quarta-feira, 30 de abril de 2014

Protocolo - Changing Minds - Fluoxetina ( Prozac)

                                           

Dando continuidade no Protocolo Changing  Minds, hoje vamos falar sobre Fluoxetina.
Ainda não estamos ministrando para a Amanda, achamos melhor aguardar já que ela está com cinco anos agora. Provavelmente quando ela estiver no primeiro ano ( 8 anos ), iremos iniciar com essa medicação complementar. 

 
Prozac  ( Fluoxetina)
Em 2006, a Universidade de Maryland School of Medicine tratou ratos com síndrome de Down com fluoxetina por 24 dias. A neurogênese, ou formação de novos neurônios, aumentou para um nível normal. Isto é como aumentar o hardware do seu computador. 
 
Em fetos com síndrome de Down, os neurônios não conseguem mostrar o desenvolvimento dendrítico normal. Esta falha de desenvolvimento resulta em comprometimento intelectual.  Esta substância só pode ser utilizada sob prescrição médica de um neurologista, psiquiatra ou pediatra.
 
Um fato sabido por muito tempo - os indivíduos com síndrome de Down têm metade da potência normal do cérebro.
 
Entre 1988 e 1997, a Dra. Elizabeth Gould, da Universidade Rockefeller, descobriu que em ratos e primatas crescem muitos novos neurônios ao longo da vida. O mundo científico não acreditou nela. Fonte
 
O pensamento médico padrão ensinado é que todos os neurônios são produzidos antes do nascimento e ficaram com você por toda a vida.  Esta foi uma grande mudança de paradigma, e as velhas ideias não morrem facilmente.
 
Ela ingressou na faculdade em Princeton, em 1997, e realizou estes estudos por cerca de cinco anos, e a comunidade científica foi testando, analisados ​​e reanalisados ​​este fenômeno.  
 
Conclusão final - Ela estava certa Novos neurônios do cérebro podem ser criados ao longo da vida. Uma  revelação surpreendente de uma grande estudiosa  e que pode ter um efeito enorme sobre as pessoas com Síndrome de Down!
 
Como pode esta descoberta pode ser convertida em tratamento prático?  
 
 
Durante o mesmo período, em um local a cerca de 100 quilômetros ao norte do Instituto Rockefeller, da Universidade de Yale, Dr. Ronald Dumon estava trabalhando com antidepressivos e não conseguia entender por que o Prozac demorava cerca de um mês ou dois para efetivamente elevar o humor dos pacientes . 
 
Trabalhando em cooperação com a equipe no Instituto Rockefeller, ele verificou que era muito mais do que serotonina extra, que neste tempo de espera o cérebro produziu cerca de 50%  mais neurônios, somente após este prazo que o ânimo dos pacientes deprimidos se elevou.E agora sabemos que Prozac cria novos neurônios! UAU!
 
É um fato conhecido que as pessoas com síndrome de Down não tem o mesmo  número de neurônios que os outros indivíduos   Não é apenas o número de nervos reduzidos, eles não são produzidos corretamente.
 
Mas o que pode ser feito sobre isso?  Parecia ser uma causa perdida. Bem, não é ! Não desde a descoberta do Dr. Gould e descobertas do Dr. Duman!
 A Universidade de Maryland School of Medicine, fez um estudo simples, mas elegante,  para testar o efeito de Prozac em ratos com síndrome de Down. Foi publicado em 19 de abril de 2006. Eles mostraram que após 24 dias de tratamento com Prozac o número de neurônios em ratos com síndrome de Down mais do que duplicou, passando de uma contagem de 1700 para mais de 4200.

A parte notável é que ambas as formas e agrupamentos necessários também melhoraram
Será que vai realmente ter o mesmo efeito nos seres humanos?  Por que não?

Como o estudo já disse anteriormente , eles gostamos de visualizar o cérebro como um computador.  Para um computador  fazer o seu trabalho tem que ser ligado a uma fonte elétrica e tem um disco rígido capaz de lidar com a carga de informações para ser colocado sobre ele.
 
 Com os dois tratamentos de Ginkgo biloba e Prozac, o Ginkgo Biloba representa o tampão que permite que o sinal eléctrico passe através do nervo corretamente, e o Prozac aumenta o tamanho e configuração da unidade de disco rígido para assegurar que pode lidar com a carga de informação.
 
Se você pensar sobre isso há mais um programa necessário se você espera que o computador para realizar quaisquer operações construtivas e que é software! 
 
Infelizmente, não há nenhum medicamento para software. Só há educação! A pessoa com síndrome de Down tem um banco de memória de uma pessoa que varia de dois a cinco anos de idade.  A maioria deles nunca aprendeu a ler além do nível de terceira serie.
 
Os tratamentos discutidos neste local se destinam a preparar o cérebro para ser capaz de responder ao ensino.
 
Também pode haver um benefício inesperado.  Em suas discussões Dr. Gould observa que a perda de neurônios são substituídos continuamente.
 
