quarta-feira, 26 de abril de 2017

Não grite com seus filhos


Ensinar, educar e disciplinar são três verbos que se completam no que é esperado de bons pais, mas como fazer tudo isso da forma correta?

Como reconhecer os limites entre ensinar e forçar, educar e assustar ou disciplinar e coagir?

Às vezes, os pais extrapolam certos limites, estando sinceramente bem motivados, mas o exagero de algumas atitudes pode ser muito nocivo e traumático para o desenvolvimento das crianças.

A violência emocional gera feridadas profundas, difíceis de cicatrizar, por isso, é importante se manter sempre atento e policiar cada impulso intimidador. Fonte

Gritar com uma criança pode ser um momento triste e doloroso não só para ela, mas também para os pais.

Várias coisas precisam ser adaptadas à criação de um filho e o grito, a ofensa verbal em tom exagerado e com pais demonstrando total descontrole diante da situação não é a melhor das opções.

Na verdade o grito nunca deveria estar presente nas relações de educação; em nenhuma delas, seja que idade tenha a criança, o adolescente ou o jovem. Vamos nos lembrar de um dito popular antigo e muito real: “quem tem razão não grita”. Fonte

Um grande estudo feito pela Universidade de Pittsburgh acompanhando quase mil famílias, com pai, mãe e filhos com 13 ou 14 anos, mostrou que existe um círculo vicioso de hostilidade.

Os problemas de comportamento dos filhos levam os pais a usar mais punições verbais inadequadas (gritos, ameaças, ofensas, humilhações).

O uso dessas punições, contudo, não disciplina de fato – ao contrário, elas causam mais problemas comportamentais, começando tudo de novo.

Hostilidade gerando hostilidade. Além disso o risco de o filho submetido a punições verbais desenvolver um quadro depressivo também aumenta.

A pergunta que fica é: a quem cabe quebrar esse círculo vicioso?

(Dica: o autocontrole melhora com o tempo). A resposta é óbvia. Não tem sentido esperar que os filhos com problemas de disciplina melhorem para então os pais pararem de gritar com eles. A iniciativa cabe aos pais.

Não estou dizendo que é fácil, nem que será sempre possível manter o sangue frio. Mas é fundamental ter isso como objetivo.Fonte

Veja 5 coisas que podem ajudar a mudar

1. Planejamento.

Faça uma lista mental de técnicas de disciplina alternativas. Quando a criança se comportar de modo inaceitável, você estará pronto para intervir sem levantar a voz nem apelar para o castigo físico.

2. Admita que gritar é ruim.

A sua raiva pode ser justificada, mas os gritos não são o melhor jeito de expressá-la. O que você faria no trabalho se estivesse com essa raiva? Espero que você não grite! Encontre outras formas de manifestar para os seus filhos que você está com muita raiva.

3. Peça desculpas.

Se você perdeu a paciência e gritou, peça desculpas. Sim, peça desculpas, até mesmo para os seus filhos bem pequenos. Todos vocês vão se sentir melhor depois disso.


4. Cuide melhor de si mesmo.


Cansado? Com sono atrasado, com fome, deprimido, sobrecarregado, chateado? Reconheça as suas próprias necessidades e cuide de si mesmo. A raiva é um mecanismo de defesa extremo, que nós usamos quando falha o resto dos mecanismos. Não se permita chegar a esse ponto.


5. Reze com e pelos seus filhos.


A oração sempre ajuda .


Beijos  Simone Santiago Marques
  

domingo, 23 de abril de 2017

Iniciando Desfralde número 2 !!!



Oi Pessoal !!

A Amanda já está  desfraldada no número 1, graças !! uhuuu , muita paciência , amor e dedicação!!!

Agora iniciamos o desfralde do número 2, já estamos no processo faz tempo,mas agora ela começou a fazer o número 2 na patente. ( foto antiga da princesa, mas o adaptador com degraus é o mesmo)

O cocô é uma produção, algo que “nasce” da gente, não é uma excreção como o xixi. A criança precisa se sentir segura para mudar a forma de fazer cocô — e uma das coisas que pode dar esta segurança é o local onde ela está, ter o pé no chão, entre outras… Por isso o desfralde é mais difícil e não devemos ficar nervosos nem perder a paciência.

