sábado, 28 de janeiro de 2017

Inclusão Escolar - Meu Aluno com Síndrome de Down: Um Tesouro no Final do Arco-Íris


Esse texto é simplesmente lindo, uma professora relatando sua trajetória na inclusão.
Meu Aluno com Síndrome de Down: Um Tesouro no Final do Arco-Íris
Educação.
A grandiosidade da educação é medida pela consciência e preparo do professor, o qual deve ter em mente, que é dentro de sua sala de aula, em um espaço relativamente minúsculo perante o mundo "lá fora", é que ele auxilia na construção do eixo que norteia vidas, forma personalidades, presta informações, mede conhecimentos e aprende, com cada um de seus alunos, a importância de cada pessoa para contribuir na construção do mundo.
Relato de uma Professora.
Este relato inicia-se numa tarde do final do mês de julho de 2005, quando, sem pedir licença, sem avisar e nem se importar, Matheus entrou em minha vida. Justo na minha vidinha tranqüila de professora de literatura infantil na Escola Municipal Alcindo de França Pacheco, na cidade de Guarapuava, no estado do Paraná.
Vale dizer que tudo aconteceu porque a professora da 1ª série afastou-se por licença médica e a diretora da escola incumbiu-me de assumir a turma por aproximadamente quinze dias. Na oportunidade fez questão de lembrar que era uma turma considerada muito boa e que minha tarefa se resumiria em dar continuidade ao trabalho da professora licenciada, sem deixar diminuir o rendimento que a turma já vinha apresentando. Assustada diante de tal responsabilidade me senti desafiada e aceitei a substituição temporária.
Meus Primeiros Dias de Aula.
O primeiro dia transcorreu sem maiores problemas, a não ser por um menininho que sentava na primeira carteira da fila e que se limitou a me olhar fixamente durante a tarde toda, sem esboçar nenhum tipo de emoção ou reação. Já o conhecia, era o Matheus, que tinha Síndrome de Down.
Já tinha lido e estudado sobre inclusão na minha graduação em Pedagogia. Confiante nos conhecimentos que a universidade havia me oferecido a respeito, fui verificar, em seu caderno, o registro da aula do dia e os conteúdos trabalhados pela outra professora. Qual foi a minha surpresa ao perceber que o seu caderno estava praticamente em branco e, da minha aula, não havia nem sinal de qualquer esboço de registro.
Preocupada perguntei o que fazer diante dessa situação desconfortável e como resposta ouvi que era só dar uma folha e lápis de cor, que ele adorava passar a tarde desenhando. Saí em silêncio, surpresa com o que ouvira.
No outro dia, um choque ainda maior. Por puro ócio, Matheus destruiu sua fralda descartável e espalhou pela sala, para chamar a minha atenção sobre sua presença no ambiente. Cheguei em casa e chorei. Chorei diante da impotência e do orgulho atingido, justo eu que sempre fui tão dedicada ao meu trabalho, passar por uma experiência tão negativa de ter um aluno que não aprendia o que eu ensinava. Enchi-me de coragem para outro dia de trabalho que foi marcado por nova decepção: o Matheus começou a correr pela sala, se jogar no chão e a riscar as atividades dos colegas, e eu ali, tentando demonstrar a ele que precisava aprender do meu jeito. Então os alunos me repreenderam dizendo que tinha que deixar o Matheusinho brincar, pois ele era doente e por isso podia fazer o que quisesse.
A Procura de Mudanças.
Transtornada resolvi fazer alguma coisa por ele mas, principalmente, por mim, afinal o que minhas colegas iriam dizer da minha falta de "domínio de classe"?. Em casa, busquei no meu antigo material da universidade algo que tratasse de inclusão e fiquei horas debruçada sobre ele para tentar entender o que eu tinha de fazer. Como já era final de semana, decidi procurar atividades para que o Matheus se ocupasse e com isso "eu" pudesse trabalhar sossegada, afinal estava na sala para ensinar e não para perder tempo com alguém "que não queria aprender".
Nos dias que se seguiram, após entregar as atividades ao Matheus, percebi sua curiosidade diante dos exercícios que estavam na folha. Rapidamente pegava um lápis e tentava fazer, porém a dificuldade que ele tinha em movimentar os dedos, até para segurar o lápis, faziam com que desistisse logo de início. Frente a isso, comecei a observá-lo e qual não foi minha vergonha ao entender que não era o Matheus quem tinha que aprender o que eu propunha, mas eu é que precisava entendê-lo e adequar as atividades ao seu nível de aprendizagem.