 No entanto, se o número de neurónios cai abaixo de um determinado nível, o cérebro parece ir para a defensiva e dirige toda a sua energia para a manutenção do fornecimento existente, e para a geração de novos substitutos. Isto leva a mais neurodegeneração.
 
Com efeito, isso descreveria a situação com a síndrome de Down  o cérebro que tem apenas metade da oferta de neurônio normais a partir do nascimento.  Se assim for, a produção ao nível de neurônio fica completa com Prozac, e superaria essa fonte de neurodegeneração.

Tenho certeza que quando terminar de postar sobre o protocolo, vocês ficarão encantados como nós ficamos!! 

Beijos  Simone Santiago Marques


 

 


 

domingo, 27 de abril de 2014

Protocolo - Changing Minds -Ginkgo Biloba




Quando a Amanda estava com 2 anos, um Pai da Reviver Down mandou um e-mail relatando um tratamento experimental que estava começando a realizar com o filho, o Protocolo Changing Minds, este estudo ainda é novo, sendo assim não existe comprovação científica por meio de estudos clínicos específicos para comprovar sua eficácia.
Entramos no site, achamos super interessante  e decidimos começar o tratamento com a Amanda, contatamos o mesmo médico que já estava realizando o estudo Dr Luiz Henrique Carneiro Alves,  para realizar o acompanhamento.

Este protocolo Changing Minds foi criado pela bióloga e dentista americana Teresa Cody. Mãe de Neal, que nasceu com a síndrome de Down e hoje tem 14 anos, ela começou há anos a vasculhar milhares de estudos científicos publicados em busca de possibilidades de suplementos e medicamentos já existentes que pudessem ajudar no desenvolvimento do filho. Em 2007, fundou a Changing Minds Foundation (Fundação Mudando Mentes), que se dedica à divulgação de informações e mais recentes descobertas científicas, e, a partir delas, sugere um protocolo experimental de tratamento que poderia ajudar a reduzir sintomas provocados pela síndrome de Down. O tratamento ainda não está comprovado por estudo clínico específico para pessoas com SD, mas já vem sendo usado por várias famílias em todo mundo. –
  
Atualmente, o protocolo Changing Minds utiliza as seguintes substâncias, 
·         Ginkgo Biloba
·         Prozac  ( Fluoxetina)
·         Focalin XR
·         Fosfatidilcolina
·         Óleo Bio Equilibrado
      ·         B12 e ácido folínico

Com as explicações são extensas e todas em inglês, realizamos a tradução para facilitar a explicação, falarei hoje sobre o estudo realizado com a substãncia Ginkgo Biloba



Ginkgo Biloba
Em 2004, cientistas descobriram que os receptores GABA, que mediam a inibição no cérebro, eram mais ativos do que o usual em ratos com síndrome de Down. Isto significa que os receptores estão continuamente “ligados” em indivíduos com a síndrome. O resultado  é que não se permite que os nervos da memória e da área de aprendizagem do cérebro “disparem”. Em outras palavras, os nervos foram bloqueados. Para compensar o aumento da atividade dos receptores de GABA, um antagonista foi utilizado para baixar seu volume. O Ginkgo Biloba é um antagonista GABA e vem sendo usado por mais de 4000 anos com diversas finalidades.

Agora sabemos que a falha na memória é o problema da Síndrome de Down e a Ginkgo Biloba é a chave!
Ela abre a porta para a memória ! Sem ele, o resto do protocolo não terá efeito sobre a inteligência. Todo o resto depende dessa ponte !

A descoberta
Não demorou muito para que os cientistas da Universidade de Stanford identificarem através dos problemas dos ratos com SD uma disfunção no cérebro.Os comutadores de memória nunca estão ligados. É importante perceber que toda a aprendizagem depende da memória e a falha de criação de memória de longo prazo pode explicar a grande parte dos indivíduos com dificuldade na aprendizagem.

 Potencialização de Longa Duração ( LTP)-
Os ratos podem ser treinados para resolver tarefas simples. Por exemplo, se um rato é colocado em uma piscina de água leitosa, ele irá nadar até encontrar uma plataforma escondida para subir para fora. Com a repetição, o rato logo aprende a localizar a plataforma mais rapidamente. Presumivelmente, ele faz isso com a ajuda de pistas visuais colocadas em torno do perímetro da piscina, porque não pode ver ou sentir o cheiro da própria plataforma. Ratos com síndrome de Down demoram para aprender esta tarefa, não importa quantas vezes eles tentam. Isto sugere que os neurônios em seus cérebros não estão trabalhando adequadamente.

Como isso acontesse
Quando o rato encontra a plataforma ele recebe um pequeno sinal em seu cérebro. Em seguida, a segunda vez  ele acha mais rápido porque  ele recebe um sinal maior, e continua a ter sinais maiores cada vez que ele encontra. Este processo é chamado de potencialização de longo prazo ou em inglês Long Term Potentiation (LTP). Em um rato com síndrome de Down, ele teria um pequeno sinal em todas às vezes, teria sempre o mesmo resultado! Não conseguindo potencializar a memória de longa duração.Sabemos que a memória de longa duração é um fator importante na formação de memórias, em ratos e em humanos, e sem ele a aprendizagem é altamente restrito.