Amanda faz cocô ,um dia sim outro não, na maioria das vezes a noite, isso com certeza ajuda muitooo, só que se sair da rotina, tipo festas e muito chocolate , aí com certeza teremos surpresa .

A minha maior preocupação é o cocô na escolar, mas até agora só aconteceu uma vez, sempre na mochila mando lenço umedecido, muda de roupa, só para garantir.

Nós criamos  uma música para o cocô, a gente canta , ela dá muita risada e pronto, lá está ele !!!

Até agora o recorde são três dias seguidos de cocô na patente, infelizmente a Amanda não pede para fazer cocô e também não avisa quando faz, temos que estar sempre atentos.

Encontrei umas dicas bem legais na internet:

Avisa que FEZ

Uma grande mudança porque até esse momento a criança não se incomoda com a fralda suja. Se ela não tem essa consciência ainda não é momento do desfralde. Algumas crianças podem até querer tirar as fraldas quando percebem que elas estão molhadas ou sujas e isso pode já ser um sinal de que ela está preparada para a próxima fase, mas não que ela saiba controlar as suas eliminações. fonte

Avisa que ESTÁ FAZENDO

Agora a criança começa a perceber que algo diferente está acontecendo. Começa a ter a sensação das suas passagens pelo reto ou pela uretra, mas não consegue ainda conter ou reter. Em grande parte dos casos, a criança escolhe um cantinho, senta ou se agacha, olha para os pais com carinha de “tô fazendo” e começa a se incomodar quando terminou, quase que exigindo ser limpa.

Avisa que QUER FAZER

Depois de algum tempo, individual para cada criança, começa a ocorrer uma evolução. Nessa fase, a criança começa a ter o controle e consegue segurar as fezes e a urina.


Boa sorte para nós !!  Beijos  Simone Santiago Marques

quarta-feira, 19 de abril de 2017

Dermatite Perioral


A Amanda é bem branquinha é a pele dela é bem sensível. Faz uns 20 dias que começaram a aparecer pequenas bolinhas ao redor da boca e do nariz.

Como ela estava com dois dentes moles, achamos que poderia ser da baba, de vez em quando dava uma babadinha .


Como as vezes o nariz escorria, também achamos que poderia ser a razão.

Pois bem , um dos dentes caiu, a gripinha passou e os pontinhos vermelhos continuavam lá, passava a noite um creminho, uma pomadinha, tinha dias que melhorava e as vezes o mesmo creme que no dia anterior tinha melhorado no outro dia acordava pior.

Começamos a reparar que pela manhã as bolinhas ficavam mais vermelhas.

Estava inconformada, e comecei a pesquisar na internet, lendo descobri que poderia ser o creme dental com flúor.

E lembramos que começamos a ensinar a Amanda na hora da escovação a fazer o bochecho e a cuspir na pia.  Ao cuspir com certeza deveria ficar algum resíduo do flúor , e isso estava causando as bolinhas.

Dito e feito !!! Paramos de usar o creme dental com flúor e agora as bolinhas já estão secas e sumindo .

Cada sufoco que a gente passa !!  Mãe não têm descanso ... kkkk  , abaixo segue a  pesquisa que fiz sobre dermatite.


 Quando desconfiar que você tem uma dermatite perioral?

  • Presença de bolinhas cor da pele ou avermelhadas, monomórficas (todas do mesmo tamanho), que se agrupam formando placas, principalmente ao redor da boca, queixo, nariz e olhos;
  • Pele avermelhada e irritada, principalmente no sulco nasogeniano (bigode chinês);
  • Pele ao redor dos lábios (pequena faixa) é poupada pela erupção;
  • Sensação de coceira leve, pinicação e ardor;
  • Descamação leve

Conheça os 7 principais gatilhos para o surgimento da dermatite perioral

  • Uso prolongado de pomadas, crèmes decorticoide, principalmente aqueles à base de flúor;
  • Uso contínuo de corticoide nasal, oral ou inaladores;
  • Aplicação de cremes hidratantes oclusivos e pesados;
  • Uso de maquiagens e alguns filtros solares químicos;
  • Uso de pasta de dente com flúor;
  • Alteração de hormônios;
  • Uso de anticoncepcional oral.


