quarta-feira, 31 de maio de 2017

Mãe conta história do bebê Johnson, que emocionou internet


Você provavelmente já se emocionou com a propaganda estrelada por Lucca Berzins, de apenas 1 ano e 2 meses. Ele é o novo bebê Johnson.
Lucca é o primeiro bebê com síndrome de down a protagonizar uma campanha para a Johnson & Johnson.
Como nasceu prematuro, com apenas 1,3 kg, ele ficou 32 dias internado na UTI. “Graças a Deus, ele não precisou de respirador”, contou a mãe, Regina Berzins, 38, dona de um salão de beleza.
“No começo, não foi fácil absorver, é um baque. Eu já tinha outros dois filhos”, contou ela. “Ele tinha que vir para nós, o Lucca nos escolheu”.
Durante o tempo em que o bebê ficou em observação na UTI, a empresária relatou o despreparo dos profissionais, que não sabiam lidar com a situação. “Tinha tanto o despreparo deles, quanto o nosso. Não conhecíamos ninguém que tivesse uma criança com down, mas recebemos orientação de bons profissionais e o amor da família e amigos”.
Regina diz que acabou fazendo a inscrição de Lucca no concurso da Johnson por acaso. “Peguei o link em um grupo de mães no WhatsApp. Havia muitas mães empolgadas, mandando fotos dos filhos no grupo. Quando você se inscreve, você quer mesmo é participar”, disse ela.
Em menos de 24 horas, a família recebeu o retorno do teste. “Me ligaram às 11h para fazer o teste no período da tarde. No mesmo dia me retornaram pedindo que levasse a documentação no dia seguinte”.
O sucesso de Lucca nas redes sociais assustou a mãe no começo. Mas agora ela já vê com naturalidade. “Os comentários estão sendo muito positivos, principalmente o de outras mães”.
A repercussão também surpreendeu o diretor de marketing da Johnson & Johnson Consumo do Brasil, José Cirilo. “Todo mundo abraçou a causa. No final do dia, nossa causa é fazer todo bebê crescer com saúde, quando desenvolvemos um produto é para todos eles”.
Com dois filhos mais velhos, Regina não considera mais difícil cuidar de Lucca. “Hoje está sendo até mais fácil. Tive o primeiro muito nova, com 21 anos. Agora, sou mais madura. O Lucca é uma criança muito boazinha, carismática, não chora”.
“Tem que ter muito mais atenção, porque precisa de mais cuidados. Fora isso, ele brinca nos mesmos brinquedos… Igual os outros bebês”, disse Regina.
A mãe admite ter receio de que o filho seja vítima de preconceito no futuro. “Eu sinto medo do que tem que vir para o futuro, mas espero que, daqui para frente, venham outras campanhas como essa. Temos que incluir outras crianças”.
Cirilo garante que não será a última ação da empresa que trará a discussão da diversidade e inclusão aos holofotes. “Com essa campanha quisemos dar voz para uma parcela da população brasileira e não vamos parar por aqui”. Fonte  Revista Veja
Abaixo o comercial, simplesmente lindo !!!