Pense de volta a seus dias de escola quando você estava tentando memorizar algo para um teste; o que você estava fazendo é ativando a sua memória de longa duração em seu cérebro com estímulos repetitivos. É chamado de recall.

A ação no cérebro pode ser comparado com o tráfego em um cruzamento importante. Como há muito tráfego o semáforo mantêm a ordem, e permite que os carros  passem sem bater um no outro. Todo mundo sabe que a luz verde é para seguir, a vermelha para parar. É basicamente o mesmo processo no cérebro somente com nomes diferentes.Claro, não há luzes, apenas duas substâncias químicas diferentes.
Você pode pensar que porque você está acordado e alerta durante todo o dia que o sinal mais utilizado é o de excitação, mas este não é o caso. Na verdade, é exatamente o oposto - por uma larga margem de 95 a 98% são os sinais inibitórios os mais utilizados. Descansar todos os estímulos incidentais que entram em contato é um grande trabalho, mas quando este trabalho é feito, você fica com uma mente clara sobre as coisas específicas que você está interessado.
Alguns exemplos extremos que podemos dar são, conversar em uma festa lotada, fazer a lição de casa com a TV ligada, etc.
Na outra extremidade do sistema de comutação é um receptor. Ele é chamado de receptor NMDA. Isso também teve que ser verificado. Passo a passo os pesquisadores analisaram o sistema de ratos SD pelo sistema. 

Eles descobriram o seguinte: 
A transmissão sináptica excitatória é normal nos ratinhos SD.  
 O receptor de NMDA é normal em ratos SD. 
Transmissão inibitória excessiva que restringe a ativação sináptica dos receptores excitatórios é a causa para a falha de induzirLTP em ratos com SD.

Você pode não perceber, mas essa descoberta transformou o mundo de cabeça para baixo para a síndrome de Down. Todos os esforços até agora têm sido destinados a aumentar a transmissão excitatória. Na síndrome de Down a atividade cerebral é baixa, a resposta parecia óbvia é a de aumentar a atividade excitatória. Mas, o trabalho em Stanford diz que o  problema a ser resolvido é reduzir a atividade inibidora.Os pesquisadores da Universidade de Stanford demonstraram que um excesso de sinais de inibição é o problema.

Em outras palavras, há muitas luzes vermelhas no sistema e fazer as luzes verdes mais verde não ajuda em nada. Temos que desligar algumas das luzes vermelhas.A Pesquisa esclareceu o mistério. Eles nos deram um objetivo bem definido. Agora se parece mais com um problema médico que deve responder à medicação adequada do que uma massa de confusão intransponível. Uma extensa pesquisa bibliográfica revelou uma pequena lista de produtos que demonstram esse tipo de atividade restritiva sobre a transmissão inibitória. Eles serão revisados ​​e testados.
Precisavam de um antagonista de GABA. Ela vai contra o receptor de GABA e desliga-se algumas ou todas as luzes vermelhas. Stanford descobriu um produto químico em seu estudo que desliga o receptor GABA em 100%. 
Nós apenas queremos abaixar o volume, e não desliga-lo. A melhor pesquisadora de internet no mundo, uma mãe de Cincinnati descobriu um estudo fora da Universidade de Sidney, que comparou o Stanford químico usado em seu estudo por uma erva bastante comum, Ginkgo Biloba. O estudo analisou a forma como cada um dos produtos químicos trabalhou e descobriu que eles fizeram as mesmas coisas. 
Exceto por uma diferença importante. O Ginkgo Biloba não apaga as luzes vermelhas em 100%, não importa qual a dose  tomada.
Ginkgo biloba tem sido usado na medicina chinesa para cerca de 5000 anos. Não tem efeitos colaterais importantes. Se você colocar Ginkgo Biloba no google, você vai ver que eles dizem que melhora a memória, aumentando o fluxo de sangue. Não acho que ninguém sabia como funcionava, só que ele melhorou a memória em algumas pessoas, mas o laboratório em Sydney é o primeiro a mostrar-nos como funciona.
Não há dúvida de que com a memória melhorada virá o aumento da aprendizagem e capacidade de participar de atividades sociais. A memória é um requisito fundamental para a compreensão e aprendizagem e isso vai levar a muitas  melhorias em todas as áreas.

Dosagem:

Se você não tomar o suficiente, não vê muita diferença. E como um interruptor de luz, se o interruptor está apenas no meio do caminho , não há luz. Você tem que ligar o interruptor.

A dosagem que vem sendo recomendada é de 6 mg por quilo para a fórmula de extrato de Ginkgo Biloba, 2 vezes por dia. 


Exemplo: No caso da Amanda ela tem 13 quilos , a dosagem dela terá que ser 78 mg , 2 vezes por dia. 


