina, 22, em um bairro da zona sul de São Paulo
Antes de ser um negócio, a Downlicia –marca dos brigadeiros de Gabriel– é mais um esforço de Martha para mostrar que a síndrome não é empecilho para uma vida independente
Cozinheiro precoce "O Gabriel começou a se interessar por cozinhar com uns nove anos. Ele fazia sanduíches e sucos. Já maior, eu o ensinei a mexer no fogão, e ele aprendeu a fazer café, fritar ovo... Quando falava para alguém o que ele sabia fazer, percebia que a pessoa me olhava desacreditando. Foi assim que tive a ideia de gravar os vídeos", fala Martha
que aprendeu fuçando na internet a editar e a postar na plataforma– mostra o rapaz passando um cafezinho no coador. Depois vieram vídeos dele fazendo macarrão com molho branco, bolo de coco e pastel. Entre uma receita e outra,  a secretária gravava outras cenas do cotidiano do filho, como ele se barbeando e fazendo aulas de bateria.
A iniciativa teve como objetivo inicial mostrar a vida autônoma que o rapaz leva. Segundo a mãe, Gabriel entende melhor os percursos de metrô do que ela. Sai sozinho para resolver tarefas do dia a dia e tem conta em banco.

Surge um negócio

Em abril, depois de postar um vídeo no qual Gabriel aparecia fazendo brigadeiro de limão e de café, os conhecidos começaram a perguntar para Martha se eles estavam vendendo os doces. A secretária pensou: "Por que não?", afinal ,já pensava em ajudá-lo a encontrar um emprego.
A secretária enfrentava sérias dificuldades financeiras desde 2015, quando viu minguar o seu negócio, que era agenciar DJs para tocar em clubes e festas. Sem contar com a ajuda financeira –nem a presença do pai dos filhos, Martha teve de sair do apartamento alugado em que vivia para um bem mais simples, sem contrato formal.
A situação ficou difícil a ponto de ela ter de pedir ao padre da paróquia do bairro uma cesta básica mensal para a família. "Chegamos a não ter nada em casa para comer", conta ela, que, logo depois, começou a trabalhar na secretaria da igreja, sua ocupação atual.
Cliente famosa As primeiras encomendas vieram de pessoas conhecidas, mas o negócio engrenou. Os pedidos agora chegam via redes sociais.A página da Downlicia no Facebook tem mais de 13 mil curtidas. No Instagram, Gabriel tem quase 4.400 seguidores. "Não sei como os brigadeiros chegaram na Kéfera [youtuber], que até gravou um vídeo no Stories mostrando os doces e o o folheto da marca", diz a mãe.
Agora Gabriel concilia a produção dos brigadeiros com os estudos –ele está no nono ano de uma escola especial— e os passatempos típicos da idade. "Jogo videogame e vou na balada." Questionado sobre o tipo de música que gosta, ele responde rapidinho: "Rap e funk"  Fonte
Beijos   Simone Santiago Marques