Na sexta-feira, meu último dia na turma, fui avisada de que ficaria mais um mês, pois a licença da outra professora havia sido prolongada. Decidi investir. Então providenciei uma caixa de massa de modelar e todo dia deixava que Matheus escolhesse uma cor de massinha para brincar. Para tornar os conteúdos mais fáceis e atrativos, eu trazia músicas e brincadeiras como auxiliares no processo de ensino - aprendizagem. Todos gostavam, inclusive o Matheus, que num rompante, num desses momentos gritou uma das palavras contida na música. Todos pararam de cantar e ficaram perplexos, afinal ele não falava com ninguém, somente balbuciava.
Estudos, Pesquisas e Mateus.
Acontece que a licença da professora estendeu-se quase até o final do ano letivo e eu assumi a turma definitivamente. No intuito de facilitar a aprendizagem de Matheus, montei um material de pesquisa sobre Síndrome de Down e ali fui apresentada a autores que desconhecia e que sem dúvida têm sido meus companheiros nessa caminhada. Dentre eles Mantoan (2001), que descreve, com maestria, os passos da inclusão na escola, as ações mais comuns e as reais necessidades e Schwartzman, que desperta o educador na percepção de que: Entre outras deficiências que acarretam repercussão sobre o desenvolvimento neurológico da criança com Síndrome de Down, podemos determinar dificuldades na tomada de decisões e iniciação de uma ação; na elaboração do pensamento abstrato; no cálculo; na seleção e eliminação de determinadas fontes informativas; no bloqueio das funções perceptivas [...]; nas funções motoras e alterações da emoção e do afeto (1999, p. 247). E, ainda, segundo Werneck (1995, p. 164): "[...] os portadores de Síndrome de Down têm capacidade de aprender, dependendo da estimulação recebida e da maturação de cada um. O desenvolvimento afetivo e emocional da criança também adquire papel importante[...]".
Conhecendo um pouco das dificuldades de Matheus, comecei a buscar atividades que o desafiavam e chamavam sua atenção e que dessa maneira fosse melhorando os resultados. Eu estava feliz e o Matheus mais ainda, pois quando realizava as atividades sentia-se orgulhoso e mostrava para os colegas quando as terminava. Diante disso, construí uma postura de vibrar com ele, cada vez que completava com êxito seus trabalhos.
Sobre a valorização das atividades, Pereira apud Aranha (2005) destaca que: Quando as atividades são valorizadas pelo professor e pelos colegas, o aluno passa a querer realizar mais e mais trabalhos, tanto na escola, quanto fora dela. Essa escola passa a ser considerada local de apoio, de motivações, de estímulo ao crescimento, de desenvolvimento e busca do saber.
Todos Crescendo Juntos. Inclusão Escolar?
Outra atitude que tomei foi de mostrar que o Matheus não era um coitadinho e que não precisava da piedade dos colegas. Ele era igual a todos os outros alunos e, de Matheusinho, passou a ser chamado de Matheus, construindo uma identidade e, com isso, responsabilidades e uma nova postura dentro e fora da sala de aula. A cada dia ele se revelava, fosse como ajudante para organizar a sala ao final da aula ou durante o recreio, pois, frente à desmistificação de que ele era doente, seus colegas passaram a chamá-lo para participar das atividades coletivas, como jogar bola e para as brincadeiras no pátio. Com isso pude constatar que o mundo todo muda constantemente e isso se reflete na mudança da forma de pensar e agir das pessoas.
Cartolano afirma que "[...] diante da aceleração das mudanças, das novas descobertas das ciências e das tecnologias modernas, é preciso que estejamos sempre de espírito aberto à pesquisa, à busca incessante de novas respostas que nos ajudam a repensar o velho e a enfrentar o novo [...]" (1998, p. 29-30).
Face à percepção dessas mudanças movimentei-me no afã de descobrir opções e formas de ensino, que pudessem favorecer o desenvolvimento de Matheus em sala de aula. A turma toda, de maneira geral, intuía que podia colaborar para o crescimento global do colega, assim, a cada vitória dele, a turma sentia-se envaidecida, pois sabia que era agente naquele processo. Com base nas atividades desenvolvidas por Matheus, criei um portfólio de aprendizagem, abri mão dos cadernos quando notei sua dificuldade de enxergar as linhas. No momento que eu destinava para a leitura, quando toda a turma se levantava para escolher livros, gibis ou revistas para ler, o Matheus nunca se interessava. Um dia ele também fez uma escolha, era um livrinho com um bombeiro na capa. Ele pegou o livro, esperou que todos estivessem sentados e começou a gesticular e balbuciar sons que davam à conotação de que tentava contar a história como os colegas sempre faziam, o que ele nunca queria fazer. Depois que fez toda a dramatização, abriu o livro e começou a falar letra por letra, ainda sem a noção de palavra e sílaba. O silêncio foi total até que uma aluna disse: "o Matheus leu letrinhas, professora!". Imediatamente lembrei da frase de um autor chamado Welchmann: "Se uma criança não pode aprender da maneira que é ensinada, é melhor ensiná-la da maneira que ela pode aprender".