Abaixo uma das experiências científicas experimentais: 

Neurobiology of disease hippocampal potenciação de longa duração suprimida pelo aumento da inibição na Ts 65dn mouse, um modelo genérico de Síndrome de Down Alexander M Kleschevnikov, 1 Pavel V. Belinchenko, 1 Angela J Villar, 3 Charles J Epstein, 3 Ronert C Malenka, 2 e William C Mobley 1 Departamento de neurologia e ciências neurológicas, e do instituto de neurociência e 2 Nancy Pritzker laboratório, departamento de psiquiatria da faculdade de medicina da Stanford University, e 3 departamento de pediatria, universidade da Califórnia San Francisco.

 Apesar de muitas doenças genéticas são caracterizadas por falha cognitiva durante o desenvolvimento, há pouco conhecimento sobre a base neurobiológica para as anormalidades. A síndrome de Down (DS), uma doença causada pela presença de três cópias do cromossoma 21 (trissomia 21), é caracterizada por deficiências em aprendizagem e memória atribuível à disfunção do hipocampo. Nós exploramos a base celular para estas anomalias em ratos Ts65Dn, um modelo genético para o DS. Embora a transmissão sináptica basal no giro dentado era normal, houve incapacidade grave de potenciação de longo prazo (LTP), como resultado de ativação reduzida de receptores de NMDA. Após a supressão da inibição com picrotoxina, um antagonista do receptor de GABAA, correntes mediadas pelo receptor NMDA foram normalizados e a indução da LTP foi restaurado. Várias linhas de evidência sugerem que a inibição do giro denteado Ts65Dn foi aumentada, pelo menos em parte, por causa das anomalias pré-sinápticos.Estes resultados levantam a possibilidade de que mudanças semelhantes contribuir para anormalidades na aprendizagem e memória em pessoas com síndrome de Down e, talvez, em outros transtornos do desenvolvimento com insuficiência cognitiva.

Nosso objetivo é somente dar informações médicas e compartilhar nossas experiências, vamos aproveitar para trocar ideias sobre elas! Beijos,
Simone S Marques.

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Imunidade e Vacinas Especiais





A imunidade da Amanda sempre foi baixa, conversando com outros Pais verifiquei que a maioria das crianças  Down têm uma tendência a baixa imunidade, eles já nascem como uma predisposição pela genética.

O sistema imunológico  é composto por uma complexa rede de órgãos, tecidos, substâncias e células, que têm a responsabilidade de proteger o nosso corpo de possíveis doenças e infecções. As células do sangue, os leucócitos, que formam os glóbulos brancos, têm a função de combater os agentes invasores causadores de doenças e captar os microrganismos estranhos que adentram no corpo, além de produzir anticorpos contra as doenças. Entretanto, alguns fatores tem a capacidade de diminuir a quantidade destas células de defesa no sangue, deixando o  organismo mais suscetível a doenças e desprotegido de parasitas e bactérias. Há, no corpo a presença do sistema imunológico a “imunidade” assim mais conhecida, com a capacidade de lutar contra todos esses invasores e são eles que irão lutar ao máximo para que  não desenvolva uma infecção. Os principais sintomas de que a  imunidade está baixa são gripes frequentes, infecções recorrentes de outras pequenas infecções que se tornam mais sérias e outros que aparecem com mais frequência diante a imunidade Para tratar a imunidade baixa ,médicos sugerem dietas com alimentos ricos em nutrientes e vitaminas, pois aumentam a capacidade do organismo e das células brancas do sangue para a destruição de possíveis agentes invasores. Fonte


Todas as vezes que a Amanda ficava gripada somente o antibiótico resolvia, nada mais. Eu estava ficando preocupada pois estava ficando muito freqüente.

Quando a Amanda estava na UTI o próprio hospital realizou o cadastro no CRIE Vacinas, todas as crianças prematuras, com todos os tipos de Síndromes e crianças com histórico de doenças crônicas , tem direito a várias vacinas especiais que não estão no calendário de vacinação.

As vacinas que não constam no calendário da Prefeitura são caras, exemplos abaixo:

Prevenar  , é uma vacina pneumocócica, é administrado a crianças desde os 2 meses até aos 5 anos para ajudar a proteger contra doenças tais como: meningite, septicémia ou bacteriémia (bactérias na corrente sanguínea), pneumonia e infecção nos ouvidos causadas por sete tipos da bactéria Streptococcus pneumoniae.
A vacina atua auxiliando o organismo a produzir os seus anticorpos, os quais protegem a criança destas doenças “   a Amanda tomou cinco doses. 

Meningocócica C ( Conjugada ), essa vacina protege as crianças da bactéria meningocóco C, que causa mais meningite em crianças de até 4 anos.A vacina é aplicada com injeção e em duas ou três doses no primeiro ano de vida. Um reforço aos 15 meses é recomendado. Se a criança maior de um ano ainda não foi vacinada, a dose é única. Amanda tomou três doses.

Haemophilus Influenzae Tipo B HIB, agora essa vacina é conjugada com  a Vacina tetravalente (DTP + Hib.), e já consta no calendário de vacinas.

  CRIE Curitiba - Rua Visconde do Rio Branco,465 Tel 33047537 

 Para realização do cadastro é necessário apresentar indicação médica em relatório clínico, com o CID, levar comprovante de endereço, RG e CPF do Responsável , certidão de Nascimento e carteirinha de vacinação.