Quem são os mais afetados pela dermatite?

A dermatite ocorre principalmente em mulheres jovens, mais comumente entre 20 e 45 anos. Nas crianças, é vista igualmente em ambos os sexos e há relação com o uso do corticoide, creme dental fluorado e uso de chupetas. Nos homens, a dermatite é mais rara, mas a tendência é aumentar já que o uso de cosméticos pelos homens é mais frequente a cada dia.  fonte

Beijos  Simone Santiago Marques

domingo, 16 de abril de 2017

Feliz Páscoa !!



Amizade,
Uma dádiva que compartilhamos com pessoas queridas e que é renovada a cada encontro, a cada olhar.
Que nesta Páscoa, o Amor de Cristo, renove em nós nossa amizade, nosso amor, companheirismo e a fé de que pessoas de bem fazem parte de minha vida.
Feliz Páscoa para todos meus amigos
Simone Santiago Marques

quarta-feira, 5 de abril de 2017

Tipos de Autismo


Encontrei essa matéria sobre os tipos de autismo e compartilho com vocês.
Desde que o autismo é um espectro, que engloba uma ampla gama de níveis de funcionamento e transtornos que vão desde o autismo não-verbal, de baixo funcionamento até a Síndrome de Asperger, altamente verbal. Estes distúrbios têm algumas características em comum, mas têm diferenças importantes também.
Tipos de Transtornos do Espectro do Autismo

Compreender os diferentes tipos de autismo pode ajudar os professores e as expectativas dos pais de forma e trabalhar em áreas de desafio. Se você está preocupado que você ou seu filho pode ter um desses transtornos de desenvolvimento, é importante falar com o seu médico ou profissional de educação especial imediatamente.
De acordo com um estudo publicado na revista Pesquisa em deficiências de desenvolvimento, a intervenção precoce e o tratamento pode melhorar drasticamente o funcionamento de uma criança, não importa que tipo de autismo que tenha. 
Autismo clássico