Então, concluí que todo o meu trabalho com alfabeto móvel, músicas, brincadeiras, contação de histórias e estímulo diário com atividades envolvendo letras do alfabeto, não tinha sido em vão. Essa demonstração de aprendizagem me estimulou mais ainda e comecei a adquirir livros, comprar e construir materiais referentes a alunos com dificuldades de aprendizagem. A cada novidade que eu trazia, Matheus tentava e conseguia resolver, com poucas explicações e muita atenção, ele ia vagarosamente me mostrando que, estando certa ou não, ele estava aprendendo.
Nesse momento novas questões foram surgindo, estaria eu fazendo a tão famosa inclusão? Inclusão era isso? Ensinar meu aluno de maneiras diferentes a atingir conteúdos comuns? Se era isso, estava dando certo, afinal meus alunos estavam respondendo às expectativas e o Matheus também.
Recompensa: O Crescimento de Todos.
Consciente de que Matheus ainda não estava alfabetizado, mas considerando seu enorme progresso, resolvi que o Matheus deveria avançar para a segunda série. Então, juntei todo o seu material e o levei para o Conselho de Classe, onde mostrei resultados e o quadro evolutivo.
A recompensa? Bem, a recompensa foi um grande presente: por solicitação do Departamento de Educação Especial da Secretaria Municipal de Educação, estou com o Matheus na segunda série e isso me fez muito feliz, pois é o reconhecimento do êxito de um trabalho solitário, com erros e acertos.
Práticas Pedagógicas: Pensar e Repensar.
Repensar diariamente a minha prática pedagógica foi uma coisa que aprendi a fazer. Todos os dias faço um diagnóstico dos meus alunos e com isso consigo perceber suas angústias, anseios e necessidades. Aprendi também a observá-los, conversar com eles e perceber quando minha aula não está agradando. Então paro tudo, peço que parem e sem o menor constrangimento, digo: "Vamos começar de novo!". Então damos um passeio pelo pátio, faço uma dinâmica de grupo e, depois de descontraí-los, inicio o conteúdo de outra forma.
Nesses momentos de reflexão e leitura, deparei-me com informações que me assustaram e entristeceram, uma delas foi que, segundo Bilachi (2000, p. 10): Há cerca de dez anos surgiram os programas e entidades como a ADES, onde as crianças com Síndrome de Down têm condições de aprender, embora mais lentamente. A maioria delas são capazes de aprender e cuidar de si, ou seja, podem ser independentes em alimentação, vestuário e hábitos de higiene. Algumas podem aprender a ler e escrever com métodos especiais de alfabetização. Se isso já vem de tanto tempo, porque ainda existe o despreparo, o desconhecimento e tantas crianças com Síndrome de Down sem atendimento especializado, permanecem no lar sem escolaridade e pior, frequentam a escola e não recebem estímulo para aprender?
Inclusão Escolar: O que é Isso?
Gostaria de ter certeza de estar fazendo a inclusão sob todos os aspectos. Acredito na inclusão, mesmo sem certeza de que estou correta nas minhas ações. Tenho consciência das mudanças que causei na vida do Matheus, da autonomia que busco estimulá-lo a usar, da alegria que ele sente ao aprender algo diferente, seja conteúdo ou ações que fazem com que ele se sinta pertencente ao grupo. O Matheus é diferente de todos, eu também, e é nessa premissa que norteio minha ação dentro da sala de aula. Uns tem dificuldades em matemática, outros em língua portuguesa e outros ainda na socialização. Então deixo claro que todos somos diferentes e especiais e meus alunos sabem disso.
Críticas? Recebo muitas. Afinal, quem gosta da confusão que a visita de uma galinha pode causar dentro de uma sala de aula, mesmo que seja para demonstrar como é fácil aprender a tabuada do dois? Ou a bagunça que pode ser encontrada na sala depois de uma demonstração de como fazer três bolos diferentes para mostrar aos alunos que beterraba, repolho e cenoura são alimentos nutritivos e deliciosos?
A escola é um local de renovação, de mudanças e quebra de paradigmas. A inclusão será somente um nome, se a escola e o professor não estiverem comprometidos com a mudança de atitudes, as quais farão a diferença na vida de alunos que estariam fadados a se conformar com a aprendizagem fragmentada e padronizada, levando à evasão ou ao aumento das estatísticas da educação de jovens e adultos.