Para tomar as vacinas do CRIE de Curitiba, o ideal é ligar antes para verificar a disponibilidade da vacina, de manhã era sempre mais vazio, lembrando de levar a carteirinha de vacinação e o receituário médico .

CRIE -Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais 

O CRIE existe em diversos estados inicialmente nos estados do Ceará, São Paulo, Paraná e Distrito Federal. Atualmente já existem 36 CRIE.
Os CRIE atendem de forma personalizada, o público que necessita de produtos especiais, de alta tecnologia e de altíssimo custo, que são adquiridos pela Secretaria de Vigilância em Saúde.

Depois de algum tempo descobrimos através de um Pai da Reviver Down, uma ong americana que apresenta estudos sobre a imunidade através de óleos e vitaminas, depois vou fazer um Post só falando sobre isso.

Obrigada   Beijos  Simone Santiago Marques

domingo, 13 de abril de 2014

Cirurgia de Adenoide



A Amanda  roncava muito ao dormir, quando estava acordada o nariz estava sempre escorregando (Como dizia a Camila). Com o Nariz obstruído a boca ficava aberta o tempo todo, ela não conseguia respirar pelo nariz. Precisávamos descobrir o que poderia ser feito para melhorar esse quadro. A Pediatra nos indicou o Dr Lauro João Lobo Alcântara. A especialidade dele é Otorrinolaringologista trabalha na Clinica COPEC e é chefe do setor de Otorinopediatria do Hospital Pequeno Príncipe. Fanático pelo Atlético Paranaense, o consultório dele e todo vermelho e preto e para realizar a cirurgia opera com uma touca do atlético!!
Adenóide é um órgão linfoide (órgão de defesa) responsável em produzir anticorpos contra as infecções das vias aéreas respiratórias, ela cerca as cavidades nasais e bucais para a garganta, estando localizada na parede posterior da nasofaringe, região que serve como passagem do fluxo aéreo nasal, caixa de ressonância na fala e é o local de abertura das tubas auditivas.( Fonte)
 A Adenóide  se desenvolve com maior intensidade entre os 2 e os 7 anos aproximadamente. As vezes é necessário retirar a Adenoide e tem dois motivos principais que faz com que as vezes devemos retirar:

1. Por fatores obstrutivos: quando se torna muito grande, pode causar sensação de nariz tampado na criança, gerando roncos, e respiração oral

2. Por fatores infecciosos: mesmo quando não é muito aumentada, pode funcionar como um reservatório crônico de bactérias, gerando infecções de repetição na criança ou infecção crônica, o que faz a criança estar sempre “encatarrada”, ou com tosse crônica.
Como podemos ver através da explicação acima a Amanda estava com os dois problemas, nessa época ela estava com seis meses.

Dr. Lauro solicitou uma Radiografia de perfil, ou RX de Cavum, este exame diagnostica o aumento de adenóides , a hipertrofia das adenóides reduz o espaço por onde o ar, que entra pelo nariz, passa para a faringe, laringe e traqueia. Isso faz com a as crianças respirem pela boca, adotando uma postura clássica de respirador bucal. A obstrução da passagem de ar  no caso da Amanda foi de 80%. Então ela realmente precisava realizar a cirurgia. Nesta época a Amanda realizava acompanhamento com o cardiologista Julian Arango Gutierrez, o Dr. Lauro solicitou a autorização do Dr. Julian para realizar o procedimento, a CIA da Amanda já estava regredindo e não havia perigo ao se submeter a cirurgia.  vamos falar sobre a CIA no próximo post.

A adenóide pode também atrapalhar o funcionamento adequado dos ouvidos na medida em que ela pode entupir a tuba auditiva, que comunica o nariz com os ouvidos. Nestes casos podem ocorrer sintomas auditivos: diminuição da audição (percebido por volume da televisão alta, mau desenvolvimento escolar, atraso no desenvolvimento da fala), acúmulo de secreção nos ouvidos e otites.

Crianças que roncam, abrem aboca para dormir, babam no travesseiro, têm sono agitado, rodam de um lado para o outro na cama. O problema também afeta a harmonia facial, a musculatura fica flácida ( boca aberta olhos caídos) e a arcada modificada ( dentes tortos). Crianças com tosse crônica, que estão sempre com catarro no nariz, com " sinusites" de repetição ou " sinusite Crônica", que têm que usar antibióticos de repetição também podem ser candidatas para a cirurgia.