Beijos  Simone Santiago Marques

domingo, 28 de maio de 2017

Pensar, Agir e Mudar por Marcia de Luca


Achei essa matéria bem interessante e compartilho com vocês !!!
Estamos em uma época de evolução do planeta, que implica limpeza total 
Rapare: se antigamente mentiras permaneciam descobertas por décadas, agora as verdades vêm rapidamente a tona e erros são revelados.
Isso acontece tanto na esfera privada quanto na pública - o assunto do momento é corrupção em todos os países, em diferentes graus e sentidos. Então, que tal seguir essa vibração e fazer a sua parte ?
Cada época têm suas características, desafios e esperanças, precisamos eliminar a vitimização de nosso padrão de comportamento.
Quando nos deparamos com o que acreditamos ser um problema, não devemos nos lamentar e nos fazer de vítimas, mas aproveitar a situação como possibilidade de crescimento. Pergunte-se : " O que eu tenho para aprender com esse obstáculo ? "
As manchetes estão focando no desvio enormes de dinheiro, egoísmo e desejo de poder. 
Mas e você ?  Já parou para pensar nos seus atos ? Já se conscientizou dos diversos tipos de falcatruas e deslizes que cometemos sem nos dar conta? Somos todos corruptos quando furamos a fila , quando não respeitamos os direitos alheios e por aí vai.
A palavra retidão nos ensina a agir de acordo com os padrões éticos que nos foram transmitidos durante a vida. Mas, em um sentido mais profundo, significa traçar uma linha reta entre pensamentos , palavra e ação.
O que é, então, falta de retidão? É quando pensamos uma coisa e  dizemos ou fazemos outra  . Isso é tão comum ! Engatados no piloto automático, repetimos esse padrão de comportamento sem refletir acerca de nossas atitudes e de quanto erramos.
Para agir com retidão, precisamos eliminar esse intervalo entre pensamento e ação. Lembre-se : nossas ações devem  estar em concordância com nossos pensamentos e emoções.
Quando quebramos essa linha reta , nos desintegramos como seres humanos e geramos conflito de valores em nossa mente. A consequência : culpa, ansiedade, agitação e frustração.
Temos que unir nosso eu que pensa ao que age. A observação da retidão nos traz paz e contentamento por estarmos alinhados a um bem maior. É hora de criar um novo paradigma em nossa vida, de aproveitar tudo de ruim que está acontecendo no mundo lá fora para rever as nossas atitudes interiores.
Quando mudamos por dentro, mudamos também o mundo. Afinal, ele é o espelho de nosso interior. Ao agir dentro da retidão, projetamos pensamentos e emoções que vão preencher o Universo.
E, quando um número expressivo de pessoas estiver agindo dentro da mais absoluta retidão, formaremos uma massa crítica poderosa que poderá, sim, mudar o planeta.
 Quer fazer parte dela ? O Universo agradece !    Márcia de Luca -Revista Cláudia
Beijos  Simone Santiago Marques 

quarta-feira, 24 de maio de 2017

Avaliação da Amanda no primeiro ano


A Amanda está no primeiro ano do ensino fundamental, existem muitas mudanças entre as atividades desempenhadas no pré em relação ao  primeiro ano.
O ensino infantil é focado mais na brincadeira, toda sexta feira têm dia da fantasia, pode levar brinquedo , já no primeiro ano o aluno já começa a  ser prepararado para as etapas seguintes de educação ,é claro que eles brincam também e algumas sextas podem até levar brinquedo, mas as atividades realizadas na sala de aula estão voltadas para a alfabetização.
Vejo pela Camila que hoje têm 13 anos, cada ano que se passava "perdia" alguma coisa, primeiro o dia do brinquedo , depois tempo de parquinho e por útimo na hora do recreio não podiam mais subir nos brinquedos dos menores .Se tocar no assunto até hoje ela reclama. kkkk
A Amanda este ano têm uma tutora exclusiva, ( contratada pela escolar),  os objetivos a serem alcançados são adaptados e isso faz toda a diferença.  Segue abaixo o primeiro parecer da escolar:
Português
  • Nomeia todas as crianças da turma
  • Reconhece o nome de todos os colegas
  • Identifica e seleciona a primeira letra do nome de uma lista
  • Lê imagens citando fatos e situações, descrevendo objetos e sentimentos
  • Mostra desenvolvimento com os livros de literatura, demonstrando desenvolver hábitos como ler a capa, passando para as páginas seguintes, seguindo a ordem dos fatos, acompanhando a leitura do adulto
Matemática
  • Recita número a partir de uma coleção apresentada
  • Organiza pequenas coleções a partir do número apresentado
  • Localiza o número após comando
  • Agrupa elementos de uma coleção, associando a quantidade ao número
  • Desagrupa elementos de uma coleção, associando a quantidade ao número
Artes 
  • Participa e demonstra interesse nas atividades propostas
  • Dialoga sobre as propostas, demonstrando o que já sabe sobre e acolhendo novos conceitos
  • Cria desenhos, pinturas , collagens a partir do seu próprio conhecimento
  • Valoriza suas produções, assim como de outras crianças e da arte em geral
Em alguns momentos a Amanda precisa de silêncio para se concentrar, então as atividades são realizadas em outra sala, somente ela e a tutora, outras vezes ela precisa estar em grupo, assim ela vai realizando as  atividades propostas e está conseguindo atingir os objetivos .
Estamos muito felizes com o desenvolvimento da Amandinha , todos os profissionais  que trabalham na escola se envolvem verdadeiramente na inclusão, espero que todas as escolas sigam neste mesmo caminho.
Beijos  Simone Santiago Marques