Caracterizada por problemas com a comunicação, interação social e comportamentos repetitivos, autismo clássico é tipicamente diagnosticado antes dos três anos. Sinais de alerta incluem o desenvolvimento da linguagem atrasada, falta de apontador ou gesticulando, mostrando falta de objetos, e auto-estimulação comportamento como balançar ou bater as mãos.
Na maioria dos casos, a doença provoca atrasos significativos no desenvolvimento e os pais ou cuidadores notar que há algo acontecendo durante os anos da criança. No entanto, em casos de alto grau de funcionamento, a criança pode ser ter cinco anos de idade ou mais, antes que ele ou ela receba um diagnóstico.
Autismo clássico pode variar de leve ou de alto funcionamento a grave ou de baixo funcionamento:
Autismo de alto funcionamento envolve sintomas como competências linguísticas em atraso ou não-funcional, comprometendo o desenvolvimento social, ou a falta da capacidade de "role play" com os brinquedos e fazer outras atividades lúdicas que as crianças imaginativas neurotípicas fazem.
No entanto, as pessoas com autismo de alto funcionamento tem um QI na faixa normal e podem exibir nenhum do comportamento compulsivo ou auto-destrutivo, muitas vezes visto em autismo de baixo funcionamento.
Autismo de baixo funcionamento é um caso mais grave da doença. Os sintomas do autismo são profundos e envolvem déficits graves em habilidades de comunicação, habilidades sociais pobres, e  movimentos repetitivos estereotipados . Geralmente, o autismo de baixo funcionamento está associado com um QI abaixo da média.
 Síndrome de Asperger
Apesar de não ser incluída como um diagnóstico separado na última revisão do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-V), muitas pessoas têm sido marcadas com Síndrome de Asperger. Este tipo de autismo de alto funcionamento tem algumas características distintas, incluindo excepcionais habilidades verbais, problemas com o jogo simbólico, problemas com habilidades sociais, desafios que envolvam o desenvolvimento da motricidade fina e grossa, e intenso, ou mesmo obsessivo interesses especiais.
Síndrome de Asperger se diferencia do autismo clássico em que não implica qualquer atraso de linguagem significativo ou prejuízo. No entanto, crianças e adultos com Asperger pode encontrar no uso funcional da linguagem, um desafio. Por exemplo, eles podem ser capazes de rotular milhares de objetos, mas podem lutar para pedir ajuda usando um desses itens. 
Transtorno Invasivo do Desenvolvimento - Sem Outra Especificação (PDD-NOS)
É outro transtorno do espectro do autismo, que não mais realiza um diagnóstico oficial separado no DSM-V. Em vez disso, profissionais de saúde mental irão diagnosticar esses indivíduos com autismo de alto funcionamento ou de baixo.
Também conhecido como autismo atípico, PDD-NOS envolve alguns, mas não de todas as características clássicas de autismo. As pessoas diagnosticadas com PDD-NOS podem lutar com a linguagem ou as habilidades sociais e comportamentos repetitivos, mas eles não podem encontrar desafios em todas as três áreas. Esta desordem difere de Síndrome de Asperger por causa das habilidades linguísticas; algumas pessoas com PDD-NOS podem ter atrasos de linguagem. 
Transtorno de Rett
Uma vez considerado um transtorno do espectro do autismo, Síndrome de Rett não será incluída no espectro do autismo no DSM-V. Isto é porque Transtorno de Rett é causado por uma mutação genética. Apesar de os sintomas da desordem, que incluem a perda de habilidades sociais e de comunicação, imitar o autismo clássico, a doença passa por diversas fases diferentes. Normalmente, as crianças diagnosticadas com Transtorno de Rett superam muitos dos desafios que são semelhantes ao autismo. Podem enfrentar outros desafios, incluindo a deterioração de habilidades motoras e problemas com a postura, que não afetam a maioria das pessoas do espectro do autismo. 
Transtorno Desintegrativo da Infância
Outro transtorno do espectro do autismo, que não vai levar um diagnóstico separado no DSM-V, Transtorno Desintegrativo da Infância (CDD) é caracterizado por uma perda de comunicação e habilidades sociais entre as idades de dois e quatro anos. Este transtorno tem muito em comum com o autismo regressivo, e será classificado como um transtorno do espectro do autismo em geral. 
Procure ajuda se você está preocupado   Compreender os diferentes tipos de autismo, se esses transtornos têm um diagnóstico oficial separado ou não, pode ser muito útil ao formar expectativas, projetando um plano de tratamento, e experimentar com estratégias comportamentais.
Com todos os transtornos do espectro do autismo, é importante procurar ajuda logo que você suspeitar que algo não pode estar certo. Sendo ativamente envolvido no tratamento é a maior coisa que você pode fazer para ajudar seu filho ou você mesmo superar alguns dos desafios de transtornos do espectro do autismo.  Fonte
Beijos   Simone Santiago Marques