A Amanda foi a primeira paciente do Dr Lauro a operar a adenóide com 6 meses, a adenóide é removida durante a cirurgia (sob anestesia geral), A criança dorme e não vê e nem sente nada. O procedimento é rápido e dura no máximo 1 hora (contando o tempo de anestesiar a criança, fazer a cirurgia e acordar o paciente). Existem duas técnicas que podem ser utilizadas: a técnica convencional é realizada com curetas que promovem uma “raspagem” das adenóides. Nos últimos anos, o uso do endoscópio e do microdebridador nestas cirurgias vem sendo mais difundido: o médico posiciona uma câmera pela boca da criança de forma a visualizar toda a adenóide que fica atrás do nariz  acima do céu da boca. Com o microdebridador, a adenóide é triturada e aspirada. A vantagem dessa técnica é que todo o procedimento é observado na tela da televisão, de forma que há um grande controle de todo o tecido que está sendo removido, assim como controle das estruturas adjacentes. Independente da técnica, a criança não sente dor.
Não foi fácil tomarmos a decisão de realizar a cirurgia, já que ela era tão pequena,e o Dr Lauro nunca havia realizado o procedimento em bebês com menos de 8 meses, mas foi a melhor coisa para ela. O procedimento é rápido internamos de manhã, realiza a cirurgia e a tarde vamos para casa. Na mesma noite  já percebemos  a melhora do sono da Amanda, ela estava realmente respirando melhor, antes estava sempre doentinha , depois da cirurgia às infecções de repetição sumiram e o processo inflamatório no nariz acabou e o  catarro, não existia mais. O sono ruim interfere inclusive no crescimento.
Beijos,
Simone S Marques. 



quarta-feira, 9 de abril de 2014

Teste da Orelhinha e BERA





O bebê já escuta a partir do quinto mês de gestação, houve sons do corpo da mãe e a sua voz. Para que o Bebê se desenvolva por completo é necessário verificar se não existe perda auditiva. A audição é um dos sentidos mais importantes, qualquer perda, mesmo que pequena, pode impedir a criança de receber adequadamente as informações sonoras que são muito importantes para a aquisição da linguagem.


O teste da orelhinha, ou exame de emissões otoacústicas, é realizado por um fonoaudiólogo  e mede a capacidade auditiva de recém-nascidos. O exame é realizado durante o sono natural do Bebê, sem incomodá-lo.

É realizado por um aparelho que tem um fone e um receptor. Este equipamento emite sons de fraca intensidade e avalia se houve uma resposta da orelha interna (cóclea), a parte do órgão que transforma as vibrações sonoras em impulsos nervosos, que são enviados ao cérebro,



O exame é realizado na maternidade antes da alta do Bebê. O teste da orelhinha é fundamental, já que os problemas auditivos afetam a qualidade de vida da criança.

Antes de recebermos alta a Amanda realizou o teste da Orelhinha, como a orelha era muito pequena a fonoaudióloga do hospital, não conseguiu encaixar o fone, sendo então  necessário refazer o teste dentro de duas semanas.
Passado duas semanas agendei o teste em uma clínica, desta vez o resultado do exame deu alterado, fiquei preocupada, meu pai tem problema auditivo e eu também. Procurei então um especialista indicado pela pediatra Eliane Branco, marquei a consulta no Dr. Rodrigo Guimarães Pereira da Clínica Copec em Curitiba, a especialidade dele é Otorrino Pediatra, verificando os exames alterados, solicitou um exame chamado BERA. Abaixo explicação:

A Audiometria de Tronco Cerebral (BERA) avalia a condução eletrofisiológica do estímulo auditivo da porção periférica até o Tronco Cerebral. o BERA, apresenta vantagens como: o uso de estímulos menos intensos, próximo ao limiar, tornando possível detectar formas mais leves de deficiência auditiva; a capacidade de detectar perdas auditivas unilaterais e bilaterais e o uso de uma medida fisiológica que depende de uma resposta sensorial. Além do aspecto auditivo, este exame nos dá informação sobre a condução do estímulo apresentado avaliando assim a maturidade neurológica do neonato, pelo tempo de latência de suas respostas.

Para a realização deste exame, a pele deve ser limpa com creme abrasivo próprio e os eletrodos são colocados em contato com a pele por meio de pasta ou gel condutor, fixo na fronte ou na linha médio do cabelo. É aconselhável que se realize o exame durante o sono, em horários de mamada, evitando-se, o quanto possível, o uso de anestésicos e sedativos. A sala da avaliação deve ser acusticamente tratada e silenciosa.  Fonte

 

Como podemos ver esse é mais completo que o teste da orelhinha. Marquei o exame e a  Amanda não estava com sono, não deu para fazer. Agendei novamente, desta vez marquei logo depois do almoço que era a hora da soneca, a Amanda dormiu nessa época ela  roncava muito, deu alterado novamente. Ficamos bem preocupados na nova consulta pedi ao Dr. uma nova Guia para refazer o exame.

Liguei na IPO da Republica Argentina e agendei com a Dra. Gislaine Wiernes, cheguei 30 min antes e a Amanda tomou um xarope para induzir o sono, o soninho durou exatamente o tempo do exame, entramos sentei com a Amanda na colo, ela colocou o fone na Amanda e  como nos outros exames segurei o fone na orelha, ela olhou para mim e disse que eu não podia segurar o fone. Me explicou então que quando eu segurava encostava o fone na lateral da orelha , bloqueando assim os sons enviados. PRONTO !!!!! Esse era o único problema. Em todos os outros exames os profissionais me pediam para segurar o fone. Que Alivio resultado do exame sem alterações .