O ponto crucial para que a inclusão aconteça, em minha opinião, é a valorização das especificidades de cada um, partir do que a criança já sabe. Não concebo a idéia de que a criança chega na escola sem nenhum conhecimento de leitura e escrita, afinal o que ela pode não saber é codificar e decodificar, mas ler o mundo, mesmo que sob a sua ótica, é um fator que deve ser previsto em todo e qualquer planejamento.
Ensino, Aprendizagem, Padrões e Diferenças.
Criar parâmetros sim, mas não padronizar o aprendizado e o ensino. O aluno com Síndrome de Down aprende com maior lentidão, mas, embora possa levar mais tempo que o convencional, o aprendizado vai acontecer.
As aulas interativas estão sendo de grande valia nessa minha caminhada de garimpo de atividades, de criação de materiais e de formas curiosas de chamar a atenção de meus alunos para o conteúdo, pois, assim, eles vão direcionando suas dúvidas e dando o norte para a aula. Se não sei, abro um sorriso e admito que preciso pesquisar o assunto e o faço. Acredito e invisto na inclusão, e me choco quando ouço pessoas da área dizer que isso é utópico, ineficaz e desnecessário. Minha motivação vem do resultado do meu trabalho, que a cada dia se mostra em diferentes nuances. Meus alunos sabem que assim como faço o impossível para trazer coisas novas, diferentes e interessantes, me dou o direito de cobrar resultados positivos e isso estimula o esforço deles e dessa maneira o aprendizado é uma consequência.
Hoje, a administração da escola é outra e, com isso, assumiu nova postura e tenho o apoio tão almejado, começando pelo planejamento do Matheus, onde foi feita flexibilização curricular e, isso certamente, é uma preocupação com o seu aprendizado. Sei que tudo é um risco, afinal quando recebemos os alunos, no início do ano, eles não vêm com um rótulo na testa alertando para o fato de um possível fracasso ou sucesso na tentativa de alfabetização. Então, porque isso seria diferente com um aluno incluído?
Família, Criança com Deficiência e Todos.
Se a criança é fruto do meio em que vive, os estímulos são de grande importância, pois devem favorecê-la e é, nesse ponto, que o empenho da família é fundamental.
Sabemos que a chegada de um filho traz inseguranças e incertezas, porém ninguém está preparado para ser pai ou mãe de uma criança com deficiência. A mãe de Matheus nos retrata isso de maneira simples, mas profunda: "Quando o Matheus nasceu, a gente se assustou e se desesperou porque não sabia direito o que ele tinha, então rezamos e pedimos pra Deus que nos ajudasse. E ele sempre nos ajudou. Mandou pessoas que nos esclareceram, como o médico, a assistente social e a psicóloga. Achei que já tinha sido bastante, então ele mandou a fono, o terapeuta ocupacional e a fisioterapeuta, e como se não bastasse, mandou você, professora, que trata meu filho igual aos filhos das outras pessoas. Sou grata pela sua atenção. O Matheus que antes não queria vir pra escola, agora pede por você até nos finais de semana, e crianças não mentem, elas gostam de ficar perto de quem faz elas se sentirem iguais" (maio de 2007).
Matheus foi encaminhado para o Centro Municipal de Atendimento Especializado e recebe atendimento fonoaudiológico, terapia ocupacional e fisioterapia. Tenho contato com sua fonoaudióloga que deixa clara a sua satisfação em poder contar com a escola nesse processo. A mãe, por outro lado, é comprometida e evita que ele falte as aulas, sempre avisando quando está doente, pedindo para que eu mande algumas atividades para que ele as realize em casa, "para não desacostumar", como ela mesma diz.
Matheus percebe seu lugar no contexto da escola, sente-se integrado e participa de atividades festivas, educativas e de lazer. Compreende e, agora iniciou-se o processo de expressar-se verbalmente. Constrói sua identidade e a mantém com o aumento conquistado de sua auto-estima.
Conclusões Pessoais.
Estou longe de ser uma professora perfeita e, é graças a essa imperfeição que estudo, busco novas alternativas e crio situações para favorecer o aprendizado de meus alunos. Se eu estou no caminho certo, não sei! Apenas acredito que posso ajudar a melhorar a vida dos meus alunos. Não tenho a pretensão de revolucionar o mundo. Minha sala de aula já é o suficiente, afinal, se eu conseguir quebrar paradigmas dentro dela, terei vinte e cinco multiplicadores das minhas idéias. Por acaso, alguém pode prever se um dos meus alunos não será o ganhador do Prêmio Nobel da Paz, defendendo a inclusão como igualdade entre todos os seres humanos? O dito popular já diz:
"O futuro a Deus pertence". Só sei que a minha parte eu faço!
Compartilhado do facebook por Rosana Stinghen Simões
Beijos Simone Santiago Marques

quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Bolo Churros, sensacional !!! ;)



Pense em um bolo leve e super saboroso !! Bolo Churros, aqui em casa foi aprovadíssimo !!!
Segue passo a passo :
Para a massa:
4 ovos
1 pitada de sal
3 colheres (sopa) de margarina amolecida
1 xícara (chá) de açúcar
1 colher (sopa) de baunilha
2 xícaras (chá) de farinha de trigo
1 colher (sopa) de canela em pó
1 xícara (chá) de leite
2 colheres (chá) de fermento químico em pó
Recheio:
Doce de leite
Preparo da massa:
1. Primeiro unte e enfarinhe 3 assadeiras de 17 cm de diâmetro ou outra de sua preferência. Reserve.
2. Pré aqueça o forno à 180 graus.
3. Bata as claras em neve com a pitada de sal, não precisa ser muito firme. Reserve.
4. Bata as gemas com o açúcar até formar um creme mais claro.
5. Acrescente a manteiga e a baunilha e bata mais 1 minuto até incorporar bem.
6. Acrescente a farinha de trigo peneirada com a canela, intercalando com o leite e bata por 2 minutos.
7. Incorpore as claras em neve e o fermento com um fouet ou espátula de fora para dentro em movimentos suaves.
8. Distribua a massa nas 3 assadeiras e leve para assar até dourar. Faça o teste do palito quando achar que está assado.
Montagem:
1. Se precisar nivele as massas para que o bolo não fique torto na hora de montar.
2. Coloque o doce de leite em um saco de confeitar com um bico pitanga médio, usei o 1M da Wilton.
3. Coloque a primeira massa do bolo com a parte nivelada pra baixo, com o saco de confeitar coloque uma boa camada de doce de leite, não chegue muito na borda do bolo para não vazar com o peso das outras massas, concentre um pouco mais no meio.
4. Coloque outra massa em cima e pressione delicadamente até ficar reto, coloque outra camada de doce de leite e repita o processo.
5. Com uma espátula de alisar bolo ou com uma colher alise o recheio, caso fiquem buraquinhos sem recheio, preencha com o saco e alise depois.
6. Decore o topo do bolo com pitanguinhas de doce de leite, rosas, ou como preferir.
Fonte     
Beijos e bom apetite !  Simone Santiago Marques