domingo, 2 de abril de 2017

Dificuldades na fala e a síndrome de Down


A fala é a expressão oral da linguagem. É nela onde se encontram as maiores dificuldades das pessoas com síndrome de Down.
A linguagem expressiva costuma ser inferior à linguagem compreensiva, e isto ocorre não apenas pelas dificuldades na aquisição das regras gramaticais, mas também pelas dificuldades da fala.
1. Inteligibilidade
De acordo com uma pesquisa realizada pela doutora Kumin, 95% das crianças com síndrome de Down apresentam graves problemas na hora de serem compreendidas por outras pessoas.
Esta inteligibilidade na fala das pessoas com síndrome de Down influi negativamente no desenvolvimento de sua linguagem expressiva e também na sua comunicação geral.
Imaginemos que estamos em um país estrangeiro, ninguém nos entende ou pede que repitamos o que dissemos várias vezes. No fim, deixaremos de falar ou então, nos expressaremos com simplicidade, dizendo o mínimo, o que sabemos que vai ser entendido.
Algo parecido ocorre às pessoas com síndrome de Down: isto é, abaixam o nível da sintaxe utilizando frases simples e reduzindo as complexas. Com isto se reduz também a complexidade de suas mensagens.
Por outro lado, quem fala com uma pessoa com síndrome de Down, a avalia em parte pelo seu nível de linguagem e, ao perceber essa linguagem expressiva simples, desvaloriza suas capacidades, dirigindo-se a ela com uma linguagem excessivamente simples. Desta forma, se reduzem as oportunidades comunicativas e de intercâmbio de informação com as demais pessoas.
A inteligibilidade da fala é, portanto, a clareza com que se expressa uma pessoa.  Então, que traços têm a fala das pessoas com síndrome de Down que a fazem tão difícil de compreender?
a) Em primeiro lugar está a articulação, que faz referência à produção dos sons que formam as palavras de um determinado idioma. Para articular corretamente um fonema (som), é preciso colocar os órgãos bucofonadores (língua, lábios, palato, etc.) de uma determinada maneira, expulsar o ar corretamente e fazer, ou não, vibrar as cordas vocais. As crianças com síndrome de Down costumam apresentar dificuldades na hora de articular determinados fonemas. Segundo Kumin, este é o aspecto da fala que mais preocupa os pais. É verdade que os primeiros estudos (por volta dos anos de 1950 e 1960) indicavam que entre 95% e 100% da população de pessoas com síndrome de Down tinham problemas deste tipo. Estudos posteriores põem à mostra uma variabilidade grande, provavelmente devido às diferenças cognitivas, físicas ou neurológicas entre os indivíduos.
b) A fluência do discurso é outra das características da fala que dificultam sua inteligibilidade. Refere-se ao ritmo e à velocidade com que se fala. A gagueira é a dificuldade mais habitual, incluindo as pausas, as repetições de sons, as palavras entrecortadas ou de sons prolongados. A explicação desta dificuldade habitual (entre 45% e 53% das pessoas com síndrome de Down) está dividida em duas opiniões: por um lado, há quem atribua esta dificuldade a uma disfunção motora da fala, outros a associam a uma dificuldade na formulação de enunciados ou na busca de uma palavra correta. Neste último caso, seria então um problema mais de linguagem do que de fala propriamente dita.
c) O tonalidade, a intensidade e a qualidade da voz de quem fala são aspectos importantes, apesar disto, segundo a mesma doutora mencionada anteriormente, apenas 13% dos pais de crianças com síndrome de Down no seu estudo estavam preocupados com este aspecto. A voz das pessoas com síndrome de Down costuma se caracterizar por ser rouca, provavelmente devido a diversas causas, como um uso da laringe inadequado, a penetração de refluxo gastroesofágico na laringe, alterações de tipo endócrino assintomáticas ou diferenças neurológicas (Leddy, 1996).
Parece claro, pois, que as crianças com síndrome de Down costumam apresentar problemas na sua fala, seja pela articulação pela fluência ou pela sua voz. Mas, que sistemas biológicos estão afetando a fala?
2. Sistemas biológicos que afetam a fala
A audição, que é deficiente em uma considerável percentagem de crianças com síndrome de Down (segundo os estudos, entre 38% e 78% da população), é um fator importantíssimo na hora de falar corretamente. Se não somos capazes de perceber adequadamente os sons, dificilmente os produziremos bem.
O aparelho bucofonador. Os ossos do crânio e da face das pessoas com síndrome de Down são geralmente menores do que os do resto da população. Estas variações podem produzir uma boca e garganta menores, que influi na forma como se produzem os sons.
Por outro lado, o palato pode ser mais estreito, e não-ogival, como se costuma dizer. Estes dois aspectos fazem com que a língua tenha dificuldades para se mover e produzir os sons de maneira adequada.
A boca que é menor. Além disso, como a língua é um músculo, é afetada pela hipotonia (flacidez muscular), o que provavelmente faz com que seja protusa (para fora).
Por último, as pessoas com síndrome de Down em geral têm amígdalas e adenóides maiores, o que dificulta a inspiração nasal.
O sistema nervoso das pessoas com síndrome de Down apresenta certas diferenças com relação ao resto da população, que inclui as áreas do cérebro que dirigem a linguagem e a fala.
Estas diferenças neurológicas influenciam nas características da fala e do ritmo, e também são responsáveis pela presença de maior dificuldade para manter a pressão do ar na boca para falar, e para planejar a fala.    Fonte
Beijos   Simone Santiago Marques