Avaliação do 2° Trimestre da Amanda

O post de hoje vai ser sobre a avaliação deste trimestre da Amanda na escola.

A aluna Amanda, ao longo do 2° trimestre, mostrou alguns avanços significativos junto ao grupo. Atualmente, está mais próximas dos colegas, principalmente nos momentos de brincadeiras com os objetos como bolas, arcos, panos, caixas e instrumentos musicais. Durante as atividades de sala ainda permanece afastada, apesar do movimento do adulto em inseri-la no contexto.

Nas práticas de oralidade e escrita, reproduz oralmente o nome de alguns colegas e fica empolgada com as músicas cantadas durante o "Projeto Vinicius de Moraes". Ainda fala pouco, precisa da mediação de um adulto. No momento da roda da conversa seu tempo é curto.

Na linguagem matemática conquistou avanços na contagem oral até 9. Estamos trabalhando o número e sua quantidade, figuras geométricas e coleções - situações em que a aluna necessita manipular muitas vezes os objetos e imagens para estabelecer relações.

Sua coordenação motora fina está se desenvolvendo gradativamente. Para adquirir maior firmeza ao segurar o lápis, pincel e giz de cera, a professora precisa acompanhar o tempo todo seu trabalho o que contribui para que a aluna use corretamente esses materiais e que o resultado de seus registros aconteçam efetivamente.

O apoio da tutora Juliane tem sido significativo para mediar os trabalhos propostos dentro e fora da sala de aula.
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O que nós vemos em casa é que a Amanda esta mais falante, conhece e cita todas as letras, consegue identificar todos os números quando perguntamos e gosta de desenhar. Principalmente na parede.

O mais estranho para mim como pai, e acredito que deve ser para todos que participam das reuniões e que tem um filho Down, é evidenciar que por mais que seja uma escola inclusiva, que não existe nenhum preconceito dentro da sala, na hora de avaliar a Amanda o processo é diferente.

Confesso que no começo gera um certo desconforto mas depois vendo os trabalhos que desenvolve e a relação dela com os amiguinhos o incomodo passa e a sensação de estar fazendo o que for possível para que ela seja independente faz com que me sinta muito bem....

Um abraço.                Lucio Marques.