domingo, 22 de janeiro de 2017

Pessoa Idosa que recebe LOAS têm direito a redução no IPTU



QUEM TEM DIREITO À REDUÇÃO DO IPTU:
  1. Pessoa Idosa
(Lei Complementar nº 44/2002)
- Aposentados e pensionistas do sistema previdenciário oficial (INSS ou outros), com 65 anos ou mais.
- Aposentados por invalidez pelo sistema previdenciário oficial (INSS ou outros).
- Beneficiários da Lei Orgânica de Assistência Social - LOAS.
Requisitos necessários (devem ser anteriores a 31/12/2016)
  • Ser proprietário de um único imóvel utilizado como residência.
  • A renda do idoso não poderá ultrapassar o valor correspondente a 3 salários mínimos, ou seja, R$ 2.640,00.
(valor de referência do salário mínimino: R$ 880,00).
  • Se o talão do IPTU não estiver em nome do idoso, deverá ser apresentada  cópia do registro de imóveis da matrícula do imóvel, que é retirada no cartório de registro do imóvel.
Beijos  Simone Santiago Marques

terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Mãe de UTI - Excelente texto !!!


Encontrei esse texto no facebook, e estou compartilhando com vocês.
Ser mãe de prematuro é ser pega pela surpresa e o desespero.
É não segurar seu filho nos braços quando nasce. É olhar pela incubadora. É sentir a sua crise pela ponta dos dedos esterilizados com álcool gel.
Ser mãe de prematuro é ser viciada no monitor. E ver seu filho respirando por aparelhos com sensores medindo o que há de vida na sua criança. São os benditos 88% de saturação.
É tirar leite na máquina. É ver o leite entrando pela sonda. E torcer para a quantidade aumentar a cada dia.
É ter paranóia com o processo ganha/perde peso de peso diário. Num dia ganha 10g e no seguinte perde 15. Isso é um desespero.
É se incomodar com as aspirações e manobras, mas saber que é um mal necessário. É ver picadas e mais picadas para exames e não respirar enquanto o resultado não aparece. É chegar ao hospital com o estômago em cambalhotas com medo do que vai ouvir do pediatra
Para ser mãe de UTI tem que virar pedinte e mendigar todo dia por uma boa notícia. Mesmo que seja a bendita palavrinha "estável" - significa que não melhorou - mais também não piorou.
E não se esquecer o cocô e o xixi de cada dia. Sinal de que não tem infecção.
Mãe de Prematuro também tem rotina. UTI-casa-UTI de segunda a segunda. Sem descanso. E como é possível descansar?
Para ser mãe de UTI é preciso muita fé.
Porque na hora do desespero é você e Deus. É joelho na chão da UTI para pedir milagre, ou pedir que acabe o sofrimento. Haja fé. É só com fé.
É ser a Rainha da Impotência por ver a dor e o sofrimento do seu bebê e simplesmente não poder fazer nada. Só confiar.
É bater papo com seu filho através da incubadora. E ter lágrimas escorrendo pelo rosto todo dia por não poder sentir seu cheirinho e beijar seus cabelos.
Mas, ser mãe de prematuro é superação, é ter história para contar. É entender de um monte de doenças que ninguém imagina que existe.
É contar o tempo de um jeito diferente. Idade cronológica e idade corrigida. É difícil de entender.
É sair da UTI com festa e palmas. E deixar por lá amigos eternos e preciosos.
Ser mãe de prematuro é ter medo do vento, da bronqueolite, do inverno e do hospital.
Toda a mãe é sim guerreira por natureza. Mas, a mãe do prematuro precisa ser guerreira em dobro. E isso nos difere ao mesmo tempo que nos iguala.
Lutadoras, perseverantes, resistentes, frágeis a ponto de desabar a qualquer momento, mais com uma força absurda. Uma força que talvez venha de um útero vazio antes do tempo.
Assim são as mães dos bebês que nascem antes....
MãeCoruja
Guerreiros ❤ Merecem aplausos 👏👏👏💙❤
Amandinha ficou 76 dias na UTI, lembrei de cada momento, graças a Deus que já passou.
Beijos  Simone Santiago Marques

quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

Montando quebra cabeça


Os quebra-cabeças são grandes aliados no desenvolvimento cognitivo dos pequenos. Eles ajudam a:
  • Estimular a aprendizagem
  • Desenvolver a atenção e o pensamento lógico
  • Desenvolver a coordenação motora e da possibilidade de dominar o corpo
  • Desenvolver a paciência
  • Recontar as histórias
  • Favorecer o desenvolvimento da atuação da memória
  • Desenvolver diferentes habilidades do pensamento como: observar, comparar, analisar e sintetizar
Amanda está adorando montar quebra cabeça no play kids, para facilitar começamos com montagem de 4 peças, no começo tinha que montar junto com ela, agora ela já sabe montar sozinha, escolhe o desenho preferido e começa, quando fica com dificuldade a gente diz para ela " vamos, você consegue", e ela consegue !!! Claro que as vezes fica brava, mas faz parte. kkk
No mercado existem vários tipos de quebra cabeça:
  • De encaixar a peça na fôrma, em que geralmente já existe um desenho, formato ou cor para ajudar a criança a entender aonde vão as peças.
  • Quebra-cabeças com 2 a 12 peças grandes, resistentes e com imagens que facilitam o entendimento da criança do desenho que irá aparecer.
Para crianças de 3 a 5 anos o ideal é que continuemos usando peças maiores, com mais detalhes e cores na imagem, mas já podemos passar para uma quantidade maior de peças – 12 a 50.
No início a criança pode sentir um pouco de dificuldade e, por isso, é legal que a gente monte junto para guiá-los no processo dando dicas que facilitarão a montagem, devagar vamos  montando novamente com menos intervenções até que ela esteja independente no processo!
Montar quebra-cabeças é um ótimo exercício para mente e muita diversão!
Beijos  Simone Santiago Marques