Como a gente sofre não sabendo tantas coisas dessa vida !!! Graças a Deus somos persistentes. Quanto ao ronco da mocinha no próximo Post foi falar sobre a cirurgia de Adenóide.
 
Por hoje é só, lembrem que qualquer duvida, pergunta ou curiosidades, fiquem a vontade nos comentários. Muito obrigada pelo apoio de todos!
Beijos,

Simone S Marques.



domingo, 6 de abril de 2014

Dentista - Placa Palatina de Memória


Em conjunto com as terapias se faz necessário acompanhamento também com a Odonto pediatra.

Conheci uma profissional de Fono na APAE de São José dos Pinhais que me apresentou a Placa Palatina de Memória.
Esta placa foi proposta inicialmente por Dr. Rodolfo Castillo Morales
Em contato com a Dra Deise Funari, Dentista da Apae de São José dos Pinhais, ela me explicou o funcionamento da placa, utilizada em crianças entre 2 meses e os 2 anos.
A função da plaquinha é estimular a língua e o lábio superior para que eles se posicionem adequadamente e estimula o desenvolvimento da respiração nasal.  Devido ao fato de que o desenvolvimento bucal e do sistema nervoso central ocorrerem em grande parte até o primeiro ano de vida é este o momento indicado para iniciar o tratamento com a Placa. È necessário que o tempo ultrapasse 30 minutos com a plaquinha na boca, porque esse é o tempo para que aja aceitação da placa pelo cérebro, e o tempo que o cérebro  necessita para “aprender”,  que a boca deve permanecer fechada e a língua dentro da boca.

A placa é usada como complemento  de uma estimulação corporo-oro-facial e  é especialmente desenhada para pacientes com diagnóstico funcional de hipotonia, com protusão lingual , hipotonia labial, e permanência de boca aberta. Esses sinais estão no quadro clínico de síndromes como Down, de Moebius, de Pierre-Robin, de Beckwith-Wiedmanne e ainda, de Paralisia Cerebral.
Chegamos no consultório, a Amanda estava com três meses, nesse dia estava com o nariz sem secreção, (na maioria dos dias ela estava sempre com nariz escorrendo). A Dra .pegou uma moldeira, colocou um material chamado alginato. Tive que segurar o maxilar para que ela não abrisse a boca. Por isso o nariz teria que estar sem obstrução, já que eles acabam sempre respirando pela boca, segurando a boca fechada o nariz teria que realizar essa função.
Foi bem rápido a moldagem ela nem chorou, obteve-se então uma moldagem das arcadas maxilares. Com este molde foi feita uma placa com um laminado de vinil ultra fino. O desenho se parece com uma prótese e a placa possui um botão acrílico de estimulação lingual, estrategicamente colocado na face da placa que fica virada para a língua. Esse botão pode ser ovalado ou circular, no caso da Amanda era circular.
Como ela ainda não tinha dentes ficava bem fácil de colocar, a placa e somente para a parte superior, colocava ela sentada no chão na cadeirinha Dumbo com a bandeja, ligava a TV colocava no seu programa favorito e pronto. No inicio a estimulação era realizada uma vez por dia (na primeira semana), primeiro dia 10 minutos e depois fomos aumentando o tempo até chegar a 40 minutos. Após a primeira semana a plaquinha era colocada duas vezes ao dia.
Essa plaquinha realmente funciona, é incrível  era colocar a placa, a boca fechava e a língua ficava encostando no botão circular. 
Ficava sempre de olho na Amanda quando estava com a placa para ela não retirar. A colocação é simples, sempre com luva para não machucar, ela se encaixa perfeitamente, para retirar é um pouco mais difícil nos primeiros dias , depois fica mais fácil. Após a utilização fazia a higiene da placa com água e sabão e guardava dentro de um protetor de chupeta.
As consultas eram mensais ao dentista, quando a plaquinha não estava mais encaixando, porque o maxilar estava crescendo realizávamos outra moldagem.  Utilizamos a plaquinha até aparecerem os primeiros dentinhos.
No inicio a Amanda não tirava a  plaquinha, foi crescendo e as vezes era difícil ela deixar eu colocar, ficava tirando da boca, no final do segundo ano a dentista nos orientou a utilizar um fixador de dentadura para que ela não conseguisse retirar. 
 Pesquisei na Internet e agora estão modificando à placa  transformando-a em chupeta, sendo com certeza muito mais fácil de colocar e retirar.


 Estou gostando muito de poder compartilhar com vocês todos esses detalhes , que com certeza fazem a diferença para os nosso filhos !   Obrigada   Beijos  Simone
Muitas pessoas ficaram interessadas em saber o endereço e telefone da Dra Deise Funari , Rua Francisco Rocha,62  tel 3024.2123. Excelente profissional .

quinta-feira, 3 de abril de 2014

Estrabismo - CRAID

Cute Wallpaper Wallpaper

Após sair do Hospital tínhamos que realizar acompanhamento em diversos Médicos.
Um dos primeiros foi a consulta ao oftalmologista Dr João Guilherme O. Moraes na Oftalmoclinica Curitiba, para fazer acompanhamento e exame oftalmoscópico, conhecido popularmente como “exame de fundo de olho,” com esse exame pode-se detectar uma série de doenças e anomalias inclusive a cegueira.