domingo, 21 de maio de 2017

Torta cremosa de maça e canela


Oi Pessoal, adoro torta de maça e procurando na internet encontrei essa receita, bem rápido e fácil. Além de tudo uma delícia !!!

INGREDIENTES

Massa:

1 pacote de Biscoito de Maisena  triturado
meia lata de Creme de Leite
Recheio:
4 maçãs
1 xícara e meia (chá) de açúcar
meia lata de Creme de Leite
meia colher (chá) de canela em pó
1 colher (sopa) de maisena

MODO DE PREPARO

Massa:

Em uma tigela, misture o Biscoito e o Creme de Leite até obter uma massa úmida. Forre o fundo e a lateral de uma forma redonda de aro removível (25cm de diâmetro) e leve ao forno médio-alto (200ºC), preaquecido, por cerca de 15 minutos. Reserve.

Recheio:

Descasque três maçãs, retire as sementes e corte-as em pedaços. Coloque em uma panela com uma xícara (chá) de açúcar e cozinhe por cerca de 10 minutos. Bata no liquidificador com o Creme de Leite, a canela e a maisena. Leve ao fogo, mexendo por cerca de 5 minutos até ficar espesso. Junte os dois.  Recheie a massa da torta e reserve. Em uma panela, aqueça uma xícara (chá) de água e meia xícara (chá) de açúcar. Adicione a maçã restante, cortada em fatias finas, e cozinhe até ficar transparente. Decore a torta com as fatias de maçã e leve para gelar por cerca de 4 horas.  Fonte

Bom Apetite !!!  Beijos  Simone Santiago Marques

domingo, 14 de maio de 2017

Felis Dia das Mães



Encontrei essa linda mensagem na internet




“Alguma vez pensou como Deus escolhe as mães das crianças especiais?

Eu já… Uma vez vi Deus a pairar sobre a Terra, selecionando o seu instrumento de propagação com grande carinho (…).

 Enquanto observava, instruía os seus Anjos a tomarem nota num grande livro:

– Para a Beth, um menino. Anjo da Guarda, Matheus.
– Para a Miriam, uma menina. Anjo da Guarda, Cecília.
– Para a Regina, gêmeos. Anjo da Guarda Geraldo, ele já está habituado. Finalmente, Ele passa um nome para o Anjo, sorri e diz:

– Dê a esta mãe uma criança com necessidades especiais. O Anjo, cheio de curiosidade, pergunta:
– Porquê ela, Senhor? Ela é tão alegre!

– Exatamente por isso, diz Ele. Como poderia eu dar uma criança a uma mãe que não sabe o valor de um sorriso? Seria cruel…

– Mas será que ela vai ter paciência?

– Eu não quero que ela tenha muita paciência – disse Deus – porque aí ela irá afogar-se no mar da autopiedade e desespero. Logo que o choque e o ressentimento passem, ela saberá como conduzir a situação. Eu hoje estive a observá-la. Ela tem aquele forte sentimento de independência. O Anjo retorquiu:

– Mas ela terá que ensinar a criança a viver no seu mundo e não será fácil. Além do mais, Senhor, acho que ela nem acredita na Sua existência. Deus sorri, e diz:

– Não tem importância. Eu posso dar um “toque” nisso. Ela é perfeita. Possui o egoísmo no ponto certo. O Anjo engasgou-se:

– Egoísmo? E isso é, por acaso, virtude? Deus, acenou que sim e acrescentou:

– Se ela não conseguir separar-se da criança de vez em quando, ela não sobreviverá. Sim, esta é uma mulher que abençoarei com uma criança com necessidades especiais. Ela ainda não faz idéia, mas será, também, muito invejada. Ela nunca irá admitir uma palavra não dita, nunca considerará um passo como uma coisa comum.

 Quando a sua criança disser “mãe” pela primeira vez, ela pressentirá que está a presenciar um milagre. Quando ela descrever uma árvore com um pôr-do-sol para o seu filho cego, ela verá como poucos já conseguiram ver a minha obra. Eu permitir-lhe-ei ver claramente coisas como ignorância, crueldade, preconceito e ajudarei-a sempre a superar tudo.

Eu estarei a seu lado a cada minuto da sua vida, porque ela vai estar a trabalhar comigo.

– Bom – disse o Anjo – e quem o Senhor está a pensar mandar como Anjo da Guarda? Deus, sorriu e disse:

–Dê-lhe um espelho. É o suficiente.”

(Autor desconhecido)    Beijos Simone Santiago Marques

quarta-feira, 10 de maio de 2017

Gripe ou resfriado , qual a diferença?


Gripes e resfriados tão comuns nessa época do ano principalmente para nós que moramos em Curitiba onde em  um dia faz frio pela manhã, na hora do almoço calor e por fim esfria de novo! Não tem saúde que aguente!

Achei interessante fazer este post pela época do ano e pelo fato de que a imunidade de nossos pequenos é mais baixa, então eles estão muito mais propensos a doenças respiratórias.

Aqui em casa não é diferente com essa mudanças bruscas nossa princesa acaba sofrendo.

A maioria das pessoas pensa que gripe e resfriado são a mesma coisa. Apesar de apresentar sintomas semelhantes, a gripe e o resfriado são doenças diferentes.

Primeiro vamos esclarecer a diferença entre gripe e resfriado:
  • Gripe
É uma infecção viral, A gripe é causada pelo vírus Influenza. Este vírus atinge o nariz, seios nasais, garganta, pulmões e ouvidos , causa febre alta, dor de cabeça, dores no corpo, mal-estar, tosse seca, calafrios, fadiga ,dor de garganta e coriza.

 Podem ocorrer também, complicações como sinusite bacteriana, otite média, pneumonia. Os sintomas da gripe podem permanecer até duas semanas.

  • Resfriado
O resfriado também é uma infecção viral, mas os sintomas são mais brandos, congestão nasal, coriza clara e espirros, não há febre alta geralmente.

 Os sintomas surgem 48h após o transmissão do vírus. Costuma durar de 5 a 7 dias e a maioria das pessoas apresentam de 2 a 5 infecções por ano. Achei na internet uma explicação sobre o resfriado:

" Nesta infecção, ocorre uma destruição do revestimento interno das vias respiratórias pelo vírus causador do resfriado. As bactérias que já estão nessas vias respiratórias se aproveitam, produzindo o catarro que pode ser expelido pela boca ou pelo nariz." Fonte

  • Forma de transmissão
Tanto da gripe quanto do resfriado a forma de transmissão são as mesmas, através da tosse ou espirro, e pelo contato com mãos infectadas. Os dois são contagiosos.

  • Como aliviar os sintomas
O que ajuda neste quadro e estar sempre lavando o nariz com soro fisiológico e fazer muita inalação também com soro, oferecer muito líquido e tentar com que continue se alimentando bem.

Na hora de dormir elevamos um pouco o travesseiro para manter a cabeça mais alta.


Beijos    Simone Santiago Marques

domingo, 7 de maio de 2017

Conheça a história da Christine Priscos, mãe de Christos, 6, e Yohan, 5.



'Que carinha de Down!'

 Foi a primeira coisa que falei para o meu marido quando olhei o Christos pela primeira vez. Nenhum exame pré-natal havia detectado a síndrome de Down e não estava esperando receber em meus braços um bebê japonesinho.

Mesmo que ninguém me falasse nada - os médicos só puderam me contar 24 horas depois que ele nasceu, após a avaliação de um geneticista -, sabia que tinha algo estranho ali.

Liguei para alguns familiares, recebi visitas de amigos e falava para todo mundo. ‘Gente, ele não é bonitinho não, é um pouco estranho. Acho que tem Down’.

Quando veio a confirmação, lembro do meu marido falar que a gente tinha um bebê especial e que não sabia nada o que iria acontecer nas nossas vidas.

Desabei! Confesso que foi a única vez que realmente chorei por conta disso. Ficava pensando que estava na maternidade, tinha acabado de ter um filho e deveria estar feliz. Mas, ao contrário, me sentia estranha e esquisita.

Mesmo sem saber como lidar ou o que fazer, comecei a ter medo do meu filho morrer. Então, mudei o foco da síndrome e só pensava em nutri-lo para que ficasse saudável.

No dia que saímos da maternidade, eu disse para o meu marido: ‘E agora? Eu mal sei ser mãe, quem dirá de uma criança especial. Na mesma hora pensei: se cuido de animais silvestres, inclusive répteis, que mal emitem som, qual o problema de cuidar de um bebê diferente?’.

E foi assim que levei o Christos para casa, com uma responsabilidade enorme de fazer de tudo para protegê-lo e com uma missão: deixá-lo ser feliz.

Já nos primeiros meses, procurei um geneticista maravilhoso que me deu uma aula sobre a síndrome e me perguntou se eu gostaria de ter outro filho.

Mesmo assustada com tudo que tinha acontecido, pois ter um filho especial é uma caixinha enigmática, que você precisa desvendar, eu disse que sim.

O médico me aconselhou a dar logo um irmão para o Christos porque seria muito bom para o desenvolvimento dele. Decidi engravidar quando ele tinha 6 meses e estava começando a estabilizar a cabeça;

É claro que depois que você tem um filho Down, pensa que pode ter outro na mesma condição, mas eu não me preocupava mais com isso.

Tanto que não quis fazer o exame que detecta a síndrome no líquido amniótico, pois se o bebê também fosse Down, não mudaria nada, apenas saberia mais sobre o assunto.

O Yohan decidiu vir ao mundo com 27 semanas de gestação, em um parto normal e ficou 45 dias na UTI. Eu tinha dois bebês: um Down em casa e outro na UTI lutando para sobreviver.

Depois que o Yohan recebeu alta, tudo voltou à normalidade. Quer dizer, mais ou menos (risos) porque os dois formaram uma gangue.

São muito parceiros desde sempre. Enquanto o mais novo fala pelos cotovelos, o mais velho executa as traquinagens, pois é muito articulado em tudo.

Faz pouco tempo que o Yohan começou a questionar por que o irmão abraçava tanto que sufocava. Decidi explicar para os dois que o Christos é especial e tem um cromossomo a mais, que é o do amor. É por isso que ele ama demais.

Desde os primeiros dias de vida, o Christos tem uma rotina agitada. Ele faz terapia ocupacional, fisioterapia, fonoaudiologia e algumas atividades extras como música, kung fu, judô e natação.

Ele tem um atraso cognitivo que é normal, mas eu e meu marido - que é professor de educação física e inclusive tem um projeto de atividade física voltada para crianças nessa condição -, não medimos esforços para ampará-lo e ajudar a melhorar a condição dele.

É que quando um pai ou uma uma mãe percebe o encantamento que é ter um filho especial, ele muda a sua visão em relação ao mundo, pois sabe que vai fazer o melhor para aquela criança e ela irá retribuí-lo falando, correndo, andando, amando, se apaixonando e, quem sabe, casando e tendo filhos.

Christos pode ser o que ele quiser porque pode fazer exatamente tudo. Acho que ele tem um dom incomum para a música, pois só de ouvir um som, é capaz de reproduzi-lo em um instrumento.

Gosta de gaita, percussão e toca culelê. Se não for músico, pode ser presidente da república, pois como disse, o Christos pode tudo. Ele é uma criança normal, só é incomum.

Hoje, depois de ter passado tudo isso e saber o que ainda está por vir, eu choro e me emociono.
O meu sorriso é de alegria por ter conseguido amamentá-lo, de orgulho por conseguir protegê-lo e de alegria por ter sido abençoada com uma criança diferente, que me deu força para crescer como ser humano, ser mais feliz e dar importância as pequenas coisas da vida!

Só tenho que agradecer pelo meu maior tesouro, quer dizer, meus dois tesouros, minha gangue!” fonte  

Amei essa entrevista !!  Beijos  Simone Santiago Marques

terça-feira, 2 de maio de 2017

Neuroinflamação no Autismo e síndrome de Down


Encontrei esse artigo na internet , Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, mestre em nutrição humana, doutora em psicologia clínica e cultura, pós-doutora em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em Coaching e Yoga.

Achei bem interessante e compartilho com vocês .

A inflamação crônica do cérebro está associada a várias doenças neurológicas. O envelhecimento, por si só, está associado a maior vulnerabilidade de neurônios e contribui para a neuroinflamação.

A mesma parece ser um dos principais fatores de risco para doenças como Alzheimer e Parkinson (Orellana et al., 2015).

A neuroinflamação também é comum no autismo e seu controle parece beneficiar o comportamento destes indivíduos.

Um dos grandes avanços da neurociência foi a compreensão de que existe uma importante comunicação entre o sistema imune e o sistema nervoso central.

Para avaliar a neuroinflamação o tecido do cérebro (de animais) é submetido a vários tipos de análises imunohistoquímicas que avaliam marcadores de ativação da micróglia (Iba1), resposta astrocítica (GFAP), perda neuronal (NeuN or Fluorojade).

Também podem ser feitas análises de citocinas inflamatórias (TNF-alfa, interleucinas, quimiocinas, TGF-beta) (Monnet-Tschudi et al., 2011).

O TNF-alfa também pode ser analisado no plasma. Apesar de ser produzido em várias células e não só no cérebro pode indicar melhorias ou pioras em relação à neuroinflamação.

Alergias, intoxicações também podem aumentar o TNF-alfa os resultados devem ser analisados com cautela. A intoxicação por mercúrio, por exemplo, pode agravar a neuroinfmação e aumentar os níveis de TNF-alfa ( (Curtis et al., 2011).

A excreção de neurotransmissores também pode ser um dos parâmetros analisados durante a terapêutica.

Um estudo publicado em 2017 mostrou que a suplementação de Picnogenol reduziu os níveis urinários dos neurotransmissores dopamina, norepinefrina e epinefrina em pessoas com déficit de atenção (Verlaet et al., 2017).

E existem evidências de neuroinflamação nestes pacientes (Kern et al., 2015a), assim como em autistas (Kern et al., 2015b) e em indivíduos com Síndrome de Down (Wilcock & Griffin, 2013).

O picnogenol é extraído da casca do pinheiro marítimo francês. É um potente antioxidante e antiinflamatório, combatendo o estresse oxidativo em vários tecidos.

Tem sido utilizado no tratamento problemas hepáticos, asma, diabetes e na melhoria da função cognitiva (Rohdewald, 2015).

Para a redução da neuroinflamação deve-se investir na redução da inflamação de todo o corpo, começando-se pelo intestino (Daulatzai, 2014).

Assim, além do picnogenol, outros suplementos também vem sendo investigados, como curcumina, EGCG e probióticos.

A epigalocatequina galato (EGCG) do chá verde é outro composto bastante pesquisado para o alívio de diversas condições inflamatórias inclusive cerebrais (Peairs et al., 2010; Min et al., 2015).

Devido a seu potencial neuroprotetor a suplementação de EGCG vem sendo indicada por diversos pesquisadores (De la Torre et al., 2013; De la Torre et al., 2016Singh, Mandal & Khan, 2016).

Estudos mostram que o composto ativo da cúrcuma ou açafrão da terra,  a curcumina, diminui o risco de derrame cerebral e do mal de Alzheimer (Venigalla, Gyengesi & Münch, 2015). Fonte

Beijos  Simone Santiago Marques