A Fonoaudiologia e a Escola
Quando a Simone me pediu que escrevesse para o Rotina Down sobre o trabalho fonoaudiológico que desenvolvo com a Amanda e sua relação com a escola fiquei bem feliz, pois sei que a maioria dos leitores deste blog são pais em busca de informações, e não tem coisa melhor do que escrever para pessoas interessadas no assunto. Só gostaria de esclarecer que estou escrevendo sobre o que eu acredito do trabalho da fonoaudiologia com a escola.
O atendimento terapêutico domiciliar é bastante prático para a família. No entanto, o terapeuta fica isolado dos outros profissionais e de atendimentos que a criança recebe.
Apesar da família sempre relatar todos os acontecimentos, investigações e intervenções clínicas que acontecem com a criança, é importante que o terapeuta domiciliar se faça presente em outras áreas, quando houver necessidade, e principalmente quando a criança é inserida no ambiente escolar.
O contato com a escola é essencial para o trabalho fonoaudiológico e, a partir daí, forma-se uma parceria.
A escola é um espaço importante de formação do conhecimento e, paralelamente a outros espaços, é responsável pela construção progressiva do pensamento e da fala da criança. A fonoaudiologia deve compartilhar este momento, sugerindo intervenções e buscando ações integradas entre terapeuta e professor com o principal objetivo de facilitar o processo de aquisição da linguagem.
Fui muito bem recebida pela professora Claudia e pela coordenadora Sissi na escola da Amanda, onde conversamos sobre sua rotina, seu comportamento oral em sala de aula, o relacionamento com os amigos preferidos e sobre o projeto de trabalho trimestral da escola.
A partir desse contato, remanejei as estratégias, reestruturando o trabalho terapeutico, incluindo atividades alinhadas ao objetivo proposto no programa da escola, e sugerir outras estratégias e orientações específicas onde o trabalho fonoaudiológico possa ser estendido em sala de aula.
A frequência desses encontros do terapeuta com a escola vai de acordo com a necessidade que o terapeuta encontra dentro do processo terapeutico e da demanda da escola. Não há um padrão estabelecido, lembrando que uma troca regular de informações por e-mail também pode ser muito proveitosa.
Para finalizar, acredito que a escola, sem dúvida nenhuma, proporciona aos nossos pequenos um ambiente de constante aprendizado e interação social. E o quanto antes pudermos inserí-los plenamente nesse ambiente, maiores serão as oportunidades de desenvolvimento destas crianças.
Me coloco à disposição para qualquer dúvida através do email: aguidaroberta@yahoo.com.br
Um forte abraço.
Águida
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