Na segunda consulta informei ao Dr João que o olhinho direito estava ficando estrábico, como esta não era a sua especialidade, nos indicou a Dra Maria Augusta Neves Tamiozo, uma senhora delicada e atenciosa. O consultório dela é cheio de brinquedos coloridos e com luzes, formas geométricas com riscos pequenos, médios e grandes. A Dra. Maria disse que precisaríamos estimular a visão da Amanda com exercícios tampando a cada dia um olho, tendo folga somente aos domingos.

As crianças não têm visão dupla como os adultos com estrabismo, porque elas desenvolvem um mecanismo de supressão e apagam a imagem formada pelo olho que sofreu o desvio. Como consequência, por desuso, não se desenvolve a região do cérebro responsável pela visão desse olho, e a imagem vai ficando cada vez mais fraca até desaparecer por completo.

Essa perda progressiva da visão é conhecida por ambliopia. O Olho estrábico era só o direito, mas quando os dois estão trabalhando o olho estrábico atrapalha o outro, fazendo com que o cérebro encontre uma maneira de anular esse problema, e tampando o olho estrábico o outro olho passa a enxergar de forma correta. Por isso a importância de fechar cada dia um olho e não somente o estrábico. O estrabismo da Amanda é do tipo convergente (esotropia) e Monocular, veja aqui maiores explicações

A Dra Maria Augusta me informou que seria necessário o acompanhamento duas vezes por semana de um profissional especializado nos exercícios para estimular a visão, fiquei pensando no custo desse profissional, mas para minha surpresa a Prefeitura de Curitiba juntamente com o Governo do Paraná, tem um centro chamado Craid - Centro Regional de Atendimento Integrado ao Deficiente que fica na Rua do Rosário,144 - um Prédio inteiro no Largo da Ordem.

Lá são feitas uma série de terapias e acompanhamentos e uma dessas terapias é a estimulação visual, liguei primeiro agendei uma entrevista e fui com a Amanda, fui super bem recebida. Fiquei na fila de espera e logo após uma semana me ligaram já agendando as terapias, duas vezes por semana.

A terapia trabalha os dois olhos as sessões duram 40 min, 20 min cada olho, quando são menores as mães podem acompanhar para aprender e fazer em casa. Para este processo são utilizados brinquedos coloridos e com luzes. O procedimento basicamente consiste em mostrar o brinquedo bem na frente da criança para que ela fixe o olhar e então se move o objeto para os lados. Também são realizados exercícios em salas escuras como se fossemos avaliar um raio X. Neste painel são fixadas folhas com formas geométricas coloridas e a criança precisa colocar as mãos seguindo as cores.
Os profissionais são atenciosos e dedicados e me ensinaram a fazer caixinhas coloridas com arroz dentro (para fazer barulho), caixinha com listras, caixinhas com bolinhas e assim estimulávamos a Amanda em casa.

O protetor ocular que mais utilizava, inclusive era utilizado no craid, era o de tamanho pequeno e eles tem diversos modelos. Não são muito difíceis de tirar, como a Amanda é muito clara, ficava a marca vermelha, para facilitar passei a usar vaselina em pasta para retirar o protetor com mais facilidade, levava um algodão e devagar ia retirando, pronto sem choro e sem marcas.

As consultas com a Dra Maria Augusta eram semestrais e o Craid faz um relatório informando como está o andamento da terapia com os progressos, assim facilitando o contato entre eles.
Realizamos essa terapia por dois anos, continuamos fazendo os exercícios em casa .

Abaixo breve relato sobre o Craid – Centro Regional de Atendimento Integrado ao Deficiente:

É uma Unidade da Secretaria de Estado da Saúde, criada em 12/12/1985, direcionada para a assistência ao Bebê de Risco e Portadores de Deficiências (de 0 a 18 anos), visando o aprimoramento das potencialidades humanas, proporcionando a melhoria de sua qualidade de vida, integração psicossocial e a reabilitação.
Programas:

1) Atenção ao Bebê de Risco;
2) Atenção ao Portador de Paralisia Cerebral;
3) Estimulação Visual;
4) Atendimento Médico Odontológico à Portadores de Deficiências de 0 a 18 anos;
5) Apoio às famílias;

Para este atendimento o CRAID dispõe das seguintes áreas:
• Pediatria;
• Neuropediatria;
• Oftalmologia;
• Odontologia;
• Fisioterapia;
• Fonoaudiologia;
• Terapia Ocupacional;
• Psicologia;
• Pedagogia;
• Estimulação Visual;
• Serviço Social;
• Enfermagem;
• T.H.D.;
• Pessoal de Apoio.

O CRAID ainda conta com os seguintes serviços:
• Farmácia;
• Audiometria;
• Ambulância;

Endereço: Rua do Rosário, 144 - Centro - Curitiba/PR
Fone: 33046600 - E-mail: craid@pr.gov.br

Beijos com carinho,
Simone S Marques