domingo, 8 de janeiro de 2017

Sancionada lei que inclui pessoas com deficiência no sistema de cotas


O presidente Michel Temer sancionou a lei que inclui pessoas com deficiência no sistema de cotas adotado pelas universidades e escolas técnicas federais.
Ensino médio completo. Agora, Thaís Victória sonha alto. E não foi fácil chegar aqui. Ela teve paralisia cerebral, ficou sem os movimentos do lado direito do corpo e com dificuldade de aprendizado. Houve quem pensasse que ela não ia muito longe. Que nada!
A Thaís já passou no vestibular esse ano. Como foi numa faculdade particular e ela não conseguiu bolsa integral, não vai poder fazer o curso, mas ela ficou bem animada com a possibilidade de conseguir uma vaga numa universidade federal pelo sistema de cotas.
“Com essa lei, tem como entrar e tem como provar que a gente, pessoas especiais, tem como entrar na faculdade. Nunca vou desistir, vou sempre cair, mas levantar no dia seguinte”, afirma.
As universidades federais já eram obrigadas a reservar metade das vagas para estudantes de famílias carentes, pretos, pardos e indígenas que fizeram o ensino médio em escola pública. Agora, alunos com deficiência vão entrar nessa cota. A quantidade de vagas vai ser definida de acordo com o número de deficientes de cada estado, segundo cálculo do IBGE. As mesmas regras valem para quem vai fazer um curso técnico numa instituição federal.
Patrick Dorneles já estuda numa universidade federal. Ele trabalhou pela aprovação do projeto, e comemorou. “É um projeto fantástico, promove igualdade de forças, de direitos para todos. Poder estudar, ter um futuro melhor é maravilhoso”, diz.
A Federação Nacional das Apaes considera que a lei é um avanço, mas lembra que as pessoas com deficiência ainda enfrentam dificuldade para ter acesso à educação de base e que as universidades terão que se preparar.
“Nas instituições de educação superior, é importante que sejam implementados os núcleos de acessibilidade, os núcleos de inclusão, e também acessibilidade arquitetônica”, afirma Fabiana das Graças.Fonte
Beijos  Simone Santiago Marques

domingo, 1 de janeiro de 2017

Feliz Ano Novo !!!


Mais uma etapa concluída, mais um ano que passou.
Desejamos  paz, fé, coragem para assumir e enfrentar as dificuldades, perseverança e esperanças; para que a cada novo dia possamos ver novos horizontes.
Este Ano Novo tem tudo para ser maravilhoso!  Só depende de cada um. Acredite nas suas capacidades. Ame-se como nunca se amou! Cuide de ser feliz e não desista de correr atrás dos seus sonhos.
Faça promessas – cumpra!
 Idealize metas – alcance!
Melhore seu mundo hoje mesmo e amanhã o universo será um local ainda mais especial!
Transforme cada dia deste novo ano em uma página memorável do livro da sua vida.
Todos os anos os nossos sonhos se renovam, a nossa esperança na vida e na felicidade ganha um novo fôlego e força.
E tempo  de repensar as nossas trajetórias, rever os nossos passos, agradecer pelas nossas conquistas e pela nossa vida.
A vida é bela e mesmo com contratempos sempre será, porque o simples fato de estarmos vivos nos dá oportunidade de mudarmos tudo aquilo que não gostamos.
A felicidade se conquista diariamente, colocando amor e dedicação em tudo o que fazemos.
Leve o desejo de felicidade e de realizar os seus sonhos dentro do seu coração para o ano que vem.
Desejamos a todos um ano novo maravilhoso e com cara de vida nova para realizarmos tudo aquilo que sempre sonhamos!  Feliz Ano